Mel - Temos que achar alguma casa por aqui.
- Só se for a da bruxa do João e Maria no meio desse mato.
Mel - kakakakaka, é sério. A gasolina vai acabar logo se continuarmos.
- Já está de noite, como vamos encontrar uma casa aqui?
Mel - vamos achar, eu sei.
Ela pensa que é o que? Uma vampira? Como ela garante que vamos encontrar uma alma caridosa que vai nos ajudar? Ah pelo amor de deus!
Em NY, Helena estava tomando banho na sua banheira, e falando no telefone com o crush. Mas além disso, tentou ligar pra mim várias vezes.
Essa hora meus pais estavam fazendo sei lá o que, e eu acho que até sei!
- O que é aquilo?
Mel - O que?
Lá na frente, vimos uma cerca, que provavelmente era de alguma fazenda ou algo do tipo. Ela tava certa até, o problema agora é saber se podem nos ajudar.
Continuamos no carro até chegar até uma casa pequena onde um garoto já tinha nos visto.
Mel - Vamos parar aqui. Descemos e pedimos ajuda. Okay?
- Okay.
Os pais do garoto logo saíram pra fora, e nos perguntaram se precisávamos de ajuda. Foram super gentis.
- Conseguimos pelo menos onde passar a noite.
Mel - Ligamos pros seus pais amanhã. E vamos pra casa.
- Olha eu posso ter sido grossa com você hoje e tal..
Mel - Já acostumei.
O filho do casal Kane e Gina, olhava pra gente como se fossemos diferentes, os pais pediram para que ele fosse pra cama, já estava muito tarde pra ele estar acordado.
Deitamos numa cama só, estava frio pra caralho e não podíamos reclamar. Por essas redondezas não existiam muitas fazendas.
Mel - Você tem medo.
- De quê?
Mel - De não voltar pra casa, e ter a vida que você tem.
- Está errada. Poderia passar a vida viajando, que nem um caminhoneiro.
Mel - ( riu ) Não queira ser durona, você não é.
- Porque duvida tanto assim?
Mel - É só olhar pra você.
- E você não é assim?
Mel - Não. ( se deitando )
A noite foi um pouco dolorida, por causa dos mosquitos, frio e a cama um pouco dura. Mas fora isso, tudo Ótimo.
Levantei cedo e fui logo tomar banho, antes que todos acordassem.
Quando voltei peguei uma roupa na mala, e vesti rápido mas minha blusa ficou aberta atrás.
Mel - Quer que eu feche?
Olhei rapidamente e surpresa, pensei que estava dormindo ainda.
- Estava acordada?
Mel - Quer que eu feche ou não ?
- Okay.
Levemente eu sentia suas mãos encostando nas minhas costas com delicadeza, e facilidade.
Meu coração acelerou, e eu não sabia se era por estar indo pra casa ou se era por outro motivo.
Senti suas mãos indo até meus cabelos e afastando-os para o lado, e lentamente sentia sua respiração no meu pescoço, fazendo com que meu corpo ficasse completamente arrepiado.
Virei devagar, e com meu coração quase pulando pra fora, a beijei.
