A Premonição

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Depois de tudo que aconteceu, me despeço da Vila Gélida e de Loba. Fui em direção ao noroeste, indo para Vulcano.
O clima gélido e esbranquiçado de Hothtune foi se mudando quanto mais chegava perto de Vulcano, comecei a sentir calor, guardei meu casaco em minha bolsa e segui viagem, a neve fofa foi-se abaixando comecei a ver a grama verde, o solo começou a ser mais rochoso, sabia que chegaste nos Gêiseres de koujh.

Vi uma grande muralha depois dos Gêiseres, feita de rocha magmática do Vulcão, e sabia que chegaste em meu destino.
Chegando em Vulcano, pedi para que os guardas abrissem os portões para mim, eles me revistaram é claro, não havia nada a temer em mim, quando entrei, vi aquela belíssima capital da Nação do Fogo, casas feitas de rocha magmática, fontes de lavas e o Palácio que ficava dentro do Vulcão, que diziam estar desativada por causa do poder da pedra do fogo enfincada dentro dele.
Fui em busca de uma taverna, taberna, estalajadeiro e principalmente uma loja de roupas para comprar roupas descentes de Vulcanos.
Cheguei a Taberna, vestia bermudas bejes e um top preto, prendi meu cabelo com um coque, estava muito calor, óbvio havia um Vulcão perto daqui, todos da Taberna ficaram a me olhar, eu fui em direção ao balcão e pedi algo que pudesse me refrescar, mas ele disse que não havia nada refrescante lá, logo morrerei neste calor.
Me sentei em uma mesa vazia, havia Baderneiros fazendo baderna e um bardo animando a taberna, um homem meio sinistro sentou-se a minha frente:

-- Olá, posso ajuda-lo? -eu disse para homem, pedindo para que me deixe em paz.

-- Sim... -disse ele.

-- Em que? Então. -disse para ver se ele me ajudasse com minha irmã.

-- Eu sei... onde... ela... está... -disse ele quase sussurrando.

-- Quem é ela? -disse assustada, talvez ele lesse minha mente.

-- Sua... Ir... -ele disse, mas parecia que sua cabeça doía, o fazendo parar. -- An... na...

-- Quem é você? -disse com medo por ele saber o nome dela.

-- O... Fim... Está... Próximo... -disse ele quando saiu fagulhas de fogo de seu capuz.

-- O que? Por que? -disse apavorada.

-- Pedra... Vulcão... Erupção... Caos... mar... vidros... demônios... árvore... vida... morte. -disse ele e com um piscar de olhos o capuz dele caiu ao chão e não havia ninguém dentro dele.

-- Não fique medo era só o Agoureiro querendo te assustar. -disse o homem do Balcão. -- Ele diz que é vidente mas perde todas as apostas.

Agradeci ao homem do balcão, mas algo me intrigava, como ele sabia sobre minha irmã, por que ele dizia palavras sem sentido algum, mas uma coisa me perturbava se ele diz que é vidente é por que ele já havia feito uma premonição antes.
Mas qual seria? Ele a certou alguma, antes? Ou só por que ele falava que via o futuro? Depois de tanto indagar, fui para um lugar descansar, era muito quente, dormi muito mal.
De manhã cedo acordei e o mesmo calor reinava naquele lugar, fui para Palácio de Vulcano saber o motivo de homens com roupas negras estavam fazendo invadindo e destruindo as vilas que são dominadas pela Nação do Fogo.
Ao chegar aos portões de Vulcano, naquele portão enorme, suas paredes lindas com lava escorrendo, o chão de rocha magmática, não haviam escadas lá, somente rampas, que levavam a um único lugar, o Saguão Oficial, então fiquei na fila esperando minha vez de ser atendida, depois de algumas horas, fui atendida.

-- Como posso ajudar la, senhorita? -disse a secretária com sua voz enjoativa.

-- Sim, me explique. Por quê que há homens ,vestidos de pretos que seguram bastões que sai fogo pela ponta, destruindo cidades? -disse toda irritada.

-- Calma, senhorita. Irei chamar algum que saiba sobre o assunto. -disse ela enquanto chamava alguém.

Um homem alto, com roupas de um tipo de ferro só que negro, veio até a mim dizendo ser o General da Nação do Fogo:

-- Olá! Senhorita, como posso ajuda la? -disse o General.

-- Seus homens, incendiaram vilas, florestas e sequestraram pessoas e as outras foram mortas, quero saber qual o motivo disto tudo! -disse eu furiosa.

-- Senhorita, meus homens e eu não recebemos estas ordens que tu acabaste de dizer. -disse ele tentando me acalmar.

-- O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!! -gritava um homem lá fora, talvez era o agoureiro. -- CORRAM!!! ELES IRAM MATAR TODOS!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!!

-- Que gritaria é esta?! -disse o general indo para fora do Palácio, para acalmar a todos.

Quando do lado de fora bolas de fogo voaram e acabaram batendo em casas, estradas e até mesmo no Vulcão.

-- EU DISSE!!! O FIM ESTÁ PRÓXIMO!!! -disse o Agoureiro, quando ele desapareceu da mesma forma que ele foi embora comigo.

Elementary: A Grande GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora