Capítulo 16

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Mateus

- Pra onde vamos? Você veio me buscar pra levar em casa? - Pergunta com os braços no meu pescoço.

- Vou te levar pra conhecer minha mãe! E meu pai também, se ele tiver em casa!- Digo e ela me olha assustada.

- E você quer que eu vá assim? De farda e fedendo? - Diz e sorrio.

- Qual o problema você ir assim? E não ta fedendo não! - Falo e cheiro o pescoço dela. Sinto ela se arrepiar.

- Só vou depois de um banho! - Diz e faz cara emburrada.

- Então, nós passamos na sua casa e você se produz pros meus pais! Vamo! - Ela sorri.

Entramos no carro e fomos pra casa dela.

- Você precisa conhecer a minha mãe, vem! - Diz e sai do carro.

Ela espera eu sair do carro e pega na minha mão. Caminhamos até lá dentro, e ela chama pela mãe dela que está na cozinha.

- Mateus, prazer! - Falo e estendo a mão.

- Heloísa! - Diz e aperta minha mão. - Você não me avisou que iria trazer seu namorado pra almoçar, Mariana!

- Nós não vamos almoçar aqui! A Mari vai conhecer meus pais! Se a senhora permitir, é claro! - Digo e a Mari me olha.

- Se você me chamar de senhora de novo, eu não permito! - Diz e sorrimos.

- Eu vim tomar um banho, mãe! Tô subindo! - Diz e sobe.

Eu e a Heloísa começamos a conversar. Ela me fez várias perguntas, mas fiquei bastante confortável.
Ela me falou várias coisas sobre a Mari, manias e gostos. Até que o telefone toca e sai pra atender enquanto fico sentado no balcão esperando.

- Meu querido, vou ter que sair! A Mari demora, então, vai lá apressá-lá, senão vocês não saem hoje! - Diz e sorrimos.

- Ta certo!

- Cuide direitinho da minha filha! - Diz e me dá um abraço, pega algumas coisas e sai.

Subo as escadas e ando pelo corredor. Logo vejo uma porta com o nome da Mariana, a chamo mas ela não responde, então eu entro.

O quarto dela é bastante organizado. Escuto barulho do chuveiro, ela ainda está no banheiro.

Ando pelo quarto dela e vejo algumas fotos nas prateleiras. Tem fotos de quando era criança, com os pais e com a Ju. Olho a mesa e vejo o computador, alguns livros e o buquê, num vaso lindo. Sorrio!

Sento na cadeira perto da mesa e começo a mexer no meu celular. Escuto a porta do banheiro abrir, e a Mari sai apenas de calcinha e sutiã!

Como o corpo dela é perfeito! Ela não é magra, na verdade, é gostosa.

- Que susto, Mateus! - Me olha e para assustada.

- Você é tão linda! - Digo e ela fica vermelha. E tenta cobrir o corpo com as mãos.

Ela vai até o guarda-roupa e se enrola no roupão. Ela ficou sem graça!

- Cadê minha mãe? - Pergunta procurando uma roupa.

- Ela recebeu um telefonema e saiu! - Digo e ela assente com a cabeça. - Vou esperar você na sala!

- Não, amor! Pode ficar aí! Eu não me preocupo. - Diz e me olha.

Contínuo sentado na cadeira mexendo no celular, mas me viro e fico de costas pra ela.

Ela entra no banheiro novamente e depois já sai vestida, maquiada, perfumada e linda!

Ela pega a bolsa e saímos. Entramos no carro e logo chegamos. E vejo o carro do meu pai estacionado.

Saio do carro e abro a porta pra Mari. Andamos de mãos dadas até entrarmos.

Chamo pela minha mãe e ela está na cozinha orientando a empregada.

- Então você é a Mariana? A que mexeu com o coração do meu filho! - Minha mãe fala vindo abraçar a Mari.

- Mari, essa é minha mãe, dona Helena! - Digo e elas sorriem.

- Seja muito bem-vinda, Mariana! - Meu pai diz surgindo na cozinha. A Mari sorri e eu cumprimento meu pai.

Conversamos e almoçamos. A Mari não estava tímida, se comunicava e sorria. Mas desde o momento no quarto dela, ela tem evitado falar muito, e me olha pouco.

Depois de um bom tempo, meu pai teve que voltar pra empresa, e ficamos eu, a Mari e minha mãe, na sala conversando. Meu pai tinha interagido bastante na conversa.

- Bom, essa é a hora que eu tiro meu soninho! Então vou subir, juízo crianças! - Minha mãe diz e nós rimos.

Ela sobe e eu me aproximo mais da Mari.

- Você tá tão quietinha! Quer dizer, não tá falando muito comigo! Você ta assim, desde o momento lá no seu quarto! - Digo e ela me olha.

- Eu tô normal, amor! Só tava um pouco apreensiva! Primeira vez que venho aqui, e conhecer seus pais, isso não é muito relaxante. - Diz e abre um sorriso.

- Vem! Vou te mostrar o resto da casa! - Levanto e a puxo pela mão.

Monstro a parte de fora da casa, onde fica a garagem, piscina, jardim e área de lazer. Depois mostro a parte de dentro, o quarto dos meus pais onde minha mãe está dormindo, o quarto de hóspedes que fica ao lado, um banheiro e vou voltando pra sala pelo corredor.

- E seu quarto? - Ela pergunta, sem entender.

- Sério que você quer entrar no meu lixão ? - Digo e ela sorri.

- É essa porta aqui? - Diz colocando a mão sobre a maçaneta e antes que eu pudesse responder, ela entra e fecha a porta. Trancando com a chave.

- Porque você fechou, Mari? - Pergunto do outro lado da porta.

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