Um sentimento novo...

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Felipe

Nós nos olhamos por poucos segundos, e apenas isso foi o suficiente para me acender.

Enquanto eu almoçava o assunto da mesa ficava cada vez mais chamo minha mãe só falava de ter netos e do dia da cerimônia.
Júlia parecia estar com a cabeça longe, e Felipe estava com a cabeça mais longe ainda.

- Boa tarde. Kátia chega na cozinha ainda sonolenta.

- Ela irá me pagar por ontem!
Faço a nota mental de conversar com ela assim que acabar o almoço.

Ela senta ao meu lado dando um sorriso inocente como se nada tivesse acontecendo, O que me deixa ainda mais irritado.
Devolvo outro sorriso e me aproximo dela.

- Depois vamos conversar.
- Você me deve uma explicação.

Sussurro em seu ouvido e rapidamente ela fica estatística, pensando no quer falar para mim.
Ela solta um longo suspiro e logo dona Ângela fala:

- Isso é hora de acordar minha filha!?
Lanço meu olhar mais reprovador em sua direção tentando avisa lá que não é momento para isso.

- Deixe a menina, mãe!
Igor toma a frente e responde a sua pergunta.

Minha mãe solta um riso e desvia o assunto entendendo o recado.
Afinal ninguém nessa mesa queria que Júlia pensasse que nossa família só tem bêbados.
Apesar que depois de ontem Tenho certeza que ela sabe disso.

Termino o almoço e me retiro, logo que subo as escadas Kátia vem atrás de mim.

- Podemos conversa agora?

- Podemos sim. Venha!

Ela me segue até meu quarto.
Permito que ela entre, e assim que passo tranco a porta atrás de mim.

- Vamos falar sobre ontem.

- Sobre ontem?
- Oque tem ontem?

- Há então você não se lembra?

- Na verdade não!
- Eu vim para conversamos como eu tinha prometido, mas o assunto não é esse.

- Não é só disso que quero falar!

- Bom então diga o que você quer.

- Onde você esteve ontem Afinal!

- Eu lhe disse que ia a uma festa.
Não disse!

- E precisava beber tanto a ponto de vomitar a casa toda!

- Eu vomitei!??

- Sim, e fui eu que limpei tudo!
Para poupar você de confusão.

- Não pedi para você MS ajudar!
Ela dá de ombros e meu sangue sobe ainda mais.
Na verdade nem precisava dessa briga, mas eu estava surtando com tudo ao meu redor.

- Custa você ter só um pouquinho de juízo, menina!
Falo mais calmo.

- Felipe você já chegou bêbado em casa tantas vezes!
Que moral você tem?!!

Solto um longo suspiro.

- Senhor! Me dê paciência!

Ela se levanta, indo até a porta.
Seguro o seu braço antes que saia.

- Onde pensa que vai? Mocinha?

- Quando você estiver mais calmo conversamos.

Kátia sai do meu aperto aparentemente brava e some da minha visão.

- Mais o que eu fiz?
Me pergunto, Afinal só pedi para ela ter juízo.

Saio do quarto indo em direção a sala pois acabo de lembrar que hoje vou buscar meu carro..

Assim que pego meu carro, volto para casa e confiro se tudo está em ordem nele.
No caminho da volta decido parar na casa de um amigo Marcos.

Chego em sua porta e rapidamente ele me atende.

- Felipe!
- Quanto tempo.
Ele ri de sua piada e me abraça.

E realmente faz muito tempo que eu não venho visitá lo.

Adentramos em sua casa ele me serve uma cerveja. Iniciamos uma conversa sobre amenidades e logo depois ele pergunta:

- Então oque houve?
Ele pergunta.

- Precisava de um amigo para sair amanhã.
- O que acha.

Minha cabeça estava cheia ultimamente e fazia umas duas semanas que não ia a um festinha, apesar do trabalho Intenso no hospital, a carga horária não era muita e por isso sempre eu escapava para festas, e esse tempinho sem já estava fazendo um estrago.

- Bom eu tenho uma festinha para ir amanhã.
- Vamos?

Ele pergunta já sabendo minha resposta, Marcos sempre me Acompanha nas melhores festas e dessa vez não seria diferente.

- Vamos sim.
- Com certeza

Dou um sorriso largo e ele me Acompanha.

- Mas sua namorada vai deixar você ir?
Pergunto sendo irônico, pois sei que ele terminou semana passada.

- Você sabe muito bem.
- Que tudo acabou.

Nos entramos nesse assunto de "namoradas" e vejo que meu amigo ainda sofre com o término.
Mesmo assim ele não abre mão de uma festa.

Depois de muito papo. Olho no relógio e já são 18:30 e me lembro de Amanda de quem agora recordo bem o nome
Me levanto se despedindo.
E indo para casa me arrumar.

São exatamente 20:00 horas e Bato freneticamente na porta de seu apartamento.
O porteiro assim que me viu me deixou entrar, já se acostumou com minhas visitas por aqui.

Coloquei um traje simples para vê lá,
Nada demais apenas uma calça jeans escura e uma camiseta vermelha.

- está Ótimo. Penso. Enquanto ela aparece na porta.

Seus cabelos loiros estão enrolados, seus olhos estão Intensos, Parece que passou horas se produzindo.
E seu vestido lhe ajusta bem o corpo.

- Vestido. Ótimo assim é fácil tirar.
Falo para mim mesmo.

- Boa noite Felipe. Ela diz enquanto me convida para entrar.

- Boa noite Amanda. Digo e passo por ela deixando um beijo extenso em sua bochecha.

E mais uma noite se inícia....