The Wrong Way - { L.T }

8º Capitulo

São 8:30 da noite, decido ir para casa.

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Chego a casa e esta tudo com cara de enterro! Céus parece que morreu alguém.

- Oioi... Passasse algo? -pergunto ás minhas amigas.

- A tua família vem a caminho. O teu pai e a tua mãe.- diz-me Bea.

- Desculpa ? Porquê ?

- Bem, parece que tu esta a ser uma estúpida para eles e estás a ir por maus caminhos por isso decidimos, eu e Van, ligar á tua mãe e falar com ela sobre tudo.

- Isso aí é uma tatuagem Lucy? -pergunta-me Van de boca aberta.

- Bem, é sim, fi-la hoje. E vocês não tinham esse direito, vocês não se podem meter na minha vida!! - quase que grito.

A campainha toca. Óh boa!
Vou buscar um casaco e tapo a tatuagem.

- Lucy, vamos falar já. Podes começar. - diz a minha mãe com uma cara zangada tal como pai.

- Eu? Não tenho nada a dizer e... Olá também para vocês!- digo como se nada fosse.

- Olha, eu nao tenho paciência para isto por isso, vou ser direta.Estou farta Lucy, farta de todas as tuas porcarias, estou farta de desculpar tudo e te defender em tudo. Mas tu andas a passar dos limites. O que é que vais fazer do teu futuro ahn ? Explica-me! É o nosso ultimo aviso, ou mudas de atitude ou.. Ficas sem nada, deixas de ter a nossa ajuda financeira. Está nas tuas mãos.

- Eu tenho 18 anos, já sou independen-te, por isso, posso fazer o que eu quiser da minha vida. A mãe só atura porque quer! Só veio aqui desperdiçar o seu tempo com esses sermões todos muralistas! Sabe que mais? Fiz uma tatuagem! Mais uma desilusão da sua filha problemática! Tire-me o dinheiro, leve tudo, eu não preciso dele, o dinheiro não e tudo na vida! Para os pais, sempre foi não e verdade?- expludo ao máximo.

Fitam-me os dois sérios.

Até que sinto uma mão pesada na minha cara. Foi pai. Ai que vai tudo pelos ares.

O pai continua até que eu me passo.

- CHEGA PORRA! VOCÊ ESTÁ LOUCO? ALIÁS, TODOS VOCÊS ESTÃO LOUCOS? - digo isto e saio a correr de casa.

Enquanto desço o elevador penso... Merda, para onde é que vou ?!

E começam a escorrer lágrimas pela minha cara.

Tenho o numero de Tina, talvez lhe possa ligar. Não quero ligar a nenhum do grupo dos meus amigos.

- Estou Tina? Eu... Preciso da tua ajuda. Será que me podes vir buscar perto do parque!? Por favor, o mais rapido!

- Hum.. Está bem! Vou já a caminho, está tudo bem?

- Não, depois falo contigo, obrigada até já!

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Tina levou-me para casa do Louis, estavam lá todos.

- Anda por aqui Lucy. - diz-me Louis.

Eu limito-o a seguir.

Pov Louis

Guio Lucy até ao quarto que ela já ficara uma noite.

Eu não sei o que é que esta miúda tem de especial, mas céus se tem algo especial.

Porra nunca me senti assim com alguém.
Esta necessidade de protege-la deste mundo e de todos os gajos porcos que andam atrás dela também.

- Deita-te na cama, vou buscar uma manta para ti e uns corativos, tens marcas na cara, ainda me vais explicar que merda é que se passou.- digo, mesmo que não queira, eu falo sempre friamente.

Ela apenas abana a cabeça.

- Anda cá, senta-te aí- aponto para a cadeira na casa de banho .

Tem umas marcas na cara, coloco-lhe uns cremes ou que porra é esta.

Agarro-lhe na mão para se levantar e ela desequilibra-se caindo para cima de mim.

Porra ela olha-me com aqueles olhos escuros mas tão doces e com aqueles lábios grossos, não muito e em forma de coração.

Puxo-a para mim e fito-a.

E beijo-a. Com toda a delicadeza e ao mesmo tempo um beijo selvagem.

Sinto que ela queria tanto este beijo como eu.
Largo-a quando ficamos sem folgo. E olho-a nos olhos tal como ela me olha.