Oi gente! Como vai? Desculpa a demora para postar, estava viajando e não conseguia escrever. Vou postar dois caps hoje. Vamos fazer assim, vou ter dias fixos para as postagens tendo dois caps cada. Vão ser Terça, Quinta e sábado, pode ser? Comentem aí o que acham e o que imaginam o que vai acontecer com Cami e Connor. Um beijão.
Izzy
***
"[...] o medo é o pior tipo de sepultura, pois enterra gente viva."
(Como salvar um vampiro apaixonado)
Ele nos leva para uma área coberta com uma tenda improvisada. Tinha uma grande mesa de madeira no centro com um grande arsenal de armas. Pistolas e rifles de diversos tamanhos e pesos.
- Esse armamento é um exemplo das coisas que usamos em combate. Existem coisas muito maiores, mas deixaremos somente com esses por enquanto.
Ele abre um caixote médio perto de seus pés. – Esses, são as balas verdadeiras. Nunca usem elas sem minha autorização. Entendidos?
Um coro de Sim senhor soa pela tenda.
- Ótimo. Cada um receberá uma pistola e um rifle. Serão treinados a mira de cada um de vocês. – Connor se vira para mim. – Cameron, entregue as pistolas enquanto eu entrego os rifles.
- Sim senhor.
Entrego as armas em silêncio. – Vou ensinar como colocar uma bala, mirar em um alvo, acertá-lo e recarregar. – Vão receber também algumas balas de verdade para praticarem o tiro.
Ele retira um pequeno relógio do bolso. – Faltam três horas antes de o primeiro grupo começar a vigília. Andem logo.
Todos saem seguindo Connor. Era fácil de distinguir ele entre todos. Ele era mais alto, forte e seu cabelo era um pouco mais longo que o nosso. NÀo pediram para rasparem nossa cabeça ainda, mas caso tivesse um surto de piolhos seria obrigatório o corte.
Connor nos leva para quase o limite do campo aberto. Uns cinco metros a nossa frente começava os pinheiros. Um monte de alvos estava espalhado em linha reta. Alguns membros da equipe estavam organizando nosso treinamento.
Ele começou a explicar como carregava uma pistola. Por possuir um cano mais curto era melhor para alvos mais pertos. Noto que os membros da equipe de organização criaram uma segunda linha de alvos mais perto.
Ele faz uma pequena demonstração de como se fazer e eu não hesitei em já carregar a minha. Quando escuto Connor dizer que era assim que se fazia, ele nota minha pistola já carregada. Ele franze o cenho e avança até mim.
- Já sabia fazer isso?
Dou de ombros. – Sim senhor. Aprendi com Da... – corto na hora. Esqueço que tem mais pessoas ao meu redor. – Com meu irmão. Ele era da guerra também, senhor, mas acabou morrendo em combate. Ele me ensinou algumas coisas antes de morrer.
Connor assente com a cabeça.
- Cam, mas você não deveria estar em outro lugar? Você é o mais novo não é? – Bob diz curioso e isso atrai a tenção de alguns a nossa volta.
- Sim. O quarto. – e sorrio sem jeito. Todos assentem entendendo a situação. Os três primeiros filhos varões são destinados a alguma função. O primeiro é o herdeiro, o segundo é militar e o terceiro o pároco da família. Os que vierem depois não têm nada. Viverá a sua sorte.
Connor bate palmas para chamar a nossa atenção. – Ótimo Cameron, vimos que não é tão fraco quanto pensamos. Será um ótimo atirador e seu grupo será privilegiado.
Os três do meu grupo sorriem e batem em minhas costas. Ainda não acostumei com isso.
Quando Connor fala isso, noto alguns olhares dos outros membros. Com certeza eles me odeiam. Obrigada Connor.
Ele nos pede para cada um ficar em frente ao seu alvo. Connor estava no centro. Eu estava a dois homens de distância dele.
- Vocês terão cinco balas. Vamos ver o alvo de vocês.
Escuto alguns disparos ao meu redor. Respiro fundo e solto o ar lentamente. Solto meu braço esquerdo e seguro a pistola com a direita. Ergo até ficar na altura do meu ombro, fecho o olho esquerdo e miro com o olho direito. Prendo a respiração e puxo o gatilho. Um forte estalo se faz e cheiro de pólvora me atinge.
Abaixo a arma e vejo onde a bala entrou. Sorrio. Ainda tinha uma boa pontaria. Recarrego e repito o mesmo processo de antes. As outras quatro balas ficam no centro do alvo, um furo perto do outro.
Quando a última bala entra, sinto alguém bater em meu ombro e instintivamente miro na cabeça dele. Connor arregala os olhos e eu abaixo as pressas. Fico vermelha.
- Desculpe, senhor. O senhor me assustou.
Ele assente. – Estou impressionado com sua mira. Acha que consegue o mesmo com o rifle?
Sinto insegura. Receber um elogio é uma coisa, agora receber um elogio de Connor? Era surpreendente.
- Eu nunca tentei com um rifle antes. Só com pistolas.
- Hora de testar coisas novas. – e sorri.
Ele me entrega meu rifle e pega o seu. – É assim que se carrega um rifle.
Connor coloca um pouco de pólvora e coloca sua bala dentro. Apóia o final do rifle em seu ombro, ele dobra um dos cotovelos e estende até chegar a altura de seu ombro. A sua outra mão se estica para deixar o resto do rifle em linha reta. Seu indicador da mão direita estava encaixado no gatilho. Ele fecha o olho e em seguida dispara.
Um furo perfeito se vê no centro do seu alvo. Alguns batem palmas. Ele se vira e pedem para todos fazerem. Escuto os outros começarem a atirar. Eu faço todo o processo também, mas na hora de atirar, eu abaixava o rifle e respirava fundo.
- Algum problema?
Respiro fundo. – Sei que se atirar eu vou errar. Então eu desisto e tento de novo.
Ele me indica a arma com seu queixo. – Ande. Em posição.
Ergo o rifle e apoio no ombro e arrumo meus braços como Connor demonstrou. Meus braços tremem levemente. A arma era nova para mim, seu peso era diferente, mais leve e mais longa.
- Ainda tem mais quatro balas depois dessa. Atire!
Miro e atiro. Acerto quase em um dos últimos aros do alvo. Escuto um estalar de língua dele e ele se posiciona ao meu lado. Respire, ainda temos algum tempo para irem para a guerra. Não se preocupe.
Repito o carregamento da arma. Respiro fundo e atiro. Quase sai do alvo.
- Cameron! Ande, sei que é bom!
Nego com a cabeça. – Está difícil senhor.
Sinto-o atrás de mim. – Recarregue. – ordena.
Faço isso e miro para o alvo. Seus braços me rodeiam e me ajudam a estabilizar a arma. Meu tremor acaba. Sinto o cheiro de sua colônia, fogueira e homem vindo dele.
Fecho meus olhos e respiro fundo para capturar o seu cheiro. – Agora, - escuto seu fraco sussurro. – mire no centro do alvo. Fecho o olho esquerdo e miro. – Pronta?
Respiro mais uma vez e disparo. Abaixo o rifle e sorrio. Tinha acertado o centro. – Parabéns. Continue com o treino, Cameron.
Ele sorri e volta a sua atenção para os outros. Vejo que nenhum assistiu nosso contato. Agradeço aos céus por isso.
À minha frente, o sol começava a ficar laranja com alguns pontos em vermelho. O sol estava se pondo. E a minha resposta teria que ser dada em breve.
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Vingança não vem com Amor
Romance1° LIVRO DA SÉRIE 'AMOR E GUERRA' PLÁGIO É CRIME! Vingança não vem com amor é o primeiro livro da série Amor e Guerra. Três amigos (Connor, Edward e Ethan) leais uns aos outros que narrarão seu enlace amoroso. O segundo livro Cartas não correspondi...