Capítulo 17 - Não se perde o que nunca se teve.

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Sem Correção...

Valentina

Não conseguimos fechar os olhos... A casa logo se encheu de pessoas. Algumas que trabalhavam com a família e outras que eram amigas. A polícia também estava por lá.

Perguntas... E perguntas. Mas respostas mesmo, ninguém me dava. Até que antes do almoço meus pais chegaram. Com eles o Pietro e o Benjamin.

--- Que bom que vieram. – Abracei minha mãe.

--- Não deixaríamos você sozinha neste momento meu amor. E só iremos embora quando o George estiver seguro com você.

Meu pai foi falar com o policial da guarda costeira que estava por lá e logo eles foram se encontrar com meu sogro e os tios do George.

--- Vem filha. Precisa se alimentar. Desde que chegamos não vi você comendo nada.

--- Não tenho fome mãe... Só preciso falar com o George. – A tia George me olha com se eu tivesse dizendo uma coisa de outro mundo.

--- Vai Val... Faz o que sua mãe está dizendo. Eu também estou esperançosa em ver meu filho também é enorme, mas agora você precisa cuidar da sua saúde. Quando ele voltar, não vai querer ver você sem forças.

A Angélica e minha mãe tinham razão. Eu não queria que o George voltasse e me encontrasse doente.

Fui até a cozinha e fiz um lanche rápido ao lado de minha mãe. Assim pude contar a ela o que estava acontecendo e sobre as loucuras do Joshua.

A noite estava chegando novamente e em breve às buscas sessariam e a equipe teria que esperar o dia amanhecer novamente.

A cada minuto eu ficava mais apavorada. Se a noite caísse, seria mais uma noite em que o George estaria sozinho. Talvez machucado e... Comecei a chorar do nada.

Minha mãe insistiu que eu agora tomasse um banho e tomasse um chá. Eu suspeitava que eles quisessem me dar algo para que eu dormisse. Não... Não podiam fazer isso comigo.

Uma movimentação e a casa virou uma loucura... O Ben chegava trazendo a notícia que haviam achado os destroços do avião e um dos ocupantes.

--- Estão fazendo o resgate agora.

--- É o George. Tenho certeza. – Sei que é muito dolorido para a May, o Joshua era filho dela, mas naquele momento eu me dava o direito de ser egoísta já que ele tinha provocado tudo aquilo.

Eu só sei que queria meu marido de volta. Sã e Salvo.

Comecei a andar de um lado para o outro, juntei minhas mãos e clamei. Senhor... Se é que não está zangado comigo por ontem... Claro, achei melhor começar assim, já que todos ficaram me olhando estranho, talvez o Senhor pudesse ter se chateado. Mas não foi por mal. Eu só queria pedir que o Senhor olhasse pelo George e nos...

O telefone tocou...

--- Está vivo... – O Ben passou a mão pelos cabelos.

--- Ai meu Deus. Que bom. – Nos abraçamos. Ele se despediu e meu coração estava aliviado.

--- Meu filho Ben... – A Angélica foi até ele. Mas estava sério.

--- Não Angélica. É o Ghost...

--- Meu filho. – A May abraçou a Sofie... --- Me desculpem. Sei que estão bravos com ele, e não vou me perdoar e nem perdoá-lo se algo tiver acontecido ao George que amo tanto... Mas entendam... – Ela se emocionou. --- É meu filho. Meu filho, não devem entender as atitudes dele. Também não estou entendendo e não aceito, mas o amo. Continuo o amando.

Leva-me com você. - A história de George e Valentina.Onde histórias criam vida. Descubra agora