Capítulo 68

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Mariana

Levanto e vou até a janela. E como eu pensei, é o Mateus. O carro dele está aqui na frente, e ele acabou de entrar.

- Não vou descer! Não vou descer! - Murmuro. - Droga!

Abro a porta, e caminho devagarinho pelo corredor.

- Não quero minha filha chorando! - Meu pai fala, sentado no sofá.

- Eu nã...

- O que você quer aqui, Mateus? - Falo com meu tom mais frio. Ele se vira, me olhando. Sei que devo está assustando.

- Quero esclarecer tudo! - Ele se aproxima e dou um passo pra trás.

- Eu também! Mas, eu queria ontem! Se você quis me ignorar, tirar suas próprias conclusões, para depois vim aqui, pode ir embora! Quem não quer falar agora sou eu!

Meu pai começa a prestar atenção, e o Mateus me olha como se não acreditasse no que eu estava falando. Então, meus 3 f's estavam funcionando... FIRME, FORTE E FRIA!

TUDO TEATRO!

Louca pra levá-lo pro quarto, e dizer o quanto ele está gostoso de camiseta regata, e bermuda jeans apertadinha.

Saio do transe, quando ele fala.

- Mariana, vamos conversar! Não fiz de proposito... Queria apenas esfriar a cabeça! Nós íamos acabar brigando, amor!

- Nós estamos brigando!

- Então, você quer que eu vá embora? - Concordo com a cabeça. - Terminamos aqui?

A pergunta dele cria um nó em minha garganta.

Sento no degrau da escada, e coloco as mãos no rosto, me permitindo chorar.

Ele se abaixa em minha frente, me abraçando forte.

- Por favor, não faz isso com a gente! - Ele sussurra. - Me desculpa, eu ter ido embora sem conversar, sem esclarecer nada! Confesso que passou milhões de coisas na minha cabeça, mas eu nunca duvidei que você me ama, Mari... Eu sei que você é minha, de todas as formas, em todos os lugares! Não me diz que acabou, por uma coisinha boba...

- Minha cabeça está explodindo! Depois conversamos! - Levanto, sem o olhar, e ele me solta. Subo os degraus correndo, e ouço ele me chamar.

Entro no quarto, e afundo minha cabeça no travesseiro.

O cheiro dele chega até o meu nariz.

- Não vamos deixar nada pra depois.

Ele se deita na cama, e me abraça.

- Você sabe o como eu me sentir? Eu estou magoada com você! Me fez pensar que você estava desconfiando de mim! Ficava aqui, e estaria tudo bem...

Falo baixinho, controlando o choro.

- Desculpa, Mari! Mas, eu fui ficar um pouquinho com a minha mãe! Ela está feliz, está curada!

- Isso não é desculpa, Mateus! Você podia ter respondido minha mensagem, ou ter me ligado! Iria entender que você quisesse ficar com sua mãe!

Me afasto dele, e ele se senta na cama.

- O que você quer que eu faça? Não queria te deixar chateada! Mas, você não acha que precisava pensar um pouco? Não é fácil ver uma pessoa te tocando!

Ele se aproxima, e eu sinto meu corpo estremecer.

- A única pessoa que pode te tocar sou eu! - Ele sussurra.

Me deita, e fica por cima de mim.

Ele beija meu pescoço, e me beija na boca. Dando uma mordidinha no meu lábio.

Ele toma meus lábios com vontade, e isso já é o bastante pra me deixar excitada

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Ele toma meus lábios com vontade, e isso já é o bastante pra me deixar excitada.

- Por favor, para! Nós estamos no meio de uma briga! Não me faz perder o controle. - Digo entre o beijo.

Ele não para.

Puxa minha blusa, e abre meu sutiã. Sugando meu seio com vontade, enquanto aperta o outro.

Juro que tentei resistir, mas minhas mãos ousaram em puxar os cabelos dele, fazendo com que ele continuasse.

E então nós transamos!

Não estou arrependida, só não queria ceder. Estou muito chateada com ele.

- Queria que você fosse embora! - Me afasto, e me enrolo no lençol.

- Ãn? Eu não entendi. - Me encara.

- Vai embora, por favor!

- Então é assim? Você usa e abusa do meu corpinho, e depois me manda embora? - Ele brinca.

- Estou falando sério! - Digo e ele fica sério.

- Mari, nós acabamos de transar e... - Não o deixo terminar.

- Eu não queria... Na verdade, eu queria! Mas, não pense que vamos resolver as coisas na cama! - Levanto e caminho até a porta. A abrindo. - Por favor!

Ele fica me olhando por alguns segundos.

Seu rosto não demonstra nenhum sentimento. Nada!

Ele se veste rápido e caminha devagar até parar na minha frente.

- Por que você é tão teimosa?

- Não estou teimando, Mateus! Só não quero que no nosso namoro, exista isso de pensar sozinho.

- Tá bom! Não vou te contrariar. Se você quer assim... Tchau!

Ele passa por mim, e fecha a porta.

Ando até a cama e me sento. E novamente a porta de abre.

- Essa transa, foi uma despedida? Você quer terminar? É isso?

××××××××××××××××

Eitaa! E agora?

Ooooooooi amorzões! Tudo bem com vocês?

Cá estou! Está pequeno, mas eu não queria demorar!

Estamos na reta final, e eu estou me dedicando 101% pra que fique perfeito pra vocês! Botando a cabeça pra trabalhar! Haha...

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Um beijão no coração de cada um!

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