Décimo segundo dia

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Amanda narrando

Eu estava muito preocupada com meu irmão, e tava com uma vontade insana de matar aquele garoto, aquele lindo par de olhos azuis que fez uma merda gigantesca. Não sei o que ta acontecendo comigo, depois dele ter me ajudado com a cadeira outro dia, os olhos dele não sai dos meus pensamentos, eu sei que e errado, eu pensar em outro quando eu deveria estar pensando no meu namorado, mas aqueles olhos azuis me encantou demais, não só os olhos mais o sorriso também.

Eu sei que tenho que parar de pensar assim, tirar isso de mim, mas quando tento ai lembro mais daquele imbecil, mas calma eu não sou louca para trocar um amor por uma aventura sem importância inútil. Eu ainda sou apaixonada pelo Gabriel, mas sei lá o que aconteceu comigo, e como se os olhos daquele garoto tivesse um tipo de feitiço, que não me fazia esquece-los.

Iria visitar meu irmão no hospital, mas tenho certeza que ele está em boas mãos. Finalmente esses dois fizeram as pazes, eu não estava mais aguentando, os dois se remoendo pelos cantos, porque tava com saudade mais o orgulho não deixava tomar um atitude. Pela primeira vez meu irmão esta apaixonado de verdade, isso para mim soa muito estranho, nunca pensei que isso poderia acontecer, ele não era disso, mas e como dizem, as pessoas mudam!

Levantei exatamente as 10:00 horas da manhã, fiz minha higiene, e vestir um vestido floral, com minhas chinelas mesmo, fiz um coque frouxo e sai em direção ao elevador, que quando abriu o par de olhos azuis com o nome de Paulo estava no mesmo, revirei os olhos instantaneamente, entrei no mesmo, cruzando os braços na altura dos meus seios. Eu tava tentando não olhar para ele, mas eu juro que tava se tornando impossível, principalmente quando ele deu um sorrisinho de lado que mata qualquer menininha hipócrita, o elevador não colaborava nem um pouco.

Paulo- Ei gatinha, eu não mordo não viu! Falou com aquele sorriso de safado.

Amanda- E mesmo ? Pena que eu não te perguntei. Não costumo ser arrogante, mas ele ter falado comigo já me tirou a paciência.

Paulo- Ta estressadinha gatinha ? Por causa da surra que eu dei naquele seu amiguinho ? O encarei no mesmo instante, o mesmo estava com um sorriso sacana no rosto.

Amanda- Primeiro eu tenho nome, e segundo ele não e só meu amiguinho mas também e meu irmão. Ele estava se aproximando de mim.-E terceiro por favor mantenha distância de mim, eu agradeço também se você fizer o favor de não trocar palavra comigo. 

Paulo- Eu sei que não e isso que você quer gatinha. Disse ele se aproximando de novo de mim, finalmente o elevador abriu.

Amanda- Vai se foder garoto! Revirei os olhos e sai dali.

Que menino babaca, eu tava com uma vontade de tacar a mão na cara dele, me segurei ao máximo pra não fazer isso. Peguei somente uma maçã, eu não tava com tanta fome assim, Gabriel ate estranhou isso porque sou de comer bastante no café da manhã, eu queria falar pra ele sobre o acontecido no elevador, mas achei melhor ficar caladinha ate porque poderia acontecer outra confusão e talvez bem pior do que a de ontem, em plena terça-feira eu já tinha estourado todos os limites da minha paciência somente em 2 minutos de conversa com aquele babaca.

A galera tava toda na piscina mas não tava com a mínima vontade de ir, então fui me trancar dentro do quarto. Passei o dia deitada, e vez ou outra me pegava sorrindo ao lembrar daquele par de olhos azuis, não consigo entender o por que dele não sair da minha cabeça, eu não o conheço, ele fez mal ao meu irmão, então por que eu tava pensando tanto nele, por que ele não sai dos meus pensamentos, eu já tava quase para me matar ali de tantos pensamentos, ate alguém bater na porta do quarto.

Amanda- Quem e? falei levantando e ajeitando o vestido.

Henrique- Mandi sua linda, abre aqui! Abrir a porta, e ele logo me abraçou.

Kiss Me ?Onde histórias criam vida. Descubra agora