Capítulo 19

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Peter Evans' Pov

Agosto chegou rápido. Mia e eu continuamos nos encontrando escondido.

É onze e quarenta e cinco da noite. Estamos nos preparando para sair de novo. Quando todas as luzes estiverem apagadas, sairemos.

Já era um pouco mais de meia noite quando recebi uma mensagem.

"O que é mais importante, Amelia ou seu emprego?"

Franzi o cenho depois de ler. Que tipo de pessoa enviaria uma mensagem assim? Ah, claro... Mattias Johnson. Ele nos viu juntos, claro que faria uma pergunta assim. A pergunta ideal é: como ele conseguiu meu número?

Amelia não o daria meu número. Então quem deu?

Resolvi deixar esse pensamento de lado e como percebi que já estava na hora de encontrar Mia, saí.

- Oi! - Amelia se aproximou de mim e me beijou.

- Mia, você iria ficar brava se eu quisesse ir na cabana do Mattias de novo?

- Que tipo de pergunta é essa Peter Evans?! - não segurei a risada. Eu nunca tinha visto Amélia irritada antes. O.K., a pergunta foi idiota, mas ela ficou maravilhosamente linda irritada.

Começamos a andar para trás das casas, onde não havia janelas.

- Se eu soubesse que você ficaria tão fofa desse jeito, eu teria feito essa pergunta antes.

Continuamos nos distanciando.
A face dela enrubesceu. Mia estava de braços cruzados a baixo dos seios, o que automaticamente me fazia querer olhar aquela região.

Coloquei minhas mãos em seus braços e a fiz me abraçar. Ela hesitou um pouco no início, mas cedeu.

- Por que quer ir lá? - o tom de sua voz era baixo e suave. Quase não parecia que ficou brava comigo.

- Ah, só queria terminar aquela briga.

- Mas você não precisa fazer isso. Mattias está na cabana dele babando enquanto dorme, não nos preocupemos com isso.

- Babando enquanto dorme? - ri. - O que é isso?

- Ele baba quando dorme. Nas aulas de ciências e história ele sempre dormia. Mas vamos parar de falar dele.

- Como preferir.

Por alguns minutos, apenas nos beijamos. Então, Mia me parou.

- Peter, já é agosto. Daqui a pouco as férias acabam e...

- Shhhh... Não precisamos pensar nisso agora.

Coloquei a mão em sua nuca e a puxei para mais um beijo.

Nesse momento, estávamos sentados numa pedra, um pouco longe de casa. Mas de onde estávamos, dava para ouvir o mar e se fosse de dia, daria para vê-lo com nitidez.

Quando paramos de novo, Mia pegou uma toalha em sua bolsa de praia e estendeu sobre a areia. Nos sentamos ali e continuamos nosso momento.

Minha mão direita passou pela cintura dela e a trouxe para mais perto de mim. Minha mão esquerda estava de baixo de sua blusa branca transparente, a mesma estava aberta.

Enquanto descia os beijos para seu pescoço, Mia estava abrindo minha camisa.

Eu tirei a blusa transparente dela. Foi quando a mulher a minha frente me parou.

- Me prometa que quando voltarmos para Seattle, não irá me ver como uma estranha.

- Eu nunca faria isso, nem em Seattle, nem aqui, nem em lugar nenhum.

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