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Felipe





Amanheceu, minha cabeça latejava de dor, eu ainda pensava vagamente em tudo que estava acontecendo, ainda procurando por respostas.

Me levanto indo em direção ao banheiro,  para tomar um banho frio, deixo uma roupa simples  separada, e adentro na água gelada,  a água escorrendo pelo meu corpo chega a causar dor mas também causa certo alívio dentro de mim. Trazendo um pouco da paz que necessito.

Após termina de me vestir, suspiro aliviado, lembrando que hoje não irei trabalhar pela parte da manhã.
Desso para tomar um bom café forte.
E encontro todos a mesa. Até Júlia está ali, seus olhos azuis da cor do mar me encontra, e ficamos nos encarando por um tempo. Quebro nossa troca de olhares me sentando a mesa, Kátia está a minha frente. Me lembro de tudo que ela disse, solto um longo suspiro, tentando pensar em como irei ajuda lá a falar com nossos Pais.
É claro que ela não deve muitas satisfações, afinal é uma adulta pode fazer o que achar melhor. Mas nesse caso ela está morando com nossos pais, assim como eu, e acho que devemos satisfações.
A mesa está silenciosa, todos tomam seu café quietos o clima está tenso e eu nem sei o porque.

Estou perdido em meus desvaneios, quando derepente sinto algo queimar em minhas pernas volto meus olhos e vejo que é café, e logo que foi Ana que o derrubou sobre mim.

- Meu Deus!
- Preste mais atenção no que faz!!

Ela estava branca como gesso, totalmente nervosa, e o café ainda ardia, enquanto ela rapidamente pegou um pano e começou a limpeza.

- Me Desculpe.

Foi só o que ela disse, me levantei abruptamente, olhando todos, que pareciam distantes dali como se nada tivesse acontecido.

- Limpe tudo Ana!
Escuto a voz de minha mãe.

- Eu peço licença.
Digo e saio, por um momento penso que a empregada fez de propósito, mas Afasto isso da minha cabeça.




Troço minhas roupas e pego a chave indo em direção ao carro.
Assim que Saio do quarto, me deparo com Júlia. E por um momento eu perco o fôlego, Ela é linda e Hoje de encontrava com uma saia preta e uma regata branca, algo tão simples mais que a deixa ainda mais exuberante.


- Bom dia Felipe.
Ela sorri de forma graciosa.

- Bom dia.
Vou em sua direção, e envolvo sua cintura, meu nariz vai para seu cabelo e sinto o doce cheiro de seu perfume.
Ela fica inerte ao meu toque, parece querer aprecia ló.  A solto dando um sorriso de canto e desso as escadas, sumindo dali antes de fazer qualquer besteira.

Entro no carro indo rumo, ao apartamento que quero comprar, não vejo a hora de sair da casa dos meus pais.
O apartamento é distante, não o queria perto da casa deles, Chego pronto para fechar negócios, esse apartamento será ótimo.
Ele é amplo, e aconchegante, com um visual moderno, tudo que eu preciso afinal já está mais do que na hora de sair da casa dos meus pais.
Decido que ficarei com esse mesmo, e começo a acertar a coisas para me mudar o mais rápido possível.


Quando estou saindo para entrar no carro a encontro. Amanda está do outro lado da rua e vem e minha direção as pressas. Droga!!
Espero até que chegue e a comprimento.

- Bom dia, Amanda.

- Bom dia Felipe.
- Eai como está indo.


- Estou bem, obrigado.

- Bom, então...
- Eu já vou indo

- Certo.
Ela parecia nervosa, logo ela sempre tão autoritária, segura de si.

- Certo.
Ela veio até mim me dando um selinho, totalmente desinibida.


- Me liga viu. Para marcamos algo.


- Certo vou ligar, assim que tiver um tempo.
- Tchau Amanda.


Entrei no carro, e dirigi o mais rápido possível para casa, eu precisava me apressar para o trabalho.

Cheguei, me troquei, e sai as pressas para o serviço.






Júlia






Após avistar Felipe no corredor, e sentir minhas pernas bambas, vou até Igor, que. Me recebe com um beijo.

- Igor, quero te perguntar algo.

- Diga, meu amor.

- Bom, você já falou com seu pai, sobre eu  trabalhar com vocês?

- Bem Júlia na verdade ainda não.
- Ele está um pouco atarefado.

- Entendo.

- Mas não se preocupe, logo eu falo.
- Tudo bem?

- Tudo bem.
Ele deposita um beijo em minha testa, e sai pela porta indo trabalhar.

Fiquei pensando nesse assunto, eu realmente quero começar a trabalhar, e não me falta oportunidades.



A manhã passa voando, e ajudo Ângela a fazer o almoço. Ela como sempre pergunta vários detalhes sobre o casamento, tento me controlar ao máximo para não perder a paciência.

- Está tudo correndo bem Ângela.
- Não se preocupe.

Digo por fim cansada desse assunto.

- Não sei como você consegue ser tão calma, Júlia.
- Quando eu fui preparar meu casamento, quase fiquei louca.

- Com todo respeito. Eu sei bem o quero Ângela, E por isso não há motivos para me preocupar.

Ela me lançou um olhar ameaçador, mas ficou em silêncio por longos minutos, e só mais tarde resolveu desvia totalmente a conversa para outro tema. Eu fiquei grata por isso.
O casamento ainda não estava tão próximo assim, não havia motivos para desespero.







Bom pelo menos era oque eu pensava....

Um sentimento novo...Onde histórias criam vida. Descubra agora