Fifteen

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POV's Harry

Estava confuso no começo quando Gabriella começou a dizer que poderíamos "tentar", mas quando finalmente ela tocou meus lábios com os dela, tudo ficou claro para mim. Ela aceitou ser minha de alguma forma, aceitou que eu à protegesse, deu a chance de tentarmos mais um vez, para sermos felizes com a nossa filha e eu não iria desapontá-la.

Havíamos deixado claro que o sentimento um pelo outro não havia morrido, apenas estava dormente e foi preciso apenas de um encontrar de olhares para desperta-lo. Sei que podemos estar indo rápido demais, mas, quando se ama, não há tempo certo.

– Obrigado por nos dar mais uma chance. – juntei nossas testas após o beijo, acariciando a maçã de seu rosto com meu polegar.

– Vamos com calma, sim? –  sussurrou contra meus lábios e eu assenti – agora vamos parar, estamos num hospital. – riu nasalado e se afastou um pouco.

– Okay, okay. Tudo bem, vou me controlar. – disse em meio à alguns risos, assim como ela.

– Vamos voltar? – apontou para a porta do quarto de onde estava Edward.

– Nem precisamos, já estão vindo. – avisei ao ver a família sair do quarto de hospital.

Como Gabriella estava de costas, ela se virou para ver e assim, fiquei ao lado dela, vendo a família se aproximar. O pai de Gabriella se encontrava numa cadeira de rodas.

– Finalmente vou sair daqui, já não suportava aquele quarto. – disse Edward, nos fazendo rir.

– Vamos, pai. Pare de ser tão resmungão, não foi nem ao menos 24hrs. – Gabriella beijou a testa do pai em um ato de carinho.

Fomos todos para a garagem do hospital. O senhor e senhora Bennett iriam com Cíntia no carro da mesma, enquanto Gabriella iria no dela e eu no meu, junto com Brooke.

POV's Gabriella

Depois de nos despedirmos de meu pai e o resto da minha família, decidimos ir para o meu apartamento. Brooke não parava de engatinhar, tínhamos que ficar indo atrás dela para trazer para junto de nós outra vez.

– Oh, Deus! Aonde ela arruma tanta energia assim? – disse Harry voltando com Brooke no colo, enquanto ela ria sapeca.

– Crianças são assim, bem agitadas. – ri fazendo careta – vem cá, meu amor. – mexi as mãos para Brooke vir para o meu colo. Ela curvou seu corpinho e estendeu os bracinhos.

Harry colocou Brooke em meu colo que ficou entretida mexendo nos detalhes da minha blusa.

– Pronto. Agora fique quietinha, amor. – beijei sua cabeça com poucos fios de cabelos.

– Sua danadinha. – Harry beijou a nuca de Brooke e como consequência ela encolheu seu pescocinho por sentir cócegas.

– Sem vergonha. – sorri ao ver o olhar de Brooke em mim.

– Agora a mamãe também merece beijinho, não é, filha? – olhou Brooke e piscou para mesma.

A bebê ficou nos olhando enquanto Harry juntava nossos lábios, iniciando um selinho. Não demorou muito para sentirmos um dedinho no nosso meio e isso me fez rir ao separarmos nossos lábios.

– O que foi? Quer beijinho também, princesa? – Harry passou o indicador pelo seu narizinho.

Brooke riu dando seu típico gritinho no final e escondeu o rostinho em minha blusa, nos fazendo gargalhar.

– Vamos papar, amor? – beijei sua bochechinha rosada.

Ela negou com a cabeça e coçou os olhinhos deitando-se em meu peito.

My Little Girl • H.S. (Concluída) - EM CORREÇÃO -Onde histórias criam vida. Descubra agora