Saudações Ao Professor (Romance Gay)

O querido professor

Pedro me levou em casa e logo vi pela janela do carro Vanessa sentada na escada da frente.
Desci do carro e fui ao encontro dela.
"Tudo bem?!" Perguntei à ela.
"Sim! E com você?" Perguntou ela com uma cara de desconfiada e eu logo entendi o recado.
"Para! Não aconteceu nada!"
"Tem certeza?! Você me pareceu andar com as pernas um pouco separadas!"
Ela me olhou e depois para Pedro que saiu do carro.
"Não me faz passar vergonha! Não agora com ele aqui!" Falei o mais baixo que pude.
Vanessa se fez de entendida.
Pedro deu-me minha mochila e depois deu tchau para mim e para Vanessa que retribuiu bastante empolgada.
"Agora vamos entrar!" Falei.
Abri a porta e fomos para a cozinha. Ela parou no portal e ficou me encarando esperando eu dizer alguma coisa.
"Oque foi?!" Perguntei.
"Desencana Ricky! O que rolou lá no forte? Ele tem pegada?"
"Não sei se ele tem pegada por quê eu ainda não experimentei!" Respondi.
"Ah sim... Mas enfim! Meu dia foi horrível!"
Arregalei os olhos, eu imaginava mais ou menos como devia ter sido para Vanessa.
"Bem, que eu trouxe um presentinho pra você!" Disse ela colocando um vidro em cima da mesa.
"Oque é isso?!"
"Veja você mesmo!"
Li o rótulo e quando vi oque era fiz uma careta para Vanessa enquanto ela caía na gargalhada.
"O que eu vou fazer com um estimulante sexual Vanessa?"
"Não sei! Experimenta! Aí nas instruções de uso diz: quatro dosagens ao dia e três gotas à cada dose!"
Não sabia se eu fazia aquilo.
"Vamos Richard! É muito fácil!" Ela pegou o frasco.
O vidro tinha uma espécie de dosador que mais parecia para pingar no nariz.
Vanessa pegou um pouco do remédio e colocou na minha boca, mas eu senti que ela colocou bem mais que três gotas do estimulante.

Ela saiu e eu fiquei ali em casa esperando mamãe chegar. Àquela altura eu já havia tomado várias vezes o remédio e não vi nada de muito relevante. Apesar de que as vezes batia uma espécie de pontada na minha coxa.
Depois de um tempo cansei de esperar, fui pro quarto e adormeci.

Acordei no dia seguinte. Com o barulho do despertador.
Vanessa e eu fomos de ônibus para a escola mais uma vez e até que foi divertido, mas fiquei mais feliz ainda quando vi Matheus na entrada da escola.
Matheus e eu deixamos Vanessa na sua sala e depois ele me acompanhou até a minha. Nós conversamos bastante até que Carla chegou e se juntou à nós.
"Oi Richard!" Falou ela. Depois virou para Matheus. "Eai negado!"
Sorri. Eles eram engraçados, ainda mais quando um começava a xingar o outro.

As aulas acabaram bem. Nada de interessante. Na verdade essa rotina tava meio entendiante.
Olhava para frente tentando prestar atenção na aula de sociologia. Mas a aula dele era uma bosta. Não o conteúdo, mas sim o professor!
Olhei a janela e vi Daniel que saiu assim que eu o vi. Ele estava me vigiando?!
Levantei a mão.
O professor deu um leve sorriso. Eu era aparentemente a única pessoa que não dormira em sua aula e agora levantei a mão.
"Diga meu caro!" Pediu o professor.
"Posso ir ao banheiro?!" O sorriso que estampava o rosto do professor agora se desfez.
Prometo que na próxima eu pergunto alguma coisa descente. Pensei, mas naquele momento eu só queria ver Daniel.
"Sim! Você pode ir!"
"Obrigado professor!" Agradeci.
Sai da sala sem fazer cerimônia e fui até o banheiro. Meu corpo parecia está sendo levado. Meu cérebro queria sexo, uma bela tranza.
Balancei a cabeça rapidamente tentando esquecer essa história. Eu só queria lavar o rosto.
Cheguei no banheiro, lavei o rosto e me olhei perante o enorme espelho que ficava na parede. E nele estava meu reflexo e o de outra pessoa que entrou no banheiro.
Aquele físico...
Virei-me para trás e encarei Daniel.
"Você está muito bonito no uniforme da escola, Richard!"
Os dias para ir com roupa normal já haviam acabado, e ouvir que o uniforme ficava bonito em mim era uma coisa ótima.
Eu o encarava e ele a mim.
"Oque você faz aqui?!" Perguntei calculista.
"Vim matar a saudade!"
Eu estava excitado. Sei que Daniel apenas brincou comigo, mas quem me disse que eu não podia brincar com ele um pouquinho?
Sentei sobre a pia do banheiro e abri as pernas.
"Vem!" Mandei.
E ele veio. Veio com todo o fervor, me beijou. Sua língua entrava na minha boca e eu a abria para que ele entrasse mais fundo e depois a chupava intensamente.
Daniel me encostou sobre o espelho puxando meu cabelo e fazendo meu pescoço se dobrar.
Abri a boca para não perder o fôlego e ele a beijou, chupando meu lábio inferior e dando uma mordida. Despois desceu sua boca pelo meu pescoço dando alguns chupões e lambidas.
Gemi.
Ele passou a mão pelas minhas pernas, e subiu pela minha blusa, até chegar nas minhas costas.
Ele sim tinha pegada.
Daniel passou a mão pela minha costa e me puxou para frente. Me deixando mas perto dele e me encaixando à sua cintura. Mas perto de seu corpo, mais perto de sua ereção.
Segurei seu queixo e afastei sua boca da minha.
O olhei, ele também me olhou.
"Isso foi bom!" Falei.
O empurrei fazendo-o se afastar de mim, desci da pia. Andei até a porta e ele me chamou.
Olhei para trás e vi uma espécie de aflição em seu rosto.
Ele parecia querer conversar, mas enfim! Saí do banheiro e fui embora.
Andei o corredor da escola subindo as escadas e voltei para minha sala.
Sentei-me e prestei atenção para aula com o corpo ainda em chamas, lembrando dos momentos no banheiro.