Oi queridxs!
A pedidos de vocês eu adiantei o capitulo. Aviso que está enorme.
Votem e comentem, deixe a sua opinião.
Beijinhos e até mais.
SEM REVISÃO
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Heitor
Meu tio Arnaldo estava sentado na mesa ao lado do telefone. Meu pai estava sentado em sua cadeira com minha mãe em seu colo. A Agatha e o Lucas sentavam no pequeno sofá de couro creme que ficava ao lado da lareira e eu estava tentando me manter sentado na poltrona que estava posicionada em frente ao telefone. Estávamos todos no escritório do meu pai aguardando outra ligação dos sequestradores. Já eram três dias naquela aflição. As vezes eu pensava estar dentro de um pesadelo: primeiro perco um filho e logo em seguida a Carol é sequestrada. Tudo no mesmo dia. Nem mesmo tive tempo de preparar o enterro do bebê direito e me veio o Jonas com a noticia de que a Carol havia sido levada. Eu estava em estado de desespero, era um sentimento que eu não conseguia explicar. Eu me sentia inútil e de mãos atadas, eu queria socar a cara de alguém, quebrar os ossos daqueles desgraçados e trazer a minha Cacau de volta, mas a unica coisa que eu fazia era ficar no escritório do meu pai esperando por uma maldita ligação. Era algo sufocante, desesperador e angustiante, era um medo da perda em conjunto com o ódio e a sensação de impotência.
Meus pais estavam tentando me passar segurança,mas era visível o quanto eles estavam abalados. Quando o Jonas chegou até nós ofegante de tanto correr e nos disse que a Carol tinha sido levada, minha mãe surtou. Primeiro ela ficou imóvel, depois começou a tremer e, em um estado de torpor, saiu correndo pelo corredor e passou pela porta do hospital. Meu pai saiu atras desesperado e quando ele conseguiu alcança-la e segura-la pelo braço ela começou a gritar. Ela estava em desespero e não parava de repetir que a gente não podia deixar o Thiago fazer aquilo com a Carol, que a gente tinha que trazer ela de volta por causa do bebê, que o Thiago ia fazer ela perder a criança, chegou até a chamar a Carol de filha...enfim, ela ficou completamente fora de si, falava da Carol como se fosse ela e começou a gritar para alguém tirar ela de um quarto escuro para que o Thiago não a machucasse mais. Meu tio Marcos teve que intervir e aplicar um calmante direto na veia para minha mãe parar, ela voltou apagada para casa. Eu também quase tive que ser dopado, porque entrei em desespero. Acho que também surtei na hora, porque mesmo sabendo que a Carol tinha sido levada por um carro eu comecei a procura-la pelos corredores do hospital. Eu não queria acreditar que ela havia sido levada, voltei para casa desnorteado e desde então eu não saio da frente do telefone. Fiz como os sequestradores pediram, não chamei a policia, ao invés disso meu pai trouxe meu tio para nos ajudar. Meu tio Arnaldo colocou rastreadores no telefone para tentar encontrar o lugar de onde eram feitas as ligações dos sequestradores, mas não tivemos muito sucesso. Eles nunca ficavam na linha o tempo necessário para rastreamos, eram sempre diretos e objetivos.
Eu olhava fixamente para o telefone e quando ele finalmente tocou eu senti uma corrente passando pelo meu corpo. Me levantei da poltrona, atendi o telefone e coloquei no viva voz.
-Alô.- eu falei.
-Já conseguiu o dinheiro?- o homem do outro lado da linha perguntou.
-Nós entramos em contato com o banco. O dinheiro será liberado essa tarde, em especie como você pediu.- eu respondi.
-Mas o prazo era só até hoje de manhã.- ele falou irritado.
-Eu sei, mas a quantia é alta demais, necessita de tempo até o banco liberar.- eu expliquei.
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Carol - Ao seu lado encontrei o amor. #Wattys2018
RomanceLIVRO REGISTRADO- PLÁGIO É CRIME. Carol perdeu a família em um acidente de carro aos dez anos de idade e desde então mora com a sua tia em um conjunto habitacional. Na sua vida existiam dois amores: o pequeno Cauã (Fruto da traição da sua prima com...