Bônus Emi

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Emi estava em sua sala organizando uns papéis estava muito satisfeita com o trabalho de suas meninas fez bem em colocar aquelas cinco para trabalhar juntas nesse caso a tempos não tinha uma equipe tão focada como essa e se tudo caminhasse como planejado em breve a jovem Niedja faria parte desse time também, ela viu uma força na garota que ela com certeza iria usar no futuro. Tanto que já tinha concordado de a menina treinar de jiu-jitsu e também fazer aulas de pontaria no departamento onde estava a base delas. Tudo ideia de uma das garotas, Sil como sempre prestativa, a alguns dias havia ido até a sua sala para pedi que lhe arrumassem um treinador de jiu-jitsu para elas e para a menina que estava triste porque estava presa sem ter o que fazer. Emi achou a ideia ótima, pois percebera a garra e a força que Ni tem, e pode sim ser uma de suas agentes assim como Rafa, que a anos foi sua pupila, Niedja tem muito futuro em sua equipe...

O interfone tocou e Emi atendeu e era a voz de sua assistente, Giulia, que embora esteja a pouco tempo com ela, e seja muito jovem ainda, é muito prestativa. A agência tinha acertado na escolha desde que sua última assistente pediu demissão sem explicação ela procurava uma nova e essa era muito eficiente.

- Sim Giu o que foi? Eu disse que não queria ser interrompida.

- Desculpe senhora, mais o comandante Carmo Del Nero disse que precisa falar urgente com a Senhora.

- Droga essa agora! Peça para que esse infeliz espere um minuto e o mande entrar. - Emi desligou o telefone com uma certeza se o comandante Carmo estava ali, seu dia seria péssimo.

A tempos os dois viveram um romance que terminou assim que foi nomeada para se torna comandante assim como ele. Carmo Del Nero é um homem lindo charmoso, mas é daqueles que acham que mulher pode fazer o que quiser, desde que suas carreiras não se igualem a do seu parceiro e a falta de apoio dele foi o que fez com que seu relacionamento acabasse. Hoje eles são comandantes em bases diferentes mais estão empatados quando o assunto é eficiência e quis o destino que trabalhassem juntos nesse caso, e Emi tem que admitir a ajuda dos agentes comandados por ele está sendo de grande valia.

- Bom dia comandante, não atrapalho seu trabalho, não é? - Disse Carmo com um sorrisinho no rosto, que Emi conhecia bem, ele estava aprontando ou iria aprontar.

- O que aconteceu para vim a minha sala?

- Nada senti, saudade e pensei já que estamos trabalhando juntos e nossos meninos e meninas estão se dando tão bem, a julgar pelo temperamento de cada um principalmente daquela baixinha atrevida, como é mesmo o nome dela?

- May, o nome da agente é May, e ela não é atrevida, é decidida, mas não foi para falar das "Minhas" garotas que veio aqui. O que você quer comandante?

- Bandeira branca minha doce Emi.

- Não me chama assim. - Disse Emi agora nervosa com o rumo que a conversa ia.

- Porque não?! Lembro que adorava quando eu te chamava assim, lembro como ficava toda derretida quando falava em meio as suas pernas o quanto doce você estava. -

Falava Carmo deixando a comandante agora vermelha de vergonha com as lembranças, enquanto dava a volta na mesa se aproximando pelas costas puxando o cabelo dela para o lado, deixando à mostra o pescoço, onde depositou um beijo que fez a comandante se arrepiar e o bico do seu peito ficar duro a denunciando da falta que sentia daquele toque.

Emi se levantou bruscamente tentando disfarça o desejo que ela sentia mais pelo olhar que ele estava dando a ela, estava falhando desgraçadamente, e se ela não o parasse agora com certeza essa conversa terminaria com ele enterrado entre suas pernas, em cima de sua mesa, e ela não queria que isso acontecesse estava bem, a anos que o que eles tinham havia terminado e porque diabos ele estava a torturar desse jeito.

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