Oi queridxs!
Desculpem a demora, estou na semana de provas e estava sem tempo para escrever.Obrigada pelos comentários, e fiquei muito feliz de ver as leitoras do" A cura no amor" por aqui. VOCÊS SÃO DEMAIS.
:) ;)Votem, cometem e questione, crticas contrutivas sempre são bem vindas.
Beijinhos, boa leitura e até mais :)
SEM REVISÃO
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Heitor
Eu olhava pela janela do avião e sentia um nó no peito. O dia estava nublado e cinzento, refletia bem o meu estado de espírito. Foram os quatro anos e treze dias longe de casa, vivendo naquela cidade. Londres ficaria para sempre marcada na minha história. Ali fiz amigos encontrei amores e os perdi também. Quando sai de casa para fazer graduação em Oxford não imaginava que aquela cidade me traria tantas emoções e principalmente decepções.
-Senhor coloque o cinto, nós já vamos decolar.- uma voz aveludada interrompeu o meu devaneio.
Eu assenti e coloquei o cinto. Assim que o avião decolou eu senti meu corpo ficar leve. Estava indo para casa, de volta para o seio da minha familia. Eu sentia falta dos meus pais e da minha irmã. Também sentia falta dos meus tios e primos. Havia ficado tempo demais longe de casa e naquele momento, depois da decepção que eu havia vivido, tudo que eu mais queria era ter todos por perto.
A viagem foi longa, mas tranquila. Quando o avião finalmente aterrissou em terras brasileiras, eu sorri fracamente. O dia pela janela dp avião estava lindo. O céu azul e límpido.
A primeira diferença que eu notei assim que coloquei meus pés fora do avião foi o calor do dia. Logo em seguida foram as pessoas. Os abraços e beijos de boas vindas e despedida eram vistos por todos os lugares e eu não pude deixar de sorrir, tinha sentido falta daquilo. Eu já havia viajado o mundo todo, mas aquele calor humano eu só havia visto no Brasil.
O número de pessoas que recebiam ou se despediam de pessoas era bem maior que o número de passageiros. Eu não esperava que alguém fosse me receber. Não havia avisado ninguém sobre a minha volta, então segui diretamente para a esteira onde as malas estavam. Eu tirei a primeira, mas quando fui pegar a segunda, senti uma mão grande e quente no meu ombro.
-Filho.- escutei a voz do meu pai e senti meu peito dar um tranco.
Eu deixei a mala onde estava e me virei em direção a voz. Eu estava surpreso, não conseguia acreditar que era meu pai que estava ali e não consegui conter as lágrimas quando eu o vi. Fazia quase um ano que eu não o via nem ouvia a sua voz.
Eu quis pedir desculpas, quis falar que senti falta, mas minha voz não saía e quando ele me surpreendeu com um abraço, eu o abracei apertado.
- Pai. Desculpa. Eu amo o senhor.- eu falei com a voz engasgada.
Eu tinha tanta saudade e acho que ele também tinha, pois me apertou mais forte.
-Está tudo bem filho. Está tudo bem. Eu já fui jovem. Eu estava esperando você voltar. Eu já me esqueci de tudo. Eu tambem te amo demais. Você está de volta e é isso que importa.- ele respondeu.
Quando me soltou me deu um sorriso discreto. Eu sorri de volta feliz e aliviado.
-Como você soube que eu voltaria hoje?- eu perguntei.
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Carol - Ao seu lado encontrei o amor. #Wattys2018
RomanceLIVRO REGISTRADO- PLÁGIO É CRIME. Carol perdeu a família em um acidente de carro aos dez anos de idade e desde então mora com a sua tia em um conjunto habitacional. Na sua vida existiam dois amores: o pequeno Cauã (Fruto da traição da sua prima com...