A italiana.

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⇒ Sabiam que nesse link aqui: http://animalinstinctbook.tumblr.com/personagens, vocês podem ver como cada personagem é (Qual o faceclaim deles etc)? Pois é, deem uma conferida lá :) E boa leitura! Ps: Quero agradecer pelos comentários/votos/views/tudo, vocês são MUITO sensacionais e fico muito grata pelo carinho! <3 PS: Ainda tem uns 8 capítulos para acabar haha ACALMEM-SE que ainda não acabou haha 

 

Arrumou-se e foi até o balcão da recepção. Não buscou por Rosetta, queria apenas uma indicação de onde poderia encher a cara sem se preocupar muito. Não esperou que a mesma aparecesse um tempo depois, disposta para ajudá-lo. Não era ela que havia saído aquele dia de manhã sem deixar nem ao menos um recado? Uma semana havia se passado desde a noite em que dormiram juntos e desde então não havia trocado uma palavra com ela.

- Você sabe onde tem um bar aqui?

- A gente pode ir no bar que tem aqui perto, o que você acha?

- A gente? - Elliot indagou. Estava curioso, pois achava que ela não tinha qualquer interesse nele. - Eu meio que... Queria ir sozinho.

- Ah... Está bem então. 

- Você achou que...?

- Bom, acho melhor meu pai ajudá-lo. Ele entende melhor sobre os bares daqui do que eu.

Rosetta saiu com uma cara emburrada e deixou Elliot ali, conversando com o dono do hotel. O pai da jovem se chamava Antonio Bartolomei, herdou o hotel do pai e pensa em futuramente deixá-lo sob os cuidados de Rosetta, isso se ela se tornar alguém responsável até o seu falecimento, o que infelizmente duvida muito. Era um homem de cabelos grisalhos, em seus quarenta anos.  Quando era jovem, costumava ser o galã da turma, porém ao perder a sua esposa, também mãe de Rosetta, todo o seu interesse em conquistar mulheres e ser um eterno romântico e galanteador acabou. Criou a garota praticamente sozinho, já que a mulher faleceu quando Rosetta tinha apenas três anos de idade.

- Você pode tentar o perto daqui, minha filha não te disse isso?

- Ela disse, mas... Deixa para lá, acho que eu vou mesmo para lá. 

- Por que você veio para a Itália, Elliot? Desde que se hospedou aqui nunca falamos sobre isso.

- Eu... Eu acabei me envolvendo com duas pessoas, e as coisas saíram um pouco do controle.

- Relacionamentos são complicados. Deixe-me lhe contar uma história, Elliot. Antes de ser apenas eu e Rosetta, havia a mãe dela. A mulher mais linda que eu já havia visto em toda a minha vida. Mas ela se foi rápido demais, e depois disso... Bem, não vejo mais o porquê de estar com alguém.

- Já tentou se relacionar com outra pessoa?

- Qualquer outra pessoa não seria ela, Elliot. E por mais que eu pense que as pessoas são todas diferentes e que essa é a magia da coisa... Sabe?

- Sei. E é por isso que eu estou aqui. Preciso conhecer pessoas novas.

- Minha filha, ela... Ela andou falando bastante de você. Tem se falado?

- Não. Acha que devo chamá-la para sair?

Antonio assentiu com a cabeça e colocou a mão no ombro de Elliot, dando-lhe tapinhas depois. O homem queria que sua filha entrasse nos trilhos o mais rápido o possível, e talvez Elliot fosse o melhor caminho para isso. Achou que ele era um homem responsável e que colocaria algum sentido na cabeça de sua filha, o que não aconteceria realmente caso ficassem juntos de fato, porém ele nem imaginava isso. 

- Rosetta, posso falar com você? - A achou do lado de fora do hotel, fumando um cigarro.

- O que você quer? - Um tom áspero se encontrava em sua voz.

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