24-meu inimigo todo-poderoso

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Alô, esteéumpequenoavisoantesdocapítulo e como diria nossa poeta Adele,

Hello.

Desculpem pela demora pra postar e não, não vou dar nenhuma desculpa porque eu não tenho uma.

Mas eu sou uma preguiçosa mesmo e tenho um monte de coisa pra fazer e eu sei que vou me dar mal se não fizer mas não faço. E então fico martelando na cabeça"tenho que escrever, tenho que escrever", e não faço é nada da vida.

Obrigada por ouvir meu pequeno desabafo. Vou te deixar ler.

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"Agora eles sabiam."

"Ou talvez não."

"O sentinela poderia pensar que foi alucinação por tempo sem dormir, por estresse, pode ter ido comer alguma coisa, sei lá."

Eu tentava me convencer enquanto observava os peixes amarelos nadando tranquilamente ao lado do casco de aço do submarino.

Sinto inveja deles, um peculiar desejo de me tornar um reles peixe e viver monotamente por aí, botar ovos em um coral e deixar que as correntes me levem.

Minha memória seria de três minutos no máximo e assim eu esqueceria qualquer ameaça e idiotice pronunciada por Cristopher Launter e não teria de descer nesse negócio e agir como um humano civilizado.

O que tinha vontade de dizer à Cristopher de civilizado não tinha patavina.

Livro-me destes pensamentos e trato de vasculhar o submarino em busca de uma entrada.

Mas submarinos são mecanismos de guerra, acho eu.

Só podem ser abertos por dentro não é?

E como abrir sem entrar água?

Questões, questões...

E nada de respostas.

Solto um suspiro que faz várias bolhas subirem.

Logo, vejo bolhas saindo de uma janela de vidro na lateral.

Nado rapidamente cuidando para não ser vista através de outra janela.

Examino o vidro circundado por metal circular e noto que as bolhas saem de uma abertura mal fechada.

Ou seja.

A janela abre.

Puxo o vidro um pouco mais para fora.

Através, vejo uma saleta de azulejos, como um banheiro, e já há grande quantidade de água dentro.

Talvez seja uma passagem de fora para dentro e vice-versa, de modo que a água que entrasse à saída ou entrada de uma pessoa não se espalhasse pra fora da sala.

Puxo mais um pouco, até que a janela se desprende e pulo para dentro de um rio salgado.

Logo ao cair fecho a janela, mas noto a água baixando devagar. Quando já não há quase, vejo que há um ralo ainda escoando as últimas poças.

Provavelmente de alguma forma, voltando para o mar.

Intrigante como o ser humano usou essa genialidade pra coisas como guerras.

Analiso o interior do banheiro, não há nenhuma abertura a não ser a janelinha por qual acabara de passar.

Depois de vários minutos procurando, embraveço-me e dou um murro num azulejo que dá um clic e se solta junto com outros. Fico boquiaberta.

A droga de uma porta!

Abro-a vagarosamente, fazendo-a ranger como um gato morrendo, e observo o que há atrás dela.

O Semideus Perdido (Livro 2)Onde histórias criam vida. Descubra agora