Mateus
- Pra onde vamos? Você veio me buscar pra levar em casa? - Pergunta com os braços no meu pescoço.
- Vou te levar pra conhecer minha mãe! E meu pai também, se ele tiver em casa!- Digo e ela me olha assustada.
- E você quer que eu vá assim? De farda e fedendo? - Diz e sorrio.
- Qual o problema você ir assim? E não ta fedendo não! - Falo e cheiro o pescoço dela. Sinto ela se arrepiar.
- Só vou depois de um banho! - Diz e faz cara emburrada.
- Então, nós passamos na sua casa e você se produz pros meus pais! Vamo! - Ela sorri.
Entramos no carro e fomos pra casa dela.
- Você precisa conhecer a minha mãe, vem! - Diz e sai do carro.
Ela espera eu sair do carro e pega na minha mão. Caminhamos até lá dentro, e ela chama pela mãe dela que está na cozinha.
- Mateus, prazer! - Falo e estendo a mão.
- Heloísa! - Diz e aperta minha mão. - Você não me avisou que iria trazer seu namorado pra almoçar, Mariana!
- Nós não vamos almoçar aqui! A Mari vai conhecer meus pais! Se a senhora permitir, é claro! - Digo e a Mari me olha.
- Se você me chamar de senhora de novo, eu não permito! - Diz e sorrimos.
- Eu vim tomar um banho, mãe! Tô subindo! - Diz e sobe.
Eu e a Heloísa começamos a conversar. Ela me fez várias perguntas, mas fiquei bastante confortável.
Ela me falou várias coisas sobre a Mari, manias e gostos. Até que o telefone toca e sai pra atender enquanto fico sentado no balcão esperando.- Meu querido, vou ter que sair! A Mari demora, então, vai lá apressá-lá, senão vocês não saem hoje! - Diz e sorrimos.
- Ta certo!
- Cuide direitinho da minha filha! - Diz e me dá um abraço, pega algumas coisas e sai.
Subo as escadas e ando pelo corredor. Logo vejo uma porta com o nome da Mariana, a chamo mas ela não responde, então eu entro.
O quarto dela é bastante organizado. Escuto barulho do chuveiro, ela ainda está no banheiro.
Ando pelo quarto dela e vejo algumas fotos nas prateleiras. Tem fotos de quando era criança, com os pais e com a Ju. Olho a mesa e vejo o computador, alguns livros e o buquê, num vaso lindo. Sorrio!
Sento na cadeira perto da mesa e começo a mexer no meu celular. Escuto a porta do banheiro abrir, e a Mari sai apenas de calcinha e sutiã!
Como o corpo dela é perfeito! Ela não é magra, na verdade, é gostosa.
- Que susto, Mateus! - Me olha e para assustada.
- Você é tão linda! - Digo e ela fica vermelha. E tenta cobrir o corpo com as mãos.
Ela vai até o guarda-roupa e se enrola no roupão. Ela ficou sem graça!
- Cadê minha mãe? - Pergunta procurando uma roupa.
- Ela recebeu um telefonema e saiu! - Digo e ela assente com a cabeça. - Vou esperar você na sala!
- Não, amor! Pode ficar aí! Eu não me preocupo. - Diz e me olha.
Contínuo sentado na cadeira mexendo no celular, mas me viro e fico de costas pra ela.
Ela entra no banheiro novamente e depois já sai vestida, maquiada, perfumada e linda!
Ela pega a bolsa e saímos. Entramos no carro e logo chegamos. E vejo o carro do meu pai estacionado.
Saio do carro e abro a porta pra Mari. Andamos de mãos dadas até entrarmos.
Chamo pela minha mãe e ela está na cozinha orientando a empregada.
- Então você é a Mariana? A que mexeu com o coração do meu filho! - Minha mãe fala vindo abraçar a Mari.
- Mari, essa é minha mãe, dona Helena! - Digo e elas sorriem.
- Seja muito bem-vinda, Mariana! - Meu pai diz surgindo na cozinha. A Mari sorri e eu cumprimento meu pai.
Conversamos e almoçamos. A Mari não estava tímida, se comunicava e sorria. Mas desde o momento no quarto dela, ela tem evitado falar muito, e me olha pouco.
Depois de um bom tempo, meu pai teve que voltar pra empresa, e ficamos eu, a Mari e minha mãe, na sala conversando. Meu pai tinha interagido bastante na conversa.
- Bom, essa é a hora que eu tiro meu soninho! Então vou subir, juízo crianças! - Minha mãe diz e nós rimos.
Ela sobe e eu me aproximo mais da Mari.
- Você tá tão quietinha! Quer dizer, não tá falando muito comigo! Você ta assim, desde o momento lá no seu quarto! - Digo e ela me olha.
- Eu tô normal, amor! Só tava um pouco apreensiva! Primeira vez que venho aqui, e conhecer seus pais, isso não é muito relaxante. - Diz e abre um sorriso.
- Vem! Vou te mostrar o resto da casa! - Levanto e a puxo pela mão.
Monstro a parte de fora da casa, onde fica a garagem, piscina, jardim e área de lazer. Depois mostro a parte de dentro, o quarto dos meus pais onde minha mãe está dormindo, o quarto de hóspedes que fica ao lado, um banheiro e vou voltando pra sala pelo corredor.
- E seu quarto? - Ela pergunta, sem entender.
- Sério que você quer entrar no meu lixão ? - Digo e ela sorri.
- É essa porta aqui? - Diz colocando a mão sobre a maçaneta e antes que eu pudesse responder, ela entra e fecha a porta. Trancando com a chave.
- Porque você fechou, Mari? - Pergunto do outro lado da porta.
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Dois Corações
Romance"O fogo do amor se apaga, quando ele na verdade não existe, mas o verdadeiro amor é aquele que começa como uma faísca, e sem querer, domina o teu coração para sempre!" HISTÓRIA FINALIZADA.