Elementary: A Grande Guerra

Fogo Contra Fogo

Os homens com bastões, estavam prestes a jogar bolas de fogo contra nós, eu e o general ficamos em posição de defesa, estávamos prontos para defender vulcano a todo custo.
O alarme soou e os guardas vulcanos estavam vindo o mais rápido que podiam, os olhos dos homens agora brilharam em uma cor roxa, muito sinistro, será que este é o fim que o Agoureiro tanto falavam ou algo pior estava por vir.
O general gritou " Saiam demônios das terras ardentes de Ragnarök", olhei novamente para os homens e podia ver em seus olhos brilhantes roxos, que eles eram realmente demônios, mas não eram demônios comuns, eles eram demônios elementais, o roxo de seus olhos me lembrava mistério, me lembrava trevas, mas por que eles tem bastões de ferro que sai fogo?
Quando um demônio lançou uma bola de fogo de seu bastões em minha direção, consegui esquivar com meio que um mortal para trás, ao aterrizar eu estendi minha mão em direção a um dos demônios, e de minha mão saiu um seta de fogo, consegui acertar um demônio, corri em sua direção para pegar o bastão dele, quando cheguei perto ele simplesmente desintegrou, quando segurei o bastão, o fogo de sua ponta não apagou, achei aquilo impressionante e fiquei perdendo segundo de minha vida admirando aquele fogo.
Apontando o bastão para os demônios o fogo do bastão se torna azul e bem mais quente que antes, então me concentro como se o bastão fosse minhas mãos tento canalizar Chakra no bastão, mas não consigo, entro em pânico, os demônios se aproximam cada vez mais para minha direção e entro em desespero, fecho meus olhos o mais forte que eu consigo, com medo seguro o bastão bem firme.

Eu sinto uma grande onda de calor em meu rosto, tenho medo de que seja uma bola de fogo dos demônios vindo em meu rosto, tenho coragem e abro meus olhos, vejo que pela ponta de meu bastão sai um fogo em formato de cone se dispersando na minha frente e todos os demônios são incinerados pelo fogo azul, o depois de ver os demônios sendo desintegrados pelo fogo, o fogo se cessa e escuto um sussurro em meus ouvidos "O fim... nem sempre... é seu...".
Depois de ter escutado o sussurro, que me deu um arrepio, olhei para os olhos dos vulcanos e do general, eles pareciam assustados com o que viram, eu coloquei o bastão em minhas costas e segui em direção ao portão de Vulcano, o General segurou meu punho e me disse:

-- Você ouviu o sussurro? -disse ele ainda assustado.

-- Sim, Você ouviu, também? -disse eu pensando que era a única que ouviu.

-- Sim, ele dizia que a luz está indo para "ela". -disse ele sem entender a frase.

-- Okay, obrigada por tudo, espero não ter causado problemas. -disse eu a voltar a andar em direção ao portão.

Não sabia muito bem o que o general dissestes para mim, o que ele quis dizer com luz? Ou com ela?
E se "ela" for a Anna, minha irmã, e se luz seja os Eruditos da Luz? Então fui para Athenas uma cidade dominada pelos Eruditos da Luz, e é o lugar para aqueles que procuram sabedoria, que no meu caso é minha irmã.

Olhei para os céus, havia a silhueta de duas águias que deixavam um rastro de penumbra no céu, as duas águias mergulharam no ar e vieram como se fossem duas flechas em minha direção, peguei meu bastão e fiquei em posição de defesa, a primeira águia veio deu de cara com o bastão, o impacto foi tão forte que me derrubou no chão, a segunda chegou rápida em minha cabeça, consegui desviar, mas a águia bateu num estrondo no chão que se desintegrou em fumaça, a primeira continua a dar voltar sobre mim, pego o bastão e tento jogar uma flecha de fogo contra ela, mas a única coisa que o bastão faz é fagulhas de fogo, a primeira águia veio dando rasante em mim, só que eu agachei na hora do rasante, sem escolhas peguei o bastão e lancei ele na águia, não consegui acertar, mas quando a águia deu outro rasante eu rolei para perto do bastão enfincado no chão, a águia veio, e pulei fazendo com que ela batesse no bastão e desintegrasse em fumaça.
Depois da briga com as águias, tenho certeza que alguém quer eu morta.