Isto é lindo Ji Yong...

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Espero que gostem! :)


Enquanto estava deitada na minha cama a olhar para a escuridão que me rodeava, o meu pensamento começou a ser invadido por cada um dos momentos que passei ao lado da minha irmã... Cada riso, cada palavra, cada lágrima... Natasha, volta...

Um mês se passou e, finalmente, tive alta da fisioterapia. Consegui recomeçar o meu processo de "tirar a carta de condução", mas ainda não tinha regressado ao trabalho, preferi ficar a ajudar o Justin a cuidar do Danny.

Felizmente, a minha relação com o Tae voltou ao normal e, muito sinceramente, não sei o que seria de mim sem ele... um fiel amigo, um bom ouvinte, um ótimo conselheiro...

O Ji Yong estava disposto a reconquistar-me, tal como ele tinha dito. Depois de vários dias a convidar-me para um encontro, finalmente aceitei, iria jantar com ele dentro de alguns minutos.

Após ter escolhido um elegante vestido preto e uns sapatos da mesma cor, e de ter arranjado o cabelo e a maquilhagem, desci até à sala, onde encontrei o meu cunhado a ver televisão com o seu filho nos braços.

-Ficam mesmo bem sozinhos? – questionei.

-Sim, Yara, já te disse isso mais de cinco vezes – riu.

-Desculpa... – ri envergonhada.

-Não te preocupes con... – foi interrompido pelo som da campainha.

Respirei fundo e dirigi-me à porta. Assim que coloquei a mão na maçaneta, senti o meu coração a acelerar. Respirei fundo, mais uma vez, e abri a porta, olhando para o semblante que ia surgindo à minha frente.

-Estás linda – disse, encarando-me sorridente.

-Obrigada – sorri, sentindo as minha bochechas a começarem a queimar – Também estás muito elegante.

Ele envergava um belo smoking preto.

-Toma, trouxe-as para ti – sorriu, entregando-me um lindo ramo de rosas vermelhas.

-Obrigada, são lindas.

Convidei-o para entrar enquanto ia colocar as flores numa jarra.

Estava a regressar à entrada da casa, quando ouvi a voz do Justin:

-Toma bem conta dela, nem penses em fazê-la sofrer outra vez.

-Nunca – ouvi o GD responder.

-Olha que...

-Bem, vamos andando? – questionei, interrompendo a conversa deles.

-Claro – disse Ji Yong, sorrindo largamente.

-Se precisares de alguma coisa, avisa Justin – pedi – Não hesites em ligar-me.

-Nós ficamos bem – sorriu, olhando para o seu filho, que dormia serenamente na sua alcofa – Diverte-te.

Sorri e despedi-me dele.

Assim que fechei a porta de casa, senti um braço a rodear a minha cintura.

-Estás pronta? – questionou, guiando-me até ao seu carro.

-Sim... – sorri nervosa.

-Tenho várias coisas planeadas para esta noite, espero que gostes – disse, abrindo-me a porta do carro.

-E o que vamos fazer? – perguntei, assim que ele também entrou.

-É surpresa – respondeu, ligando o carro.

Seguimos todo o caminho em silêncio. Comecei a sentir um mal-estar no estômago, conforme o nervosismo aumentava.

-Bem, já chegámos... mais ou menos – informou, desligando o carro.

-Como assim?

Ele saiu do veículo e foi abrir-me a porta, estendendo-me a mão.

-Já vais ver.

Coloquei a minha mão sobre a sua e sai do carro.

Agora, preciso que feches os olhos.

-Ji Yong...

-Confia em mim – sorriu, agarrando-me as mãos.

-Tenho medo de cair...

-Não vais cair, eu guio-te.

Respirei fundo e fechei os olhos. Senti uma mão na minha cintura, enquanto a outra me agarrava numa mão.

-Não estás a ver nada, pois não?

-Não – disse, sentindo-me cada vez mais nervosa com o que aí vinha.

-Estás a tremer... Tem calma... – puxou-me mais para si.

Começámos a caminhar lentamente, pois tinha medo de cair ou de torcer um pé. Os saltos não tinham sido uma boa escolha.

-Cuidado, agora temos cinco degraus – avisou.

Subi o pequeno lote de escadas com a sua ajuda. O nervosismo aumentava a cada minuto, não só por pensar no que ia acontecer nos próximos momentos, como também por voltar a sentir o seu toque.

-Já podes abrir os olhos – ouvi a sua voz bem perto do meu ouvido, o que me fez arrepiar.

Assim que abri os olhos, vi um lindo espaço decorado com luzes, flores e velas. Bem no centro, estava uma pequena mesa com pratos, copos e talheres, e enfeitada com velinhas e pétalas de rosa. Apenas um reluzente céu estrelado nos cobria.

À volta daquela plataforma, estava um lindo e enorme jardim. Parecia um cenário tirado de um conto de fadas.

-Isto é lindo Ji Yong... – sorri, sentindo-o a abraçar-me por trás.

Walking To HappinessOnde histórias criam vida. Descubra agora