A Feira Misteriosa

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A Feira tinha várias tendas com as sete cores dos elementos dominantes de cada tenda.
As tendas amarelas, eram de pessoas que eram do Reino da Terra, eles traziam grãos, sementes, verduras, legumes, frutas e outros alimentos que a terra nos dá.
As tendas azuis, eram da Tribo da Água, eles traziam peixes, frutas, flores e algumas roupas de frio.
As tendas verdes, pertencentes do Templo do Ar, vinha vendendo artesanatos, Tecidos longos e armas de madeira.
A tenda vermelha, só havia uma, era da Nação do Fogo e eles vendiam muitos tipos de comidas.
As tendas pretas e brancas, eram respectivamente A Dimensão das Trevas e A cidade da Luz, as pretas vendiam itens misteriosos, como espadas brilhantes, roupas mágicas, pós coloridos e runas estranhas; já as brancas só estavam ali para "vender" seu conhecimento.
Havia um tenda dourada e ela estava toda abandonada, destruída, ninguém ia para lá, mas sabia que o dourado era os Humanos, talvez eles não tenham nada para vender.

O anão foi direto para a tenda de comida, independente de qual era a cor, eu fiquei rondando a feira vendo as coisas interessantes que haviam lá, esperando o Anão terminar suas compras.
Uma voz familiar eu ouvi, e olhei por volta para encontrar o dono da voz, mas ninguém era familiar lá, virei me e escutei novamente a voz, enfurecida, comecei a rondar a feira a procura do dono da voz, mas encontrei ninguém.
A voz sussurrava coisas que não conseguia entender, parecia ser de outro idioma, mas quanto mais a voz sussurrava mais eu ficava perturbada com aquilo, desta vez me virei e vi tudo escuro, as coisas que eram concretas estavam esfumaçadas cores monocromáticas roxas, tudo estava tão turvo que mal conseguia diferenciar uma coisa de outra, mas algo me chamou a atenção, algo brilhava roxo, estava escondida atrás de uma tenda e fui em sua direção, até que, o Anão me tirou daquele lugar roxo, ele me balançava para me acordar, sendo que já estava acordada, foi estranho, pois quando acordei o sussurro e a criatura sumiram.

Sem ter a mínima ideia do que aconteceu e curiosa em saber fui tentando encontrar a criatura e o sussurro, não consigo entender o que acabastes de acontecer comigo, fui andando, até que, me deparo com a tenda abandonada totalmente arrumada, como se fosse nova, fui até ela e vi um homem de capuz, só conhecia um homem que usava capuz, e era ele mesmo, O Agoureiro.

-- Olá! Minha Jovem, Como tu passastes? Bem? Tonta? Ou... - disse o Agoureiro, tendo aquele mesmo problema de cabeça. -- Vejo... Eu vejo... O que você ver... Vejo... Escuridão... Brilho... Roxo... Anão... Ir... Morte... Caos... C... Não! Não! Não pode ser... Não! Eu sabia! Hahaha. -disse ele morrendo as gargalhadas.

-- Você sabe de muita coisa e me deixa curiosa, diga logo o que você acabou de dizer, só que de forma que eu possa entender! -disse furiosa.

-- Você quer mesmo saber? Escolhas uma das dez cartas. E pode pega-la ela será a única coisa que posso dizer. -disse ele pondo dez cartas sobre a mesa.

Fiquei meio que com medo do que possa vir ali em cima, se aquilo era realmente uma verdade ou era uma mentira bem sortuda. Peguei a segunda carta, algo me dizia que aquela dizia algo que eu queria realmente saber. Peguei e olhei o seu verso, era a imagem de duas meninas iguais, uma do lado direito em um mundo normal rindo, e a da esquerda em um mundo caótico com demônios e chorando. Não entendia o significado, mas guardei ela para mim e o Agoureiro ria e disse que não iria falar pois sus imagem dizia mais que mil palavras de vidência caótica, então, fomos embora eu e o anão, e o Agoureiro continuava a rir e a rir.

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