A Jornada Continua

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Depois de ter deixados todos pasmos e tido uma péssima noite de sono, voltei ao meu caminho para Athenas, bem eu e o Anão da Taberna, ele diz que está com uma dívida comigo e agora quer me seguir até a dívida acabar.
Fomos para as lindas Campinas Uivantes, dizem que aqui é o lugar preferido de Oellev , pois consegue se ouvir o uivo dele pela campina.
Atravessamos as campinas em silêncio, escutando os lindos uivos de Oellev , eu queria que minha irmã estivesse aqui para escutar e ver como isso é lindo.
Chegamos no Grande Lago, que tinha finalidade com as estações, como estávamos na estação verão, o lago fica seco, assim podemos atravessar ele com mais facilidade.
Ao atravessar o seco e quente solo do Grande Lago, encontramos umas colinas e prosseguimos nossa jornada em direção as colinas, o Anão parecia muito exausto e ele fingia não estar, ele carregava muita coisa em sua bolsa de viagem, então parei e disse:

-- Você quer descansar Anão? -disse com tom irônico.

-- Não! Vamos prosseguir. -disse o Anão, se ajeitando e apressando o passo.

-- Então eu vou descansar. -disse eu me sentando no chão da colina abaixo de uma árvore.

-- Já que você quer, Vamos descansar! -disse ele, jogando sua bolsa ao chão e se jogando no chão para deitar.

Escureceu, o Anão tinha preparado minha cama, a cama dele e sua fogueira para jantarmos. Foi a primeira comida descente que comi depois do sequestro de minha irmã, estava uma maravilha, comi dois pratos inteiros.
Nós conseguimos dormir, e enquanto o Anão dormia, algo me fez acordar, uma esfera brilhante que emitia uma luz azul clara, estava no meio do nosso acampamento, ela parecia querer que eu a seguisse, então eu segui ela.
A luz brilhante flutuava e flutuava para direção de uma floresta perto das colinas, entramos na floresta, estava meio nervosa de não ter acordado o Anão para me ajudar, se for preciso, a luz foi me guiando pela floresta e me levou até um pedra grande, ela era negra, e tinhas uns detalhes que brilhavam da mesma cor que a luz, parecia que a luz quisesse me dizer algo sobre a Pedra, ele se movimentava dizendo que era para eu por mão na pedra.
Ergui minha mão e fui colocar ela sobre a pedra, só que preferi não por, não sabia se aquilo poderia me matar, ou evocar um criatura super forte, ou se aquilo salvaria vidas; a luz parecia furiosa pela minha escolha, ela ficou toda agitada, só que ela parou e parecia que entendia o motivo de minha escolha.
Com calma a luz fez o caminho de volta para que eu pudesse voltar para o acampamento, fiquei feliz que a luz me entendesse só que fiquei meio que com pena de não ter posto minha mão sobre a pedra, talvez um dia eu volte e ponha minha mão sobre a pedra ou alguém faça isso.

Quando voltei pro acampamento, o Anão estava preocupado com meu desaparecimento e me agarrou bem forte disse que não iria mais perder se de mim, o sol nascia novamente, e eu por alguma razão parecia que tinha dormido por horas e horas, eu estava completamente revigorada, era meio estranho pois eu acordei no meio da noite, mas não irei reclamar.

O anão guardou todo o acampamento e rejeitou minha ajuda, depois de tudo arrumado, voltamos para nossa jornada à Athenas, andamos e andamos o Anão fazia muitas perguntas em questão de onde eu fui na noite passada, mas resolvi ignorar as perguntas que ele fazia.

Encontramos um tipo de feira no meio das colinas, lá haviam vendedores ambulantes para vendar coisas, o Anão queria ir lá ver se eles tinham algo para preparar a comida dele novamente, e por isso fomos na Feira.

Elementary: A Grande GuerraOnde histórias criam vida. Descubra agora