Dois pesadelos surgiram durante a perseguição e se juntaram ao inicial. A grande ironia é que ficou um para cada um de nós, mais outras coincidência que não fora obra do acaso. Os pesadelos separaram-se e fizemos o mesmo. Mesmo sendo claramente uma armadilha para separar nossas forças, não podíamos permitir que os pesadelos machucassem algum humano desavisado. Não tive dificuldades em purificar o pesadelo ao qual fiquei encarregada, só precisei toca-lo e ele se desfez em areia dourada, que retornou ao seu dono original: Sandman. Retornei para o ponto inicial para encontrar os demais, para nós reagrupar. Jack foi o primeiro que encontrei, cutucando o pesadelo gelado.
—Você é bem mais feio de perto! — Jack recolheu seu cajado, com nojo.
—Não baixe sua guarda Jack. — alerto-o, percebendo que ele prestava mais atenção ao pesadelo congelado do que ao seu derredor.
Permaneci no ar, procurando algum sinal de Sandman. Imaginar que ele lutava sozinho contra um pesadelo me dávamos nervos, afinal, este era feito de suas areia do sonho. Me preocupava em cogitar que, talvez, a sua área pudesse ser completamente corrompida e, assim, apagar a sua existência. Ou quem sabe o próprio Breu o fizesse.
—Vejo que você gosta de passar muito tempo com pessoas as quais sempre ignoras-te. — Breu surgiu das sombras, próximo a Jack —A neutralidade lhe cai melhor que a interferência.
Jack e eu disparamos nossas magias ao mesmo tempo, mas Breu foi mais rápido e usou as sombras para fugir. Pousei próximo a Jack, estava resposta demais no ar, estávamos fragilizados demais separados. Mesmo sendo dois contra um, Breu ainda possuía a vantagem de materializar quantos pesadelos quisesse.
—Não ti diz o respeito a vontade de Jack. — encarei Breu, que ressurgia.
—Não me leve a mal Angel, mas essa batalha não pertence a ele. — Breu deu de ombros, cínico.
—Você me colocou nessa batalha quando roubou todos aqueles dentes. — Jack se pôs na ofensiva, pronto para ataca-lo novamente.
—Os dentes? E por que raios você se importa com eles? — Breu ficou pensativo.
—Intrometido como sempre. — Sand assustou Breu com sua aproximação repentina, fazendo-o saltar.
—Eu estava justamente procurando por você meu amigo! — Breu tentou disfarçar —O que você acha de...
Cansado de todo papo furado de Breu, Sand materializa um chicote magico feito de areia dourada e o lança na direção dele. Infelizmente Breu desviou de todas as investidas. Ele materializou um foice de areia negra em resposta, sua arma favorita. Vê-lo segura-la daquele jeito me fez compara-lo com o morte, ou, como eu o conheço, o espirito da morte. A única diferença é que o espirito da morte é resoluto e age no silencio e com justiça, só leva quem já morreu, não interfere no destino das pessoas. Breu investiu contra Sand, que desviou de seu golpe bem a tempo. Jack e eu nos juntamos a luta e, ainda sim, podíamos estar na desvantagem. Breu era o rei das trapaças, podia se esperar qualquer coisa dele, qual quer coisa mesmo.
—Opa, cuidado! — saltei em cima de Jack e o levei para o chão bem a tempo da foice de Breu passar zunindo sobre nós, bem onde encontravam-se nossos pescoços.
—Obrigado! — Jack nos levantou.
Em desvantagem, Breu salta para fora do prédio ao qual nos encontrávamos, montado em uma criatura. Nós três o seguimos, e eu não pude deixar de sentir uma leve excitação pelo momento. A minha chance de para Breu estava bem ali diante de mim, eu só precisava aproveita-la. Breu parou em um beco sem saída, sendo cercado por nós.
—Agora você não tem mais para onde correr. — pressionei a ponta de minha espada contra sei pescoço —Nem ouse se mexer também, criatura repugnante. — enfiei minha espada livre no estomago da criatura, que se desmaterializou e derrubou Breu sentado ao chão.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A Origem dos Guardiões - Livro I (Em Revisão)
Fiksi PenggemarKatherine Nightray era uma jovem comum, até o dia em que uma tragédia ceifa a sua vida. Contudo, a Lua consedeu a Katherine uma nova vida, uma nova chance, um novo nome. Com sua nova vida, novas responsabilidades surgiram, maiores do que sua própria...