Capitulo 3

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  Ja estava frente a escola. Segurava firme a alça da minha mochila.

  Ja a noite eu via apenas as luzes que iluminavam o horizonte e os varios faróis que passavam pela rua.

- Ja vou, tchau Sarah, se cuida.-Bell diz sorrindo.

- Tudo bem, até.-ela sai e Robin para ao meu lado sorrindo.

- Sabe que eu te acompanharia mais estou sem carro e vou por outro caminho.

- Eu sei, não se preocupe.

- Não tem como não me preocupar!

  Sorri e ele depositou um beijo em minha bochecha. Em seguida ele sai sorrindo.

  Ando em passos largos até o ponto de ônibus, não gosto de andar sozinha, ainda mais a noite.

  Me sento no ponto e logo um carro para frente ao ponto de ônibus. Senti um frio gelado na barriga. Os farois fizeram com que eu precisasse cobrir meu rosto com uma das minhas mãos

  De repente o vidro do carro é abaixado e logo vejo um semblante sorridente.

  Nem sabia que ele tinha um carro.

- Ei gata, quanto cobra?-ele disse como se eu estivesse marcando ponto.

- Quer uns tabefes seu garoto rerardado?-ele riu.

- Garoto não, sou um homem.

- Você é um garoto infantil.-murmurei.

- Quer que eu te leve até sua casa? É perigoso ficar sozinha a esta hora.- ele diz com um sorriso de canto a canto.

- E desde quando se importa? Pensei que me quisesse longe!

- Não me importo, e quero você longe, mais não acho seguro.-diz com um olhar de desdem.

- E isso não é se preocupar?

- Não, prefere ficar ai correndo risco?

- Hum...o ônibus ja irá chegar!

- Você não deve assistir o noticiário, os motoristas estão em greve, hoje não tem ônibus.

  Suspirei pesadamente. Ele sorri e abre a porta do carro.

- Saiba que se eu quisesse te fazer mal, ja teria feito!-diz me fazendo revirar os olhos.

- Tudo bem, mais se tentar algo eu te chuto entre as pernas!

- Tudo bem garota violenta.

  Entramos em seu carro e logo ele da a partida.

  Ficamos em silêncio, ninguem dizia uma única palavra, acho que nem tinhamos mesmo sobre o que conversar.

  Ele para frente ao meu prédio e antes que eu abra a porta do carro ele segura em minha mão.

- Não vai nem me dizer o seu nome?-ele diz sorrindo. nossa.. que... sorriso.

- Agora esta interessado?

- Me chamo Marco.

- Então, obrigada..Marco.

  Abro a porta e saio do carro, ele sai e antes que eu passe pelo portão ele fica ao meu lado.

- Podemos nos encontrar amanhã? Menina sem nome.

- Não, obrigada.

- As dez no bar a frente da escola.

- Não vou a bares!

- Então até amanhã, tchau princesa!

- Princesa?

  Ele entra no carro e logo da a partida. Reviro os olhos e entro pelo portão.

  " Idiota, não entende a palavra "não", que irritante.."-penso.

  Falo com o porteiro desejando-lhe boa noite e vou ao elevador.

  Seleciono meu andar e espero que o elevador pare.

  "O que esta acontecendo com ele?"

  Saio do elevador e vou ao meu apartamento. Ganhei esse apartamento quando ganhei essa vaga na faculdade. Sei que já falei mais sempre fico feliz em dizer isso.

  Minha mãe mora em uma outra cidade de São Paulo, uma cidade bem movimentada.

  Aqui é mais calmo, mais tranquilo, tenho menos medo de andar na rua.

  Me jogo na minha cama cansada. Olho em direção a janela aberta e ando até ela.

  Me debruço na janela e vejo que poucas crianças brincavam de esconde-esconde na rua. Eu gostava de brincar na rua. a noite.

  De repente uma cena me deixou meio chocada. Ele, Marco, estava correndo atraz das crianças. Brincava como uma criança alegre.

  Era tão fofo, eu continuei olhando por mais alguns minutos até que ele parou de brincar, ele estava apanhando das crianças, literalmente.

  Vi o carro sair e relembrei dele brincando, ele parece uma criança. Tão infantil.

  Depois de poucos tempo fecho a janela e vou ao banheiro tomar meu banho.

  Estava cançada, esse dia foi bem dificil. Se ele pensa que vou me encontar com ele esta muito enganado.

  Não sou tão fácil. Eu não vou cair nessa, não sou da lábia dele.







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