Mateus
Que porra é essa? Que porra é essa? Que porra é essa?
Estou imóvel ao ver minha namorada... Ela... Caralho!
Ela está na cama com o Fabinho! Aquele filho da puta! Ele está passando as mãos nela! Ele está passando a língua pelo pescoço dela!
E ela está simplesmente dando risada! Olha pro teto como se nada estivesse acontecendo.
Ele começa a subir o vestido dela, e eu o tiro de cima dela, desferindo um soco. Dou-lhe mais dois, e ele se recompõe. Tem um pouco de sangue no canto da boca, e ele me encara sorrindo. Pelos olhos azuis, dá pra ver claramente as pupilas dilatadas. O filho da puta está drogado.- Mateusinho, meu amigo! A Marianinha é uma puta gostosa! Era pra você ter chegado depois que eu pudesse fodê-la gostoso!
O acerto com mais um soco, que o faz cuspir sangue.
- Como você veio parar aqui? Você a drogou, seu miserável!
Ele sorri.
- Ela quem me convidou no restaurante! A Mariana estava louca pra fazer amor, e queria ficar animadinha! Não pude recusar os pedidos da sua morena, né amigo? Acredita que ela queria que eu a fodesse no táxi?
As palavras dele fazem minha cabeça latejar, e meus olhos arderem. Eu não posso acreditar!
Sou puxado quando ele já está bastante machucado, e quase irreconhecível!
- O que está acontecendo Mateus? Mariana? - Seu Henrique pergunta. E quando chama pela Mari, ela levanta a cabeça. Começa a nos olhar como se fosse uma miragem, e volta a se deitar dando risada.
- Seu Henrique, o que aconteceu no restaurante? - Ele volta a me olhar.
- No restaurante, não aconteceu nada! Mas, o que foi isso?
- Ele...- Aponto pro Fabinho, que está no chão, passando as mãos pelos machucados. - Ele estava na cama com a Mariana! Ele a drogou, e queria se aproveitar!
Seu Henrique olha com raiva pro Fabinho.
- Você está louco? - Se aproxima do Fabinho, e lhe chuta. - Leve-o daqui! O deixe em qualquer esquina!
Concordo com a cabeça.
Sou obrigado a carregar este filho da puta, pois ele está quase inconsciente.
O coloco no banco de trás do carro, e o deixo bem longe da casa da Mariana. Num lixão escuro, cercado por mato. Antes, libero minha raiva na cara dele.ESTOU PUTO!
O caminho todo, as palavras dele ecoam na minha cabeça. A Mari me ama! Ela não faria isso! Caralho!
Chego ao quarto da Mari, e o seu Henrique está ao lado dela. Ela dorme, e ele passa o dedo pelo rosto dela.
- Ela está sedada! Amanhã, acordará normal!
- Eu preciso entender! - Passo as mãos pelo cabelo.
- Depois de jantarmos, a Mari foi até o bar, e ficou lá! De onde eu estava, dava pra vê-la. Mas, depois ela sumiu! Liguei pra ela, e ela me mandou uma mensagem, dizendo que estava vindo pra casa! Isso é tudo!
- Eu recebi uma mensagem! Ela pediu pra vim pra cá!
- Bom... Vou dormir! Amanhã nós conversamos. - Ele se levanta e sai.
Olho pra ela, e só imagino o que aconteceria se eu não tivesse chegado!
- Filho da puta! - Murmuro. Me deito ao lado dela. Tento dormir, mas não consigo.
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Dois Corações
Romantizm"O fogo do amor se apaga, quando ele na verdade não existe, mas o verdadeiro amor é aquele que começa como uma faísca, e sem querer, domina o teu coração para sempre!" HISTÓRIA FINALIZADA.