Capitulo 63

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  Já era por volta das sete da noite. Aquela sensação de estar sendo vigiada não saiu da minha cabeça.

  Tenho certeza que alguém estava nos vigiando no parque.

- Sarah o que é? Ainda com isso na cabeça?

- Marco eu tenho certeza disso!

- Não pode ter 100% de certeza já que não achamos ninguem, eu olhei tudo em volta não tinha ninguém suspeito ou conhecido nos olhando!

- Não pode ter 100% de certeza!

- Nem você!

- É mais eu sei e pronto!

- Tabom senhora dona da verdade.-revirei os olhos e fui para o meu quarto.

  Me aproximei da janela e observei pela mesma o movimento na rua. Estava preocupada.

- Sarah.. deixa disso.

- Não vou, e mesmo que não acredite, vou continuar preocupada!

- Relaxa amor, eu estou aqui para proteger vocês dois.-eu sorri.

- Meu herói.-ele sorriu.

- Vamos comer sua chatinha.-eu sorri e ele segurou na minha mão me puxando na direção da cozinha.

  É... ele não acredita em mim.

[...]

  Era por volta das duas da manhã, estava sem sono e rolava de um lado para outro na cama.

  Marco havia saido para resolver alguma coisa. Claro que fiquei deconfiada!!!

  Ouvi meu celular tocar, atendi e ouvi a voz do Marco.

- Oi amor, perdoa te acordar.

- Estava acordada, o que foi?

- Pode vir abrir pra mim? Esqueci as chaves lá em casa e esse porteiro que não vai com a minha cara não tira o olho de mim e por isso não posso pular o portão.. vem.. please.-disse bem fofo.

- Ta Marco, eu já desço.

- Valeu amor você é dez!

  Eu ri comigo e peguei as chaves, saí e peguei o elevador.

  Logo que cheguei a portaria eu vi Severino de olho no Marco que fazia caretas tentando fazer ele rir ou pelo menos sorrir.

  Falei com Severino e abri o portão, Marco sorriu e me olhou sorrindo.

- Puts amor, esqueci as sacolas lá em casa.

- Sacolas?

- É.. lembra que disse que estava com vontade de comer...

- Você foi comprar? A essa hora?

- Fui.. fiz mal?

- Awn, obrigada lindo.-falei e ele abraçou minha cintura.

- Eu vou correndo lá em casa, não demoro.-disse dando um beijo em meus lábios. Eu sorri e ele entrou no carro, logo saiu.

  Fechei o portão e vi uma sacola de lixo ali, poxa custava ter posto pra fora??

  Coloquei a sacola no latão ao lado da guia e de repente ouvi um som alto. Tal como um disparo.

  Eu apenas senti algo estranho. Algo que nunca havia sentido, em seguida senti algo escorrer por minha boca, o gosto era estranho. Toquei minha boca e vi o que era em minha mão.

  * Marco * 

  Havia acabado de chegar em casa, coloquei as sacolas dentro do carro e peguei as chaves da casa dela.

  Entrei no carro feliz, desde que ela voltou tem tudo sido ótimo. Tenho amado cada instante.

  Antes de ligar o carro eu vi uma ambulância seguida de duas viaturas.

  Estava indo na mesma direção que a casa de Sarah.

  Senti minha barriga gelar. Um medo forte se estendeu por meu corpo. Ela esta bem, tenho certeza que esta.

[...]

  Andando em passos rapidos pelo corredor frio daquele hospital eu tentava me manter calmo, mais parecia impossivel.

  Não acredito que Carla teve coragem de fazer aquilo, por ciumes, mesmo sabendo que amo Sarah, ela tentou mata-la.

  Mais quando viu que havia acertado paralisou de medo e antes de correr o segurança do prédio pegou ela.

  Vi Diego e Natalia (irmã de Sarah) acompanhada de Arlei. Pareciam tensos e aquela era a ala de cirurgia.

- Natalia! Onde ela esta? Esta tudo bem?-falei e ela se levantou mais antes de dizer algo Diego me derrubou com um soco.

- A CULPA É SUA SEU FILHO DA MÃE!

- Calma Diego! Deixa pra mim tambem!-Arlei falou mais Natalia os empediu de continuarem me esmurrando.

- Porra, ta virando costume já!-falei me levantando.

- O ferimento foi serio ela esta na cirurgia, precisam tirar a bala e parar o sangramento.

- Onde acertou?

- A garota que atirou não teve força pra segurar a arma e deu dois tiros, um de propósito e o outro acidental, com o impulsso. Um acertou a perna de raspão, a outra...

- A outra acertou onde Natalia!?

- Eu sinto muito por isso Marco.-ela disse com os olhos marejados.







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