My Little Girl • H.S. (Concluída) - EM CORREÇÃO -

Forty-seven

P.O.V Harry

Esperávamos notícias de Gabriella à horas, havíamos passado a madrugada toda naquele hospital tão agonizante. Sandra, a mãe de Gabriella não parava nem um segundo junto do pai de Gabriella. Cíntia havia ficado com Brooke para que a pequena não ficasse num local como este, não é bom para minha menina.

O relógio já marcavam 7h40 da manhã quando finalmente vimos médico vir em nossa direção com uma expressão séria em seu rosto. Todos nos levantamos para obter notícias de Gabriella. Todos nós estávamos muitos tensos.

- Bom dia. Familiares de Gabriella Bennett, certo? - perguntou o médico sério.

- Isso mesmo, doutor. - disse rapidamente Sandra - como está a minha filha? - Sandra mantinha-se abraçada ao seu marido.

- Ela não está nada bem, não entendemos por que ela está caindo tão rapidamente. - intercalava seu olhar entre nós.

- Ela não pode morrer, doutor, é nova e tem uma filha, uma vida inteira pela frente. Tens de fazer algo para salvar minha filha. - o pai de Gabriella dizia já falho.

- Estamos tentando de tudo, senhor, estamos dando medula óssea pra ela à todo momento. - explico-se.

- Podemos vê-la? - perguntou Sandra já pronta para chorar.

- Claro, mas pode ir apenas de um em um, só por precaução. - disse o médico o mais compreensivo possível.

- Posso ir primero? - a mãe de Gabriella perguntou encarando seu marido e à mim.

- Claro. - respondemos em coro.

Vimos Sandra ser acompanhada pelo médico até o quarto em que Gabriella se encontrava. Meu amor, aguente firme e não nos deixe assim. Não me deixe.

P.O.V Cíntia

Achei melhor trazer minha sobrinha para minha casa. Ela ficou lá algum tempo entretida com o Oliver que ficou fazendo palhaçadas à ela, mas logo de manhã, quando ela acordou, começou a pedir pela mãe e também pelo pai. Eu, como tia tentava de tudo para entreter ela.

- Tia, quelo a mamãe, cadê ela? - choramingava em meu colo.

- A mamãe já vem, amor, temos que ter calma, tá bom? - balançava ela em meu colo, na tentativa de acalmá-la.

- Maish ela saiu desde ontem, titia. Ela não me ama maish? - me encarou fazendo beicinho.

- Meu anjo, não diga isso, a mamãe ama você mais que tudo, você é a princesinha dela, mamãe jamais deixaria você. - dizia para ela que me encarava com os olhinhos vermelhos de tanto chorar.

Brooke apenas voltou a por a cabecinha em meu peito, brincando com meu cabelo. Oh, minha sobrinha, a tia sabe como você se sente.

- O que foi com a mocinha, hein? - perguntou Oliver após entrar na cozinha ainda com uma cara inchada, mostrando que havia acabado de acordar.

- Ela está perguntando da Gabi... - sussurrei para meu noivo, afagando os cabelos claros de minha princesa.

- Ah... - lamentou Oliver - e se fomos tomar sorvete depois do almoço? - perguntou fazendo graça para Brooke que logo riu.

- O que acha, princesa? - perguntei ao ver ela levantar a cabecinha.

- Siiiim! - berrou, pulando em meu colo, batendo palminhas.

Acabamos por tomar o café da manhã todos juntos. Oliver e Brooke brincavam com a comida, fazendo com as frutas alguns rostinhos divertidos e até mesmo animais. Por um minuto fiquei imaginando em como Oliver seria um bom pai e cheguei a conclusão de que quando o bebê chegar, eu não terei apenas uma criança em casa, mas sim duas.