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Felipe





Saímos da garagem e estamos na frente de casa já é de madrugada e uma chuva começa a cair.

- É melhor entrarmos.
- A chuva vai piorar.

- Claro que não! Ela diz e a olho colocando minha atenção sobre ela.
- Eu quero aproveitar essa chuva.
Ela dá um sorriso e eu digo que é o mais divino que vi até agora.

- Como assim aproveitar. Pergunto me divertindo com seu rosto animado com a chuva parece que de mulher ela virou criança.

Solto uma gargalhada com meus pensamentos, e ela me olha sem entender.

- Vamos. Ela diz se esperar por resposta. Simplesmente me puxa para a chuva que agora está ainda mais forte.

Os pingos que sobre mim chega a doer, e Júlia parece se diverti. Literalmente como criança. Ela corre e balança seus cabelos encharcados, como se sentisse livre.
Fico estático observando seus movimentos até ela vim perto de mim depositando um beijo em minha boca sem nenhum tipo de aviso. O beijo na chuva traz sensações que eu não sei bem descrever.

Eu a retribui colocando minhas mãos em sua cintura, aprofundando o beijo.
E uma felicidade acompanhada de tranquilidade me enchem naquele momento.
Quando ela separa sua boca da minha.


- Por que parou o beijo? Pergunto indignado.


- Não quero mais. Ela diz parecendo ainda mais criança.


- Mas eu quero.


Ela sorri maliciosamente, e começa a correr na chuva, logo entendo o recado e início uma corrida atrás dela.

Júlia corre ainda mais pelas ruas desertas e sua risada pode ser ouvida de longe. Estamos tão felizes e como se nada realmente importasse naquele momento.

Quando finalmente estou prestes a alcança lá, ela escorrega e vai para o chão.

Me aproximo rapidamente.

- Está tudo bem??
- Se machucou??

Ela olha para mim e começar a rir, o som de sua risada é tão lindo e contagioso que resolvo rir com ela.

A ajudo se levantar e a coloco em meus braços a levando para casa.

- Está tarde mocinha.
- Você precisa dormi.

Levo ela para dentro de casa tentando evitar o barulho. Subimos as escadas com pressa indo direto para meu quarto.

Assim que chegamos vejo que o relógio marca exatamente 4:00 horas da manhã, o tempo passou voando e me lembro que amanhã trabalho.

De repente Júlia vem até mim e me dá um beijo se despedindo.

- Boa noite.

- Onde pensa que vai assim??
Pergunto.

- Para o quarto de Igor claro.

- Você primeiro precisa de um banho.

- Eu tomo no quarto dele.

- É melhor você tomar aqui.
- Vai que ele acorde.

- Então você acha melhor que eu tome banho aqui.
- No seu quarto.

- Isso mesmo.

Ela sorri ao ver me segundas intenções, então começa a tirar a roupa e corre para o banheiro deixando a porta aberta.

- É eu acho que também vou tomar o meu banho.

Digo tirando minhas roupas e entrando na água morna com ela, iniciando mais um beijo.

- Você nunca cansa!
Ela diz entre o beijo.

- Nunca.
Digo


E vamos dando continuação ao "banho"....

Um sentimento novo...Onde histórias criam vida. Descubra agora