Tudo quando bem
Em mim é sujeito
À súbita tristeza
Que (sempre) me rói o peitoTudo quando bem
Logo é só poeira
Bobeira de um garoto
Que mal sabe o que é respeitoTudo quando bem
Em mim é só agonia
Desatino de uma juventude confusa
Furta cor que arde com renúnciaTudo quando bem
Em meu coração se revira
Se esconde à deriva
E procura o imperfeitoTudo quando bem
Foge ao que primeiro que vier
Se enterra e me soterra
Me mata como pode.