Novos conhecimentos

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BamBam ficou em colapso no chão, enquanto Jackson chorava e berrava aos prantos... O que aconteceu? Por que diabos isso tinha de acontecer?. Bem, não se teve muito ao que se fazer, Jackson apenas o abraçou e o aqueceu, o máximo que pode, até ligar para a ambulância.

– P-por favor preciso de uma ambulância. Meu amigo está em um tipo de choque psicológico. Não eu não sei o motivo, ele não fala nada pra mim... Por favor, venham logo, o endereço é... – ele dizia o nome do apartamento, com um aperto em seu peito.

Enquanto ele dizia aquilo, enquanto andava e chorava, BamBam ficava imóvel no chão, apenas deixando as lágrimas que enchiam seus olhos saírem e escorrerem em seu rosto e dele até o chão frio. O inverno já estava frio, porém naquele apartamento, naquele instante, podia-se dizer que Dezembro tinha chegado, de tão frio que estava. Tinha uma aparente mórbida, como se lá fosse um tipo de prédio abandonado... Mas por que tudo tinha que estar tão bagunçado? O que BamBam está pensando, se é que está? Eram muitas perguntas para poucas respostas. Até porque Jackson não sabia nada  sobre o garoto, ele mesmo se deu conta disso, quando não o entendeu por estar daquele jeito.

Quando a ambulância chegou em frente ao prédio, a garota recepcionista sabia que algo de muito errado tinha acontecido.

– Onde fica o morador de nome BamBam?? – o homem perguntou, apressado.
– O Kunpimook mora no 7º andar, no quarto a esquerda, a porta deve estar aberta, mas irei junto com vocês.

O grupo de pessoas (recepcionista e 3 homens da ambulância) correram até o elevador, que foi rápido ao chegar no 7º andar. Eles entraram no apartamento, viram toda a bagunça e o frio, sentiram um fedor de coisas meio estragadas e ouviram os choros e gritos de agonia com dor vindos de um dos cômodos. A mulher dos óculos correu até lá, e viu Jackson jogado em cima de Kunpi, que estava pálido e sem reação.

– Saía de cima dele! – ela o tirou dali e os homens pegaram BamBam no colo – Vai ficar tudo bem, deixe eles levarem ele.
– Eu vou com ele – se soltava dos braços da garota, que ficou no chão – Preciso saber se ele vai ficar bem logo.
– Okay, eu vou junto.

Todos eles foram até o elevador, a mulher fechara a porta e trancou, para que ninguém entrasse. No saguão, algumas pessoas que passavam, olhavam preocupadas e outras como quem dissesse "merecido". Um senhor, mais velho, foi substituir o posto da garota, que entrou na ambulância junto com Jackson, para o hospital mais próximo.

Ela segurava a mão de BamBam, que estava fria e seca demais, seus dedos que eram macios estavam ásperos, e ela os acariciava, com sua mãozinha pequena, num tom branco rosado. Jackson sentia um pouco de ciúmes misturado com uma curiosidade incessante sobre aquela garota tão pequena, dos óculos redondinhos e cabelos fofos negros.

– O que você é dele para estar assim tão preocupada??
– Eu sou uma amiga de infância dele... – ela deu uma olhada rápida pra ele.
– Ah... Então você o conhece desde bem pequena?
– Sim... Ele e eu éramos inseparáveis, tanto que quando ele veio pra cá, eu venho cuidando um pouco dele, eu que recomendei aquele apartamento...
– Hum... Mas... Você sabe o motivo de ele estar assim?
– Eu não sou nenhuma cartomante querido. Sou amiga de infância, e mais nova que ele, apenas isso. Ele não me disse o por quê, ele nem consegue abrir a boca agora.

Um silêncio constrangedor se seguiu até o hospital, Jackson estava um pouco corado por causa da garota, mas agradecido por sua presença.

Can'7 Hate YouOnde histórias criam vida. Descubra agora