"Queres vir dormir comigo?"

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-Tens a certeza?

-Tenho – beijou-me apaixonadamente.

-Bem, tenho que ir embora – informei, mal nos separámos.

-Podias passar cá a noite... – passou levemente a sua mão pelo meu braço desnudo, arrepiando-me.

-É uma proposta tentadora – sorri.

-Vá lá, só hoje – fez beicinho.

-Está bem... vou só avisar a minha irmã.

Agarrei no meu telemóvel e mandei uma mensagem à Natasha a dizer que não ia dormir a casa.

-Já está?

-Sim – voltei a arrumá-lo.

-Estou tão cansado... - mudou de assunto.

-Também eu... - concordei.

-Vou só deitar comida ao Gaho e vamos já para cima.

-Então fico aqui à tua espera – sorri.

-Até já – beijou-me a testa.

Naquele momento, o meu telemóvel deu sinal de que tinha recebido uma mensagem. Era o Tae:

"Amanhã vai haver ensaio às 16.30h!

NÃO SE ESQUEÇAM!"

O Taeyang era o único responsável, mesmo não sendo o "principal" do espetáculo, é o que mais se importa. De repente, o Ji aparece na sala.

-Recebeste a mensagem do Taeyang? – questionei.

-Recebi. E por falar nisso, já acabei a melodia – sorriu vitorioso.

-Posso ouvi-la?

-Não, só amanhã.

-Porquê?

-Porque sim – respondeu e beijou-me.

-Isso foi para me calares? – perguntei, assim que separei os nossos lábios.

-Talvez – riu – Vamos para o meu quarto?

-Sim, mas já não sei onde é.

-És tão esquecida – afirmou, agarrando-me ao colo e saindo daquela divisão.

-Mas tu gostas.

-Nem sabes o quanto...

Aquela simples afirmação fez-me sorrir intensamente.

Depois de subir as escadas, chegámos ao quarto, finalmente.

-Isto é enorme! – exclamei.

Ele riu e colocou-me novamente no chão.

-Gaho, hoje não podes dormir comigo – disse, agarrando o seu animal de estimação e saindo do seu quarto.

O quarto era lindo. Estava todo pintado de branco, sendo que a parede que tinha a porta da varanda e a da cabeceira da cama tinha várias frases escritas a preto. Havia uma porta de deslizar que dava acesso ao closet e outra que "escondia" a casa de banho.

-Adoro... – pensei alto.

-Ainda bem.

-Fogo Ji Yong, assustaste-me – coloquei a mão no peito.

-Desculpa, foi sem intenção – abraçou-me.

-Preciso de roupa para dormir – lembrei-me.

-Podes dormir nua, eu não me importo – sorriu maliciosamente.

Walking To HappinessOnde histórias criam vida. Descubra agora