Capítulo IV

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  Quinze dias depois:

   Acordei com o barulho insuportável do despertador. Para que existia aquilo? Bom, eu sabia o porquê, mas por quê? Aquele objeto não era de Deus, e o pior de tudo era que na melhor parte do sono/sonho aquele bendito acessório de metal resolvia fazer barulho. Mas naquela madrugada de domingo era por uma boa causa. Eu estava indo para o Brasil. Que... MARAVILHOSO!
   Rachel e eu nos arrumamos bem rápido e encontramos com o meu chefe - o senhor Wills e Diana, no aeroporto.

- Boa noite senhoritas, ou bom dia? Isso não importa, enquanto o nosso vôo não é chamado, gostariam de ir tomar um café comigo? - disse apontando para um pequeno Café dentro do aeroporto.

- Claro, nós adoraríamos! - diz Rachel com a maior cara de sono.

   O Café era pequeno e bem aconchegante, as luzes eram meio amarelada, havia mesas e sofás - eu estava com tanto sono que poderia dormir ali mesmo, uma música bem agradável e era bem quentinho.
   Algum tempo depois nosso vôo foi chamado e entramos no avião. Rachel, eu e Diana ficamos uma ao lado da outra, enquanto o senhor Wills ficara uma poltrona à frente. Agora eu estava livre para fazer uma coisa que eu amava, ou melhor, uma das coisas. Dormir. Coloquei minha máscara contra luminosidade e caí num sono profundo.

..." Aonde eu estava? E que barulho era aquele? Parecia com... Choro de bebê. Eu precisava sair dali! De repente começaram a cair vários testes de gravidez sobre mim - aqueles de farmácia. O que estava acontecendo? Então parou. Na minha frente estavam todos os meus sonhos - era uma espécie de filme do futuro, eu me via realizando meus sonhos, e quando eu fui para chegar mais perto, eles se afastaram, eu tentei correr até eles, mas era tarde demais. Eles havia sumido. Mais uma vez caíram coisa sobre mim, mas desta vez foram palavras, como: contrato, humilhação, amor, tristeza e experiência. Vi contratos e canetas também. O que era aquilo? Tentei correr, eu precisava sair dali. Eu estava ficando louca! Mas não havia saída, era apenas uma imensidão branca, sem teto e nem paredes. De repente tudo se escurece"...

   Foi apenas um sonho. Acordei com Diana me chamando - eu precisava comer alguma coisa.

- Você dormiu muito, mas parece que não teve um sonho bom. Você ficava fazendo caras e bocas e mechia-se toda hora. - diz Rachel.

Grávida de um Super StarOnde histórias criam vida. Descubra agora