Um sentimento novo...

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Júlia

- Ajude a tirar os sapatos.
Ele diz autoritário e faço oque ele pede rapidamente.

- Você leva jeito.
Ele fala, enquanto tira a blusa dela.

- É experiência.

Ele dá um riso lindo, e fico boba o observando.

- Vamos, Kátia você precisa de um banho, minha querida.

Ele a leva em direção ao banheiro e vou atrás.

- Você não vai tirar as peças íntimas dela? Pergunto atrevida.

- Não é preciso.

Ele molha a nuca dela e isso faz ela querer vomitar, afinal ainda não tinha o feito.

Ela foi ao vaso e jogou tudo para fora, Felipe segurava seus cabelos, e le dava apoio.
Eu fiquei de canto vendo tudo, Felipe parecia ser o único que se importa com a Kátia.

Quando ela terminou liguei o chuveiro, frio e juntos a colocamos na água, não houve reclamações. Fomos rápidos, logo colocamos um roupão nela e a deitamos, foi questão de minutos para ela entrar em um sono profundo.

-  A Kátia sempre dando problemas.
- É uma mulher, mas ainda age como uma adolescente, imatura.

- Entendo ela, as vezes faço o mesmo.

- É eu bem sei.

Me lembro do dia que precisei de Felipe quando estive bêbada, e sinto minhas bochechas queimar por aquilo.

- Obrigado.
- Pela ajuda.

- Sem problemas.

- Ela sempre faz isso?

- Bom ultimamente virou rotina.
- Ela está com problemas e por isso bebe sempre.

- Entendo.
- E essa decoração, pensei que ela gostasse de algo diferente.

Digo olhando o quarto ao meu redor.

- É você não a conhece, mesmo.

- De certo que não, mesmo.

Dou  um riso sem graça e vou em direção a porta.

- Vamos deixa lá dormi.

- Bom eu sempre gosto de velar o sono  dela, mas por hoje sem problemas.

Rio, sua ironia é visível, ele também e o som e doce e agradável. Até ele se aproximar demais, e começar a me encarar, seu olhar intenso me deixa desnorteada, e perdida. E sempre difícil ter Felipe tão perto.

- Onde está o noivo.
- Júlia.

Fico quieta, ele avança e sua vai para minha cintura, ele sempre faz isso mas acho que nunca vou me acostumar.

- Foi aos negócios.
É só o que consigo dizer.

- Meu Deus como pode ele deixar você sozinha.
Ele fecha a porta do quarto da irmã, e estamos  no corredor, são segundos para ele me impressar na parede e atacar minha boca sem aviso prévio.

Um sentimento novo me invadiu naquele momento...