Cara, to amando escreve isso sério!!
Espero que vcs estejam gostando e compartilhando porque sério... To apaixonada.~~~~~~~~~~~~~☕️~~~~~~~~~~~~
Jackson PDV's
BamBam estava desanimado, comparado ao seu eu anterior, ele não sorria mais o tempo inteiro e seu brilho nos olhos tinha sumido, não era nem um pouco igual ao que eu conhecera naquele dia da lanchonete. Minha casa era uma bagunça, algo ridículo de sujo, escuro, úmido e mal iluminado... Sentia vergonha por minha casa cheirar a mofo e ser fria do jeito que era. O garoto estava sempre sentado no canto da cama, olhando meu chão de pedra cinza e suja, ele encarava em silêncio, não falava sequer uma palavra, mal me respondia quando eu o chamava. Tinha pedido ao menos dois dias de folga para cuidar dele, mas vi que a única coisa que eu precisaria fazer é dar os remédios que Yume comprara.
Flashback
– Onde vocês estão? Por que ainda não chegaram aqui? – sua voz brava era fofa, soando no telefone.
– Eu o trouxe para ficar na minha casa uns dias... Traga os remédios pra mim, por favor.
– Okay, vou aí então... Mas me diga onde mora pelo menos.
– Só siga reto na porta de entrada do apartamento do BamBam.
– Entendi. Como vou reconhecer sua casa?
– Ela é um verde meio claro e morto, tem umas manchas pretas e fica num tipo de condomínio de apartamentos, aqueles que a porta tem senha e tudo. É o número 3 do segundo andar. Só bata na porta.
– Estarei aí em alguns minutos então. Beijinhos. – ela fez barulhos de beijos e desligou.Volta a realidade.
Fazia algumas horas desde essa conversa, mas ela deve ter se perdido... Mesmo eu falando que ela tinha que seguir reto. Pensei que ela não fosse uma cabeça de vento...
– BamBam... Você está com fome? Sede? Algum sinal de vida em você?– obtive apenas silêncio. Então sentei perto dele. – Você está mesmo doente hein... Pensei que ficaria animado em... – cheguei mais perto dele, e aproximei minha boca de sua orelha – Casa... – falei de forma ainda mais lenta. – a sós...
Seu rostinho fofo e bonito não demonstrou nenhum sinal com aquela provocação... Ele estava mesmo mal, me sentia mal também por conta dele, queria que ele se sentisse bem e que ele aproveitasse esse tempo comigo... O abracei, forte, com apenas um braço e ele encostou sua nuca em meu ombro, senti meu coração bater de forma inesperada como se fosse pular da minha garganta para fora, meus olhos sentiram vontade de chorar, chegaram a encher de lágrimas mas me contive. Apenas senti o abraço que tinha dado e como sua nuca tocava meu ombro, se encaixando em mim.
*vibração e som de Lost Stars na voz de Jungkook*
– Annyo.
– Onde você está? Por que ainda não chegou aqui?
– Eu me perdi...
– Como?? Era só seguir reto.
– Eu vi um gato machucado na rua e levei ele pra um veterinário, ligaram pra dona dele e eu fiquei um pouco com ele pra ter certeza de que estaria a salvo, mas ai eu esqueci onde estava e me perdi. – ela falou numa voz manhosa e chorosa.
– Okay, me diz onde você está que eu vou ai te buscar.
– Eu estou na frente da veterinária, se chama Pets Go! E tem um cachorro fazendo jóia mostrando a língua, muito fofo.
– Sei onde é. Vou aí, me espere e não dê atenção pra nenhum cara.
– Mas e o Kunpi?
– Tem senha e ele não sabe... Ele vai ficar bem, ele está imóvel na cama.
– Venha rápido, está frio. Não quero que peguemos resfriado e que Kunpi fique sozinho por muito tempo.
– Vou aí agora. – Desliguei o celular.Coloquei minha blusa, minha mochila e coloquei um cachecol, estava realmente muito frio lá fora.
– Bam, eu volto logo, fique aqui por favor. – olhei em seus olhos e dei um beijo em seu nariz. – Não ouse fugir.
Fiquei em frente a porta, digitei os números para abrir a porta e a tranquei, desci as escadas correndo, estava muito frio mesmo, ventava e estava anoitecendo. O dia estava um cinza e branco que parecia que vivíamos naqueles filtros em preto e branco, como nos MVs e nas selcas que muitas pessoas tiram.
Yume tinha se perdido por um mero gatinho... Essa menina realmente é confusa... Como tão amigável com animais e com o BamBam e comigo ela é horrível? Nem me chama de Oppa ou algo do tipo... Ela realmente não tem nenhum respeito. Tudo bem que ela é mais japonesa do que coreana, mas lá também tem as regras de educação, ela tem que me chamar como algo meio que... Jackson-san ou Jackson-sama, só não sou o senpai ainda. Sinceramente, não importa. Apertei o passo para poder chegar lá o mais rápido possível, estava quase chegando lá, já era hora mesmo.
Yume PDV's
Ele e Kunpi na mesma casa... Espero que ele não abuse dele, Kunpi-kun é um menino puro e fofo, se ele perder essa pureza certamente seria por esse garoto, sem dúvida.
Flashback
"Onde esse viado mora? Por que tão longe? Kami-sama! Não aguento mais andar" Tenho que parar de falar comigo, urgente. Sério Yume. Minhas mãos são mesmo pequenas... Caramba, acho que preciso pintar elas urgente também. Que barulho é esse? Parece um miado. Ergo minhas mãos, comprimindo elas em meu peito e procurando o dono de um miado tão sofrido e fofo como aquele. E assim que acho, um pequeno gatinho, de pêlos brancos sedosos, com algumas manchas malhadas, era gordinho e seu miado era manhoso e triste. Ele estava ferido na pata e na orelha, parecia ter entrado em meio a uma briga.
– Ora ora... Você andou brigando não é mesmo gatinho. Você é muito fofinho. Vou te chamar de Mr. Fluffy Patches.
Peguei minha blusa e o envolvi, para que não ficasse com frio, e o peguei no colo com todo o cuidado do mundo, como uma pequena estrela de cristal que não poderia cair no chão de jeito nenhum. Andei com ele até achar o veterinário mais próximo e ajudá-lo. O lugar era calmo, os animais não estavam enjaulados, eles ficavam num cercadinho numa área grande com gramado sintético, isso para os cachorros, os gatos ficavam na recepção, empoleirados nos brinquedos e no balcão, pedindo carinho para a recepcionista e para qualquer um que chegara ao local. Era quase que um lugar perfeito, se não fosse a mulher baixinha e chata em minha frente, que esbravejava com o veterinário.
– Olha essa merda de lugar! Vocês ainda acham que isso aqui é o certo? Esses animais fedem! – ela gritava.
– Hey. Você aí. – Falei, em alto e bom som. – Você mesmo, baixinha e gorda. Quem você acha que é? Esses animais se sentem melhor e menos doentes só de estarem fora de jaulas. Mas devem realmente se sentir mal vendo essa sua cara de bosta.
– E quem é você mocinha?
– Não te interessa. Você não merece saber nem quem eu sou.
– Você é uma garota muito mal educada. Devia tomar uma dose de juízo nessa sua cabeça oca.
– Vem tentar me fazer tomar essa porcaria. Você que devia, já que nem ao menos tem o bom senso de saber que animais odeiam jaulas. Isso não vai contra nenhuma norma. A única que fede aqui, é você, de tanta merda que sai dessa sua boca.
– Ora sua garota... – ela levantou a mão e veio em minha direção.
– Melhor você parar, senhora. – o veterinário a segurou e pediu para que ela saísse.– Obrigado por tentar nos defender. O que temos aqui hein?? – ele disse, pegando o Mr. Fluffy Patches de meu colo.
– Eu o encontrei machucado... Ele estava muito machucado, na pata e o trouxe para o lugar mais próximo.
– Fez muito bem... Vou cuidar dele, venha comigo, para conversarmos um pouco.
– Okay.Ele parecia ser um bom homem... Acho que ele deve amar muito animais também.
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Can'7 Hate You
FanfictionO amor vem de maneiras curiosas. Jackson não esperava mesmo que sua vida fosse mudar tanto por um simples encontro, assim como BamBam nunca pensara que poderia se apaixonar assim, tão de repente que já parecia um sentimento natural para eles.