O Semideus Perdido (Livro 2)

27-então parece que estamos bem.

Olá pessoal.

Parece que esse foi o último capítulo.

Né...

Mas eu ainda vou fazer epílogo e eu tenho em mente algo que me pedem a um tempão. Talvez vocês já saibam.

Hhhhuuuuummmmmmmmmm...

Obrigada por ler e vote se tiver gostado! Eu escrevi este capítulo muito feliz. Com sensação de dever cumprido mesmo. Como se eu tivesse vivido e tal.

Aiai...

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Vamos em dois carros até o acampamento. A viagem é longa. Muito longa. Horas a fio de estrada com o carro cheio. Percy dirigindo, Annie no banco do carona, Lúcia dormindo e Ian apoiado pro lado da janela. Eu no meio e o maior clima de enterro. Ao menos estamos quase chegando e a noite está quase apagada.

Irônico.

O carro de Percy já fora um antigo táxi, então pintado e com uma divisória entre os bancos traseiros e os da frente.

Balanço um pouco o ombro de Ian pra ver se ele está acordado e recebo um resmungo como resposta.

-tá acordado?

-uhum.

-hm. E aí?

-e aí o quê?-ele pergunta num fio de voz preguiçoso.

-eu sei que você não tá com sono.

Ele se senta rápido, ajeita o cinto de segurança e se vira para mim.

-o que foi?

-o que pensa em fazer depois de chegarmos?

-sei lá. Explicar tudo a Quíron, quem sabe.

-acha que ele vai ficar bravo com o fato de termos saído sem permissão?

Ele sorri e parece viajar pra outro mundo.

-acho que não, considerando que poupamos o mundo de uma guerra mas, nossa, parece que faz tanto tempo...

Faço uma careta.

Ele nota minha expressão e dá uma risada baixa.

-a gente diz que a gente que te tirou da cama e te puxou pro barco.

-porque foi MESMO isso que aconteceu né?-eu brinco- Eu sabia desde o início que a gente não ia voltar com Christopher.

Ele suspira e volta a olhar para a janela. Em cerca de dez segundos, sua expressão muda e ele começa a bater desesperadamente no vidro entre o banco da frente e o de trás, que Percy acaba abaixando.

-Percy, temos que parar! Pare o carro!

-como assim?...

Olho pela janela e vejo um carro vindo muito rápido e com os faróis apagados em uma pista que se junta a que estamos. O carro não parecia com a mínima intenção de parar.

-onde? Não posso parar tão...

O carro estava relativamente longe, mas pareceu acelerar ainda mais para chegar no...

BUM!!!

...Momento.

Uma pancada violenta no lado direito do carro nos arremessa para fora da estrada, rolando lentamente pela grama do morro do Pinheiro de Tália.

Parecia que eu estava vendo um filme. Via o carro que nos bateu cair fora todo amassado. Lúcia nem havia acordado. Eu esperava que acordasse em algum momento, ao menos.