Não, não tenho crush. To de coração partido por que separei Mia e Peter. Me sinto uma pessoa... horrível... sem coração, um monstro. Uma pessoa desalmada. Ao escrever esse capítulo, incorporei Mia. O interessante é que não tivemos nenhum P.O.V. do Peter nesse capítulo e eu achei que até ficou bom. Foi melhor assim, sofremos menos com isso. Descrevi a dor de apenas uma personagem não dos dois e eu teria chorado muito se tivesse descrito o ponto de vista do Peter. Continuando, senti tudo que Mia sentiu. Quando ela conversou com a Kate no aeroporto senti a necessidade de esconder um segredo. Quando ela entrou na mansão de Krys e Jay me vi impressionada com o que consegui imaginar ao escrever aquilo (e me senti pobre, fala sério, uma casa com elevador!). Quando Mia e Peter ficaram sozinhos pela primeira vez nesse capítulo, senti um friozinho agradável na barriga, e eu sei o que era: Peter, de alguma forma, estava comigo.Eu o amo, eu amo todos os personagens que crio. Até mesmo as vadias como Tracy. No momento que ela morrer sentirei uma dorzinha e depois um alívio. Amo as crianças que coloco nas minhas histórias, amo as brincadeiras que meus personagens fazem amo tudo neles.
Mas quando Mia viu a foto deles juntos, aquele presente de Natal que ela sempre lembra antes de dormir, fiquei triste. Odiei ter que escrever uma parte bonita para ser destruída com outra foto. E um textinho tão fofo (que não foi eu quem fez, minha prima que achou na internet) não adiantou de nada quando ela recebeu aquela foto idiota. E quando chegou o momento final: quando ela vê a foto e decidiu fugir. Foi aí que me vi nessa história toda. Mas isso é algo que vamos deixar para depois (mas não pensem que vi uma foto do meu namorado com outra e saí do país por que isso nunca aconteceu!)
No final de tudo, vi que baseei as experiências de vida deles nas minhas experiências pessoais. Antes que perguntem "você já se apaixonou por um professor?" Eu vou dizer: experiências pessoas muito diferentes disso. Não passa nem perto de me apaixonar por um professor. Ou por uma professora. Antes que vocês pensem que essa possibilidade seja possível na minha vida.
Voltando a minha triste "depressão", quando Mia diz "já fui abandonada, não vou deixar isso acontecer de novo" simbolizei todos que já sofreram com alguma rejeição ou abandono e fogem da pessoas com medo de acontecer de novo.
Agora chega de tristeza!
Vamos animar isso aqui!Agradeço primeiramente a Deus por ter me dado criatividade. Agradeço a meus pais por me apoiarem (mesmo que eu não queira que eles leiam agora minhas histórias). Agradeço ao meu irmão mais velho por me tirar do tédio e ser alguém que todos precisam ter em suas vidas. E por incrível que pareça, agradeço ao meu irmão mais novo. Não sei pelo que, já que ele não me ajudou em nada, nem mesmo na hora de criar Thomas. Aliás, agradeço a um garotinho que eu acho que se chama Pedro. Não lembro o nome dele. Ele foi apadrinhado pela minha tia e depois adotado por um casal. Sem esse menino, eu não teria feito Thomas. Que é 100% baseado nele.
Já agradeci a Deus e minha família, agora, vamos a bagunça.
IMPORTANTE: a ordem dos nomes não define quem eu mais amo.
Anne: obrigada por ser nossa baixinha preferida! Não sei quem aqui baseei em você, só sei que você me deixa para cima o suficiente quando preciso. Obrigada por tudo. Tudo mesmo. Você é uma pessoa maravilhosa. Uma pessoa maravilhosa que vai colocar ritmo em muitas de minhas músicas!
Beatriz: minha ogra! Espero que você não comente "quer me fazer chorar?" mas o teclado é seu, comente o que quiser. Obrigada por ter piadas divertidas e por estar todas as madrugadas preparada para conversar. Mesmo que não esteja me esperando, você sempre está ali.
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New Life, New Love
RomancePeter Evans: professor de Inglês. Viúvo. Peter vai para Seattle recomeçar sua vida sem imaginar que poderia se apaixonar por uma de suas alunas. Amélia Kassey: 17 anos, estudante da Van Creveld High School. Tímida e muito sensível, porém, difícil d...