Mariana
Do nada, o Mateus se afasta, com a boca bem vermelhinha, e um sorriso.
- Aqui não! - Ele abre a porta e eu entro, fazendo biquinho.
Logo ele entra, e começa a dirigir.
Eu não estou ficando louca, em querer transar com meu namorado no meio da rua. Eu estou bêbada! É diferente!
Olho pro Mateus, e ele me olha rápido.
Encosto a cabeça no banco do carro, e seguro na ponta do meu vestido, fazendo ele subir. E o tiro pela cabeça.
O Mateus me olha abobado, tentando prestar atenção na rua.
- Está calor, não é, amor? - Digo, e ele fica sorrindo.
- Porra, Mariana! - Ele resmunga.
E em questão de segundos, o Mateus encosta o carro na rua deserta, e vem pra cima de mim, empurrando o banco mais pra trás.
O seguro pela nuca e dou beijos molhados no pescoço dele, enquanto sinto suas mãos, passearem pelo meu corpo.
Cruzo as pernas na cintura dele, e ele me beija na boca, segurando forte meus cabelos.
E novamente, ele se afasta. Tira minhas pernas da cintura dele,e se senta no banco do motorista.
- Você não quer transar comigo?
- No carro, não! - Ele me encara. - Nossa intimidade, em casa!
Balanço a cabeça, e ele me dá um selinho. Logo liga o carro, voltando à dirigir, enquanto eu coloco novamente meu vestido.
Ele me olha algumas vezes, talvez, querendo saber se eu estou chateada.
Sim! Estou puta!
O que há em transar no carro? É apenas um desejo em diferenciar, um pouco.
...
Depois de ir o caminho todo calada, estou saindo da garagem, da casa do Mateus, sendo seguida pelo mesmo.
- Quer comer alguma coisa? - Ele pergunta, enquanto passamos pela cozinha.
- Não quero! - Continuo andando.
- Me espera, que eu vou tomar um pouco de água! - Ele diz, mas eu continuo andando.
Subo as escadas, e percebo que ele ficou na cozinha. Vou até o quarto dele, tiro o vestido, faço xixi e deito na cama.
Escuto os passos do Mateus, e fecho os olhos. Finjo uma respiração profunda, como se estivesse dormindo, já que o mesmo sabe quando estou acordada.
Sinto ele se aproximar, talvez, pra conferir se estou dormindo mesmo. Logo se afasta, e uns segundos depois escuto o barulho do chuveiro.
Já com os olhos fechados, e o corpo relaxado, sinto duas mãos tocarem os meus pés. Dormi sem perceber!
- Você está cheirando à álcool!
Continuo com os olhos fechados, sentindo o aperto das mãos do Mateus nos meus pés. Isso está me deixando mais relaxada!
- Meu novo perfume! - Debocho. E recebo um aperto forte, que me causa um incômodo.- Aí, caralho!
- Olha a boca! - Ele aperta mais uma vez. E então, eu tiro meus pés das mãos dele.
Abro os meus olhos.
Ele deita ao meu lado, sorrindo.
- Vamos tomar um banho! Você está soada e fedorenta!
- Droga! Que saco. - Levanto e vou pro banheiro.
Fecho a porta, mas a mesma é aberta.
- Por que você está assim? Você vai ficar chateada comigo?
- Não!
Tento fechar a porta do banheiro, mas Mateus me impede.
- Posso tomar banho com você? - Dá um sorriso safado, e sinto minha calcinha enxarcar.
Até tento negar, mas é impossível recusar!
Ele toca minha mão, e me puxa. Encosta meu rosto no peito nu e com alguns respingos de água. Passa os dedos pelo meu cabelo, bem devagar.
- Estou com saudades dos seus toques.
Ele sorri.
Mateus me encaminha até o chuveiro. Com beijos no pescoço, ele o liga, colocando-o na água quente.
Tira a bermuda junto a cueca, e entra comigo no box. Impossível não observar a ereção do meu namorado.
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Dois Corações
Romance"O fogo do amor se apaga, quando ele na verdade não existe, mas o verdadeiro amor é aquele que começa como uma faísca, e sem querer, domina o teu coração para sempre!" HISTÓRIA FINALIZADA.