| A nerd e o popular |

Desabafo

Oi gente! queria avisar que esse não é um capitulo, me desculpem mas leiam ate o final pra saber o real motivo desse desabafo. Para começar minha vida acabou, perdi minha amiga, ela me abandonou por culpa minha mesma, se eu não fosse tão idiota e egoísta, estou sozinha não tenho mais motivos pra continuar. Eu gostava de um menino e por coincidência ela também, nem eu desisti nem ela e agora nem uma das duas se falam e nenhuma ficou com ele. Segundo é que eu sou um LIXO, nem minha família gosta de mim, minha mãe disse que tem vergonha de mim, ela só da valor ao meu maninho mais velho, ela me culpa por ter nascido e meu pai não ter mais querido ela. O menino que eu falei, eu amo ele, era um dia de manhã quando minha prima me levou pra apresentar ele, foi amor a primeira vista depois de um tempo ele me pediu em namoro, nos "ficamos" uma noite na casa dele e foi tudo lindo mas no outro dia fui falar com ele e ele disse que sou uma inútil, feia, anti- social, burra e eu realmente me acho tudo isso mas meu coração esta em cacos não acredito mais no amor, no colégio as falsiletes me perseguem já bati nelas e agora elas chamaram duas meninas ENORMES pra me pegar, contei pra minha vó e ela só disse "isso passa", não sei que diabos minha mãe me abandonou. E estou pensando acabar com o livro, uma menina me chamou no chat e disse "porque eu escrevo?", minha fic ta uma bosta e que eu não sei escrever que tem mais erro que tudo, ainda para piorar eu vou acabar me matando eu me corto TODOS os dias e não estou aguentando mais, minha vó viu isso e me chamou de louca, que eu tenho é que morrer mesmo pra parar de chamar a atenção, sério gente essa vida não é pra mim eu não queria isso mas vai ter que ser assim, não é DRAMA mas as vezes a solução e apenas um gole e duas linhas verticais. Só pra ter uma ideia leiam pra ver como me sinto.

Garota sempre triste se encontrava, os pais não sabiam o que ela passava, ia para a escola não querendo ir, contava as horas até o momento de sair, não se encaixava nos padrões de beleza, tentava ficar calma como um rio de Veneza.
Colegas falaram que não era normal, o jeito de vestir por ser anti-social, alargador, piercing o corte de cabelo. Ela nunca quis parecer um modelo.

Falavam do peso, de sua altura, ela sentia como uma doença sem cura, se sentava e botava o fone de ouvido, piadas feita com ela e a turma inteira rindo.

Ela nunca expressa o que esta sentindo, a música toca e ela ainda está ouvindo, chamada de anormal, estranha, feia apelidos e apelidos, do mundo ela tava cheia.

A sociedade dita o que é belo e o que não é ser ela mesma, é o que ela quer.

Vontade de chorar ,uma gota rola, ela pensa no que fariam, seca o rosto e se controla.

Nenhum amigo pra dividir a dor, o arco-íris dela não tinha cor, no intervalo ficava isolada, ia em um canto permanecia calada, alguém por ela se apaixonar achava impossível, se olha no espelho e acredita ser horrível, que o bullying parace é o que ela queria, trabalho em grupo ninguém a escolhia.

Ela era uma nuvem distante do céu, sempre sendo julgada, como se fosse réu. Era diferente, na sociedade não se encaixava, as brincadeiras a deixavam com a auto estima baixa.

Pensava em mudar, em tentar ser igual, ou em sumir igual a nota de 1 real, mas não conseguia, melhor falando não queria, mas o mundo é um ringue e ela não batia.

O professor olhava e nada fazia, achava normal como todos os dia. Ela rezava em casa e pedia, senhor por favor acabe com minha agonia. Mas suas orações Deus não atendia, ninguém a levantou quando ela caia, batia o sinal motivo de alegria, mas tinha que voltar tudo aquilo se repetia.

Cansada disso tudo, voltou para casa, falou para a avó e desseram "isso passa",saiu chorando pra cozinha, entrou para o quarto, minutos depois escutaram um grito alto, os avós foram na porta, preferiram nunca ter entrado, lágrimas cairam, ficaram chocados, caída no piso. Com os olhos fechados o chão tava vermelho ninguém tinha pintado, a única opção que ela tinha encontrado uma faca na mão e na outra pulsos cortados.