Victória
ㅡ QUE COISA FEIA ESPIANDO A VIDA ALHEIA. ㅡ as duas dão um pulo.
ㅡ Quer nos matar Vic? ㅡ Katha diz.
ㅡ Coisa feia é você não ter me falado que o seu vizinho ali é ninguém mais que Henry Smith. ㅡ ela faz uma cara feia. Depois uma cara maliciosa. ㅡ Gente que homem. ㅡ Cris fala e ela e Katha se abanam.
ㅡ Pelo visto vocês duas se deram muito bem não é? ㅡ pergunto rindo do ato das duas.
ㅡ Claro, amei a sua irmã... falando nisso quem vai gosta dela vai ser o Gus.
ㅡ Quem é Gus? ㅡ Katha me pergunta.
ㅡ A Cris fala pra você, eu vou troca de roupa e já volto pra gente ir. ㅡ vou até a cozinha e guardo as coisas que comprei e depois subo as escadas escutando a Cris falar do Gus.
Visto minha roupa que deixei separada, prendo meu cabelo em um rabo de cavalo alto. Depois fomos no shopping com o carro da Cris, ela insistiu falando que ia com o dela mesmo porque o do meu primo tinha que tirar da garagem ainda. Fomos em várias e várias lojas até que achamos a certa, a Katha optou por um vestido azul escuro bem descente por sinal, batia uns dois dedos acima do joelho bem colado ao corpo que caiu muito bem pra ela, a Cris gostou de um preto quase igual ao que eu estava vestindo o que muda que o dela não tinha estampa alguma e na frente era um risco de tela, e o que eu escolhi foi um vermelho todo colado, ele não tinha decote, e era cheio de babados começando da bunda até na minha coxa. Ficamos muito tempo no shopping, antes de ir embora a gente foi lanchar.
Chegamos em casa já era umas 19:00 horas e pelo que a Cris disse a festa começaria 20:30. A katha foi pro quarto dela e eu e a Cris fomos pro meu, a Cris foi tomar banho em quanto isso eu arrumava o que eu iria usar como sapato, maquiagem etc.. eu disse que não gosto de maquiagem mais a Cris insiste em me maquiar. Peguei um salto bem baixo, comparando com o da Cris, mais como ela é baixinha tem que ser alto mesmo. A Cris saiu do banheiro então foi a minha vez, tomei banho um tanto demorado a Cris já tinha me chamado umas três vezes. Sai do banheiro já com minha lingerie preta, vesti meu vestido e a Cris fez minha maquiagem. Ela passou um delineador, rimel e um lápis, olha ficamos horas discutindo se eu usava um batom ou não, só que o batom que a Cris queria que eu passasse era um vinho super forte eu gosto da cor mais eu já to chamando atenção de mais pro meu gosto. Para ela não ficar de cara virada passei mais não passei tão forte do jeito que ela queria.
Depois de todas prontas o relógio marcava 21:30, o celular da Cris e o meu não parava de tocar acho que já tinha umas 10 ligações do Gus em cada um dos celulares. Fomos até a casa do Gus buscar ele.
ㅡ Poxa vida em, que demora. Mais para compensar estão mais linda que o natural. ㅡ diz ele sorridente entrando na porta de trás.
ㅡ Sério mesmo que você é gay? ㅡ não acredito que a Katha nem deu oi para ele e já foi fazendo esse tipo de pergunta, não sei a onde enfiar a cara.
ㅡ Você deve ser a Katha certo? Você é muito linda. ㅡ ele diz abraçando ela e eu e a Cris começamos a rir. ㅡ Sou sim.
ㅡ Que pena, se não queria você pra mim.
ㅡ Entra na fila. ㅡ eu e a Cris falamos em conjunto o que fez todos rirem.
A katha e o Gus mal tinham se conhecido e já estavam de segredinhos, os dois um falando no ouvido do outro, teve até uma pontada de ciúmes da Cris.
Chegamos em uma casa enorme, e super lotada tinha várias pessoas pra fora, já até dava pra ouvir o barulho da música, e olha que a gente nem tinha saído do carro. Saímos indo em direção a casa. Quando entramos tinha varias e varias pessoas dançando e se agarrado, tinha de tudo naquele lugar.
ㅡ Vou pegar bebidas. Vem comigo katha? ㅡ Gus falou gritando por conta do barulho.
ㅡ Vic, vem vamos dança. ㅡ Cris nem espera eu responde e me puxa para pista de dança.
Estávamos dançando quando percebi que alguém me observava, mais não me importei continuei dançado. Gus e Katha chegaram com as bebidas me certifiquei que aquilo não era álcool depois bebi. Gus me puxou dançando katha e Cris dançavam perto da gente. Katha chegou perto de Gus e falou alguma coisa, ele olhou para um canto então começou a dançar com Katha sensualmente. Não entendi aquilo até olhar para onde Gus tinha olhado.
Eu não acredito...Thomas está esmagando o coitado do copo em sua mão, ele olhava fixamente katha com os olhos cheios de...raiva? Ciúme? Decepção? Não sei mais pode ser todas essas emoções. Depois ela fala que não quer nada com ele. Eu não entendo katha.
Eu e Cris continuávamos dançando, até alguém chegar por trás de mim.
ㅡ Olá! ㅡ diz o mesmo magricelo da mercearia que trombou comigo na saída.
ㅡ Você?
ㅡ Carlos. Qual seu nome?
ㅡ Victoria. Me desculpa por hoje a tarde. Fui muito grossa com você.
ㅡ Então Victoria... te desculpo se você dançar comigo.
ㅡ Mudei de ideia, não preciso que me desculpe. ㅡ me virei dançando com Cris novamente. Sei que fui muito grossa, só que eu nem conheço o cara. Não vou dança com ele.
A Cris queria me pergunta o que tinha acontecido, mais do nada um menino puxa com tudo ela e começa a dançar, começo a rir da expressão que ela fez. Saio da pista de dança, e toda aquela gente já estava me sufocando, decido sair um pouco para fora. Saio pela porta dos fundos, tem um pouco de gente mais bem mais quieto do que la dentro. Sento na grama e fico olhando o céu ele ta lindo. Fico ali por algumas horas até eu decidir entrar de novo.
Quando estou na entrada da porta sou puxada para fora novamente, tento gritar mais então a pessoa tampa a minha boca, mordo sua mão, então o garoto me vira e vejo que é o Carlos, ele me puxa bruscamente, para o lado da casa onde não tem ninguém, ele me prende segurando meus braços contra a parede.
ㅡ Gracinha, menina nenhuma recusa à dançar comigo. Vou ter que dar uma lição por ter me recusado. ㅡ o pânico bate, tento me soltar...e não consigo.
ㅡ SOCORROO ㅡ ele tampa minha boca com o braço então mordo com toda a força que consigo ajuntar, ele da um tapa no meu rosto.
ㅡ SUA CACHORRA. ㅡ ele ia me dar outro tapa quando alguém certa em cheio seu rosto, e vejo que é o Henry, ele parece estar furioso, o garoto estava todo cheio de sangue, e vi que ele não ia parar.
ㅡ Henry chega. ㅡ ele não me ouve, vou até ele e toco em seu ombro. ㅡ Henry. ㅡ ele para na hora e fica atordoado, por incrível que pareça o Carlos não está desmaiado.
ㅡ SAI DAQUI, ANTES QUE EU TE MATO. ㅡ grita Henry para o garoto que sai correndo. Então ele olha pra mim. ㅡ Você está bem?
ㅡ To. ㅡ eu não sei o que aconteceu, mais minha dor de cabeça parece ter voltado, e cada vez que ela volta vem com mais força que nunca. Ajoelho com a mão na cabeça e gritando de dor. ㅡ Henry...fa..ça ...essa.. dor... parar. ㅡ então não vejo mais nada, além da escuridão.
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SOU DELE - livro 1
Hombres LoboTrilogia Sou Dele Victória é uma menina, linda e que tem tudo na vida, ela ama os pais e a irmã Katharine. A vida dela estava indo a mil maravilhas só que um acidente de carro acontece com seus pais e tudo muda completamente, Victória e Katharine s...