Capitulo 6

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Quando entrei dei de cara com Nick.

— Como foi sua noite?

— Ótima, a cama do Caio é muito confortável. — tentei passar mas ele me barrou, e me segurou.

— Não rolou nada tá, ele dormiu no chão.

— Nem um beijo?

— Nem. — falei e então ele gargalhou.

— Não acredito! Tá falando sério?

— É sério tá, agora sai, preciso de um banho. - Ele me abraçou.

— Sabe o que eu quero? Dormir agarradinho com minha xarope.

— Com uma condição.

— Só dizer.

— Praia!

Fomos caminhando. Nick comprou coco pra gente e sentamos na areia.

— O que aquele galinho tem que eu não tenho? — perguntou me fazendo dirigir a atenção a ele.

— O que?

— Você me ouviu. O que ele tem que eu não tenho?

— Juízo! — ele me empurrou de leve.

— É sério.

— Ele não é cachorrão. — Nick bufou.  — Vocês são diferentes. — concluí.

— Tô até vendo. Você tá caidinha por ele e vai acabar sem virgindade. — o empurrei e ele caiu pra trás. Me levantei e sai andando, ele veio atrás de mim e me segurou pelo braço.

— Desculpa.

— Você é um grosso, e ele é fofo.

— Ele nunca vai sentir um terço do que eu sinto por você. — ele me olhou com ar de arrependido. — Desculpa.

— Vamos dar um mergulho. — tirei minha blusa e meus shorts e corri rumo ao mar, ele foi atrás. Depois fomos ao mercado.

— To cansada de comer besteira, quero comida saudável. - falei em frente a parte de verduras.

— Eu cozinho pra você.

A gente se virou e deu de cara com Caio.

— Ah, oi.

— Oi Caio. Esse é o Nick, Nick esse é o Caio. — falei apresentando um ao outro.

— E ae? — disse Nick e se virou pra mim. — Batata.

— A gente se vê por ai Caio.

— Tudo bem. — sorriu pra mim.

— Fala sério, duas vezes no mesmo dia é demais.

— Quietinho!

No dia seguinte Nick acordou cedo e saiu, não me disse pra onde iria, apenas que não demoraria.
Limpei a casa e quando comecei a fazer o almoço ele chegou.

— Eu tenho uma super surpresa de aniversário pra você Cat.

— Sério?

E então ele me mostrou dois passaportes e duas passagens de avião.

— Que isso?

— Seu presente.

Peguei as passagens, eram pra Bruxelas, Bélgica.

— NICK! MEU DEEEEEUS!

— VAMOS PRA TOMORROWLAND PORRA. - ele gritou.

— NÃO ACREDITO. — respondi também gritando, o mais estérica possível. — CARA, ISSO É SERIO? — falei ainda gritando, e pulei em seu colo, ele me abraçou e depois me colocou no chão de novo, e ficou me olhando com um sorriso bobo.

— O que foi? Pera ai, é tudo muito caro.

— Você merece muito mais que isso.

— Quando vai parar de extorquir seus pais?

— Quando eles pararem de se sentir culpados por nunca terem sido pais presentes, e resolverem fazer o papel de pais de verdade, ou seja, nunca! — eu ri.

— Sério mesmo, vamos pra Bélgica?

— Sim Cat, vamos pra Bélgica. - Eu o abracei de novo. — Nosso vôo é pra amanhã cedo.

— Eu preciso ligar pra minha mãe, preciso contar pra ela.

— Ela já sabe. — o empurrei no ombro.

— Você é o melhor!

— Eu sei!

— Falou pra galera?

— Eles vão!

— Sério? Todos? — falei mais feliz ainda.

— Sisi, Diego, Fabio, Luiz, Ju e aquela prima gostosa dela.

Organizei minhas roupas usando metade do espaço da mala, escolhendo as mais confortáveis e estilosas. Depois Nick arrumou sua parte.
Ficaríamos no Hotel Pullman Brussels Centre Midi e lá receberiamos os ingressos, nosso pacote incluía 4 noites, mais transporte para os 3 dias.
Eu estava tão ansiosa.
A noite fomos a uma "festinha" organizada por um amigo dos meninos chamado Victor, porem o mesmo era todo tatuado e mais velho. Bebemos, dançamos e acabei ficando com o Max, um cara que conheci na facul, ele tinha fama de ser "pegador", mas nem liguei pra isso, ele beijava bem e tinha uma pegada firme. Fomos para o banheiro nos beijando e ele começou a se despir, "peguei embalo" e tirei meu vestido. Meu aniversário era no domingo, eu só não queria ser mais virgem, mas sabia que me arrependeria depois.

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