Capitulo 59

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* Marco *

Pela manhã, havia preparado um café da manhã bem recheado para ela.

A mesa estava bem bonita, vi ela descer as escadas toda vestida e pronta para sair, ela pegou sua bolsa e eu corri a sua frente empedindo que ela saísse.

- Onde pensa que vai?

- Não penso, eu vou.

- Para onde?

- Te interessa?

- Por que esta falando assim? Acabamos de tran...

- Não precisa ficar falando isso, Marco eu ainda não confio totalmente em você e nada vai mudar isso.

- Sarah, me deixa recuperar sua confiança, sabe que eu te amo, amo você e essa criança.-eu sorri e ela desviou o olhar.

" Fazemos amor e ela vai embora assim?? " - Penso.

- Você não pode ir!

- E você não pode me empedir!

- Fica e toma café comigo Sarinha, pensa em mim tambem linda.

- E você pensava em mim quando saia correndo atrás daquela vagabunda?

- Sarah, eu te amo, não precisamos lembrar dela.

- Eu nunca esqueci.

- Eu te ajudo a esquecer amor.-falei segurando nas mãos dela.

- Eu estou cansada de ter que esquecer tudo, sempre me manda fazer isso.

- Por que esquecer é preciso para superar, vamos Sarinha, sabe como você é importante na minha vida.

Ela virou o rosto, ela queria mesmo ir embora e não estava conseguindo nem olhar na minha cara.

- Marco, já pode me soltar?-ela disse fria.

- Por que esta agindo assim? Quer que eu me ajoelhe e implore para que fique? Eu imploro Sarah!

Eu me ajoelhei e vi seus olhos marejarem, não sei agir com essa bipolaridade dela.

- Levanta.-ela disse e eu segurei firme em suas mãos pequenas comparadas as minhas.

- Fica, eu "tô" te implorando Sarinha, você prometeu que ia me dar uma nova chance!

- Eu nunca disse isso Marco.

- Olha o que acabamos de fazer naquele quarto amor, para com isso.- abracei sua cintura encostando minha testa na sua barriga, senti suas mãos em minha nuca e sorri.

- Eu te amo, sabia?-levantei minha cabeça e olhei para ela.

- Pode repetir?-falei olhando nos seus olhos e ela se abaixou se ajoelhando a minha frente.

- Eu te amo, não queria, mais amo demais.

Eu sorri e aproximei meu rosto do seu, ela fechou os olhos e sorriu. Rossei meus lábios nos dela sentindo seus lábios macios.

- Você é importante, me perdoa? De coração?

- De coração, eu.. eu te amo e quero tentar de novo...

Eu sorri contente e selei nossos lábios, ela levou as mãos a minha nuca e eu a deitei no chão.

Ela sorriu parando o beijo.

- Eu preciso ir.

- Só um café linda, e eu vou com você.-ela riu meiga.

- Não é lá uma boa idéia.

- Sarah, disse que iamos voltar!

- Tentar!

- Tanto faz..

- Meu irmão vem me visitar a noite, quero deixar a casa arrumada e preparar um jantar pra ele.

- Irmão? Você tem irmão?

- Er... é bem complicado.

- Tenho bastante tempo Sarinha.

- Mais eu não.-ela se levantou.

- Antes vai comer. Esse seu irmão sabe da gravidez?

- Acho que sim... se não soubesse.. não iria querer me ver de novo.

- O que aconteceu?

Ela suspirou e eu me levantei ficando a frente dela.

- Vamos comer e daí vai me contando.-falei segurando seu rosto e deixando um beijo rapido em seus lábios.

Nos sentamos a mesa e ela se serviu em silêncio. Que bipolaridade.

- Vai falar ou ta dificil?

- Se eu quiser não falo!

- Poxa.. que bipolar ein?

- Ah... gravidez.-murmurou.

Eu ri e me curvei sobre a mesa dando um beijo em seus lábios.

- Até gravida fica linda amor, me fala do seu maninho.-falei tomando meu café.

- Ele tem 23, e fez péssimas escolhas na vida e por causa dessas escolhas, ele pediu para esquecermos que ele existia.-ela disse um pouco triste.

- Ele é drogado?

- Não sei, ele nunca falou, apenas se afastou. Agora me mandou uma mensagem e disse que queria mudar e voltar a cuidar de mim.

- Eu já cuido de você minha pequena.

- Cuida, e se me trair de novo, saiba que não vai ter segunda chance e eu sumo com essa criança.

- Sem ameaças, não vai rolar outro erro mô.

- Espero.-eu sorri.

Ela se levantou e levou seu copo a pia, quando passou proximo a mim eu a puxei fazendo ela sentar em meu colo.

- Marco!

- Esta tão linda, Sarah, você melhora a cada dia, olha esses seios linda.-falei pondo os dois dedos no decote dela e puxando para ver um pouco dos seus seios.

- Deixa disso, solta.

- Tira.

- Não vou tirar.

- Então deixa que eu tiro.-falei beijando seu pescoço e sentindo o cheiro bom do seu cabelo.

- Para Marco eu tenho que ir.

- Fica, eu te levo de carro e cozinho se quiser.

- Eu me viro, tchau seu bobo.-ela se levantou.

- Nada de tchau, eu vou te levar.

- hm.. que prestativo.

- Em varios sentidos.

- Que pervertido.-disse sorrindo.

- Vamos?

- Vamos.-ela sorriu e eu beijei seus lábios.

Fomos juntos até o carro e eu sorri para ela, mais uma chance, não vou vacilar.

Virei para olhar em seus olhos e ela acariciou meu rosto.

Ela sorriu, tao linda. Senti ela beijar meus lábios com calma e não soube reagir, apenas quis senti-la.






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