Capítulo 40

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Mariana

Hoje vou com a Ju e o Gustavo fazer o exame de sangue!
O exame vai ser feito no laboratório do hospital que meu pai trabalha.

- Boa tarde! Eu vim fazer um exame Beta-HCG! - A Ju diz pra atendente, sorridente.

- Seu nome, e cartão do plano de saúde, por favor!

- Juliana D'Ávila! - Ju a entrega o cartão.

- Ok! Aguarde um minuto!

Nos sentamos e esperamos. A Ju passa as mãos pelo comprimento do cabelo, num gesto de preocupação e desespero. Já o Gustavo, aparenta está mais tranquilo. Logo nós entramos numa sala, e um rapaz de jaleco pediu pra ela se sentar.

Retirou o sangue, rápido, e voltamos pra sala de espera. Aguardamos mais uns minutos, até o resultado sair.

- Você não vai abrir, Ju? - Pergunto assim que chegamos perto do carro.

A Ju tá com o envelope nas mãos.

- Abre, meu amor! - Gustavo se pronuncia e aperta a mão dela, a incentivando.

Ela começa a rasga o papel lentamente... É torturante!

Uma lágrima solitária escorre pelos olhos dela, ela abaixa a cabeça, e coça a cabeça com a mão... Deu positivo!

- Meu amor... - O Gustavo a abraça forte e ela retribui. Ela não chora, mas fica com um semblante bastante preocupado.

Ela se solta do Gustavo e vem me abraçar.

- Você será uma ótima mãe! - Uma lágrima escorre pelo meu olho, e ela a enxuga com o polegar. - Não vai faltar amor pra essa criança!

Ela sorri.

- Gu! - Ela diz e vira pra ele. - Nós já podemos falar com seus pais! Mas, com os meus ainda não!

- Ok! Como quiser! - Ele diz e sorri.

- Bom, será que vocês podem me deixar na casa do Mateus? Preciso ver meu namorado!

- É claro, cunhadinha! - Gu fala e sorrimos.

Entramos no carro, e o Gu me deixa na frente da casa do Mateus. Me despeço deles e saio do carro.

Quando eu tô caminhando pra porta, o seu Heitor sai da garagem, ao lado.

- Oi, Mari!

- Oi, seu Heitor! Eu vim ver o Mateus! Ele tá ai?

- Tá sim! Entra! Ele deve tá no quarto!

Aceno com a cabeça, e entro.

A casa tá silenciosa. Me dirijo até às escadas, e subo devagar.

Chego no corredor e escuto as vozes da minha sogra e do meu namorado.

- Então, o Gustavo vai ser pai ? - Dona Helena fala.

- A Mari vai confirmar, ainda! Acho que ela vai vim pra cá!

- Eu não me imagino sendo avó!

- Eu queria ser pai! Na verdade, eu quero! Mas, a Mari é muito novinha, uma menina!

- É, mas deixa o plano de ser pai mais pro futuro, por que filho na idade se vocês, é responsabilidade dobrada!

Quando minha sogra termina de falar, chamo o Mateus do corredor, ele responde um " entra, amor!", e faço o que ele pede.

- Oi, dona Helena!

- Oi, minha flor! - Ela diz e me dá um sorriso.

Pega algumas roupas espalhadas pelo quarto, e se dirige até a porta.

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