Capítulo 7 - parte 2

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Nos dias a seguir ela foi indo sempre que podia a lan house, infelizmente não conseguiu arrumar um trabalho, o prazo de contratação já havia acabado e ela não conseguiu nada, se sentindo muito triste Evelyn só pegou o único dinheiro que tinha no bolso e foi até a lan house para falar com o seu amigo.

O misterioso: Oi tudo bem?

Evelyn: Mais ou menos

O misterioso: Por quê?

Evelyn: Eles não quiseram arrumar emprego para mim.

O misterioso: Por que fariam isso, você é uma pessoa excelente.

Evelyn: Não sei bem, talvez não gostaram de mim, ou do lugar onde moro. Isso me deixa mal, eu preciso ajudar minha família.

O misterioso: Uma hora você vai conseguir, se não, eu posso te ajudar.

Evelyn: Não é necessário.

O misterioso: Sério, eu posso mesmo te ajudar, mas acho que você não confia muito em mim ainda, não é?

Evelyn: Eu gosto de você, mas como posso confiar em alguém que eu nem sei como é, ou que não me revela o nome.

O misterioso: Agradeço a sinceridade.

Evelyn: Você já confia em mim?

O misterioso: Sim, acho que tudo que você diz é verdadeiro, vem da sua alma.

Evelyn: Amo a maneira que você se expressa, isso que me faz continuar falando sempre com você.

O misterioso: Então você confia um pouquinho em mim?

Evelyn: Sim, quero sentir isso.

O misterioso: Eu sou real, por trás desta tela tem um coração batendo, de uma pessoa que sente falta quando não fala com você, eu conto as horas para chegar esse momento.

Evelyn: Isso foi lindo! Mas eu vou ter que ficar ausente por uns dias.

O misterioso: Quantos dias? Você vai viajar?

Evelyn: Não vou viajar, mas terei que ficar ausente.

O misterioso: Por qual motivo?

Evelyn: É uma questão pessoal, não quero revelar.

O misterioso: Você não vai me deixar?

Evelyn: Não! Não faria isso, tenho um grande carinho por você, eu queria muito falar com você, mas eu não vou poder, mas logo estarei voltando a fazer isso.

O misterioso: Tá bom, eu estarei esperando, eu sentirei sua falta.

Evelyn: Eu também, eu vou sentir muitas saudades.

Assim que eles terminaram a conversa, Evelyn se preparava para sair do computador, mas antes entrou para ler alguns e–mails. A amiga dela apareceu na lan house.

– Ah você esta ai – disse Adriane.

– Oi – respondeu desanimada.

– Fui até sua casa, estava te procurando. Você parece triste.

– É que não vou poder ficar vindo muito, estou sem dinheiro.

– Eu te empresto.

– Não, obrigada. Não quero incomodar ninguém.

– Mas não é incomodo, você é minha amiga, amigos são para as horas boas e ruins. E agora eu quero te ajudar.

– Eu agradeço, mas eu já falei para ele que ficaria ausente, eu quero fazer isso, preciso entender meus sentimentos.

Dois mundos - conectados ao amor -(degustação)Onde histórias criam vida. Descubra agora