Capítulo 24

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Dias antes:Ramon estava cansado, precisava relaxar e para ele não havia algo melhor do que sexo para efeito total, mas sua Lê não parecia disposta a sequer conversar com ele, quem dera algo mais. Após a confusão no bar com Duart, ainda sentia-se enciumado, até mesmo porque Letícia, apesar de cuidar dele, deu-lhe uma baita bronca e não o deixou dar um chega pra lá honrado no desgraçado como ele bem merecia, de certo que pode descontar parte de sua raiva aquela noite, mas não foi o suficiente, não para ele. Antes ela ficou possessa, será que ainda o defenderia? - pensou.Ultimamente a casa virou um inferno. Todos estavam de mau humor, e sempre falavam que era culpa da nova hóspede.Ele andou observando a Pris e percebeu que tinha algo estranho, e decidiu por observá-la com mais afinco.
Como ele não podia e nem queria sair na noite à caça, pensou que seria melhor gastar sua energia e frustração na academia, uma boa dose de exercícios o deixaria aliviado, pelo menos por um tempo.


Após duas horas de exercícios ele estava suado e cansado, mas não conseguiu diminuir a sua líbido, as imagens de sua Lê quase se entregando a ele no quarto, não saiam de sua cabeça...

- PORRA!!! - ele gritou dando um soco bem forte no saco de pancadas.

- Nossa, que força! - disse Pris.

- O que você faz aqui? - perguntou ele de mau humor.

- Eu estava passando e ouvi o barulho, então resolvi dar uma olhada... você é bem forte - ela fala passando a mão no braço dele.
Ele segue a mão dela com os olhos, e engole em seco. A excitação dele estava a flor da pele, mas já tinha percebido que ela era perigosa, deixando uma nota mental sobre a coragem de alguém que por entendimento da situação deveria ser extremamente temerosa, talvez fosse o momento de usar de subterfúgios para descobrir qual era a dela.


- Você não deveria estar aqui, principalmente provocando um homem como eu...

- Por quê? O que faria comigo?- Não sou um homem romântico, sou bruto, gosto de foder duro, não tenho paciência para preliminares, gosto de sexo selvagem e definitivamente você... - ele passou o indicador no decote dela - está fora de cogitação...
- E se eu gostar de sexo selvagem?Ele a observou por uns segundos, constatou que de fato não era quem interpretava, "a inocente", avaliou se deveria usar todos os meios e não viu outro jeito, teria que jogar na mesma moeda, e então tomou a boca dela num beijo agressivo, a erguendo do chão e como ela estava de saia, envolveu a cintura dele com as pernas.Ele a empurrou contra a parede, não foi gentil, pegou as mãos dela e prendeu acima da cabeça, esfregou sua ereção nela, mordeu seu ombro, mostrando quem mandava. Tinha que manter o controle.


Ela só gemia e se contorcia sob ele, estava molhada, pois adorava quando os caras eram mais brutos.
Ele levou a mão até sua entrada, sentiu o quanto estava molhada, puxou sua calcinha pro lado, colocou dois dedos e começou a bombear.

Ela não durou muito e gozou enlouquecida em seus dedos.Ele soltou as mãos dela e tapou sua boca, para que ninguém ouvisse o grito que ela deu.Quando ela parou de tremer, a pôs no chão, pegou uma toalha, limpou as mãos e foi saindo.


- O quê significa isso?

- Significa que eu dei a você o que queria, e é somente isso o que eu posso te dar, nada além disso...

- Você não pode, não quer ou é frouxo mesmo? - ela o desafiou.

Ele se aproximou de forma ameaçadora, apoiou as mãos na parede ao lado de sua cabeça e disse.

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