Rafaella Menezes - Chefe de Departamento de Métodos e Planejamento Operacional
Antes...
Rafa acordou com o toque do seu celular, sem abrir os olhos sua mão percorreu o criado mudo e finalmente agarrou o Smartphone, passou o dedo na tela e atendeu sem ver quem era.
- Alô - disse com a voz rouca
- Amiga, você está pronta para ir para o salão? - Uma voz estridente a fez abrir os olhos.
- Que? Pronta para que? Onde? Quando? - Se recostou na cabeceira da cama
- Como assim? A festa mais esperada do ano, flor! É a festa da Carol, como você esqueceu?
- Meu Deus, acabei de acordar, fiquei estudando até tarde ontem. Em quanto tempo você passa para me buscar?
- Em meia hora, vou buzinar e você desce, ok?
- Ok.
Rafa pulou da cama e se arrastou até o banheiro para escovar os dentes. Tinha só um ano que morava sozinha, era sustentada pelo seu pai, um oncologista de sucesso. Sempre fora muito fútil e mimada e essa situação só piorou após a morte de sua mãe, ela fora sequestrada por um grupo de tráfico de mulheres, porém tentou fugir quando chegou ao cativeiro e foi assassinada.
Seu pai era sempre muito ocupado, então ela mal o via e esse vazio de carinho foi preenchido por coisas materiais que a deixaram cada vez mais egocêntrica.
Era uma moça que chamava atenção por onde passava, não era tão alta, mas seu corpo tinha curvas de parar quarteirão. Seus cabelos iam um pouco abaixo do ombro, eram castanhos e ondulados, tinha os olhos da mãe, castanhos claros.
Após escovar os dentes foi se trocar e escolheu uma roupa leve e confortável, afinal ia passar o dia no salão se arrumando. Colocou um short branco, uma regata azul, calçou uma rasteirinha simples e foi para cozinha, foi o tempo de pegar uma maçã e escutou a buzina do carro de Sophia. A moça trancou a casa toda e voou pelo corredor até o elevador, apertando o botão de chamada repetidas vezes.
Sophia e Rafa passaram a tarde toda no salão se arrumando. A maquiagem era clara e estava com um brinco pequeno e um colar simples com pedras intercaladas nas cores branca e vermelha. O vestido era preto e ia até os joelhos, tinham a cintura marcada e calçou um scarpin preto com a sola vermelha. O tempo estava agradável, uma brisa leve soava e fazia com que a noite ficasse mais leve.
As duas chegaram e cumprimentaram todos os conhecidos, depois disso se serviram de caipirinhas e começaram a dançar como se não houvesse amanhã. Vários drinks depois, Rafa resolveu ir ao banheiro.
- Sô, vou ao banheiro, daqui a pouco volto. - Se virou e foi em direção ao banheiro.
Ela andou um pouco até que achou o banheiro, suas mãos seguraram a maçaneta da porta e ela foi surpreendida por uma mão puxando seu cotovelo. A moça quase derreteu quando viu o homem em sua frente, ele devia ter uns 1,85 m de altura, com uma barba cheia, olhos negros e profundos, cabelos castanhos e bagunçados. O homem exalava masculinidade com um terno de risca de giz preto e gravata borboleta, e ela nem se importou em olhar para ele quase o comendo, ele a puxou pela cintura e puxou o queixo dela até que seus olhares se cruzassem
- Eu fiquei te olhando a noite toda sabia? Você é a mulher mais bonita dessa festa.
- Obrigada?! - Disse atônita
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TRAFICADA
AléatoireVoltamos queridas leitoras... A mente humana é uma maquina que não para, e por esse motivo, retiramos nos livro Loucas de Amor e o reformulamos, e a partir da próxima sexta voltaremos as postagens semanais. Agora com um novo Titulo, que condiz mais...