Então eu levo-te a casa

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-Vens jantar comigo - piscou-me o olho.

-Condição aceite – sorri largamente.

Saímos de lá e fomos até à cantina, onde estavam quatro rapazes a devorar um grande lanche tardio. Juntámo-nos a eles e também comemos, mas não muito, tínhamos um jantar marcado, não sabia onde, mas tínhamos.

-Vamos bebé? – interrogou o meu namorado.

-Sim, vamos – respondi.

Despedimo-nos deles, fomos buscar as nossas coisas e fomos andando para o seu carro.

-Onde vamos Kwon?

-É surpresa.

-Diz-me, eu não aguento ficar à espera.

-Aguentas sim.

-Dá-me uma pista... - pedi.

-Vamos jantar a um sítio onde tenho alguém para te apresentar.

-Isso não ajuda.

-Pediste uma pista e eu dei-ta – piscou-me o olho, sorrindo.

Entrámos no carro e seguimos viagem. Não sei para onde ia, mas iria descobrir em breve.

-Não falas princesa? – tirou-me dos meus pensamentos.

-Estou a tentar descobrir para onde me levas.

-Não penses tanto, vais encher-me o carro de fumo – brincou.

-Que piada... - olhei através do vidro do carro.

-Estava a brincar amor – colocou a sua mão na minha perna e olhou para mim.

-Ji Yong, olhos na estrada!

Ele riu-se e voltou a colocar a sua mão no volante, olhando para a estrada.

-Ainda falta muito? – questionei.

-Não, está quase.

-Quanto tempo?

-Talvez uns cinco minutos.

-Tanto? Já aqui estamos há tanto tempo...

-Quem espera sempre alcança bebé.

-Pois, a ver vamos...

-Amor, gostas de pizza?

-Adoro, porquê?

-Porque não me apetece fazer nada.

-Que queres dizer com isso?

-É surpresa amor, já te disse.

-Teimoso...

-Com muito gosto – sorriu.

Como não valia a pena estar a insistir, resolvi ficar calada até chegarmos ao destino.

Pouco tempo depois, paramos ao pé de uma casa enorme, parecia um palácio.

-Onde estamos? – perguntei, saindo do carro.

-Bem-vinda à minha casa – disse, saindo do carro e vindo ter comigo, rodeando-me a cintura com o seu braço.

-É mesmo tua?

-Sim, só minha – sorriu.

-Como é que não te perdes?

Começou a rir-se, provavelmente da minha pergunta parva, que "saiu" sem pensar.

-Vamos entrar? – questionou, dando-me um beijo na testa.

-Sim...

Mal entrámos naquela mansão, veio um cão ter connosco.

Walking To HappinessOnde histórias criam vida. Descubra agora