Capitulo 50

10.6K 539 14
                                    

  Estavamos na estrada já fazia meia hora. Ela parecia entediada.

  Mesmo que estejamos conversando e ela entretida, sei que ela odeia ficar muito tempo sem nada para fazer.

- Já chegamos?

- Não.

- Já chegamos?-após cinco minutos.

- Não.

- Já chegamos?-após dez segundos.

- Sarah quando chegarmos eu aviso!-disse tantando não ser rude.

- Marco, onde estamos indo?

- Segredo.

- Marco, me diz.-ela disse e eu sorri.

- Não vou dizer, é segredo.

- Amor.

- Não adianta, não vou dizer.

- Chato.

- Linda.

- Marcoo.. estou curiosa.-ela falou e eu parei o carro.-O que foi agora? Assim não chegaremos nunca.

- Já estou cansado de ver você fazer bico a viajem toda!-ela abaixou o olhar.

- Des...-a empedi de continuar selando nossos lábios em seguida.

- Estou cansado de ver esses lábios e não poder beija-los!-ela sorriu.

- Nada te empede, mais quero chegar logo.-ela selou nossos lábios em seguida.

- Ah mais agora quero mais alguns beijos.-disse e a puxei a fazendo sentar em meu colo.-Agora esta bem melhor.

- Pervertido.-disse e eu a puxei mais ao meu corpo para ela não acabar tocando a buzina.

- Esta tão linda.

- Obrigada, você também esta lindo.-disse acariciando meus cabelos.

- Amor, me beija.-falei e ela sorriu meiga, em seguida selou nossos lábios.

  A apertei contra meu corpo e me concentrei em sentir seu sabor, mais em segundos ela afastou seu rosto do meu.

- Vamos logo.

- Ah mais um pouquinho.

- Diz onde vamos e eu posso pensar no seu caso.-ela sorriu.

- Ah nada disso, vamos então, mais lá eu quero muitos beijos seus.

Ela sorriu e se sentou no banco do passageiro. Vi meu celular vibrar e o peguei. Eram aqueles.... seres humanos miseraveis.

- Não vai atender?

- Não Sarah, eu disse que hoje seria apenas eu e você.-ela sorriu e selou nossos lábios.

- Estou gostando disso, agora comece a dirigir!-disse sorridente e colocou o cinto de segurança.

  Sarah //

  Estava vendada e sendo guiada por ele, nem imagino onde estava sendo levada. Isso era assustador.

- Quase lá!-ele falou em um tom animado.

- Onde estou?

- Espere, apressadinha.

  Logo ele me fez parar, senti ele ficar atraz de mim e em seguida ele soltou a venda, quando a tirou eu pude ver onde estavamos.

  Era um lugar lindo, com muitas arvores, flores, eu me senti satisfeita.

- Sei que gosta dessas coisas.-eu sorri e o abracei.

- Eu amo, mais ainda nao sei o que vamor fazer.

- Vamos fazer varias coisas então se prepare Sarinha.

- Pervertido.

- Não pense malicias sua poluida.

- Pera, eu que sou a poluida aqui?

- Vamos, ainda não chegamos.

- Então por que tirou a venda?

- Porque... não sei.-eu ri.

Voltamos a andar e enquanto ele me arrastava eu percebi que começavamos a andar pela areia, estavamos em uma praia, logo vi e ouvi o mar.

- Marco, o que fazemos em uma praia?-perguntei e ele riu.

Logo vi uma casa na praia, fiquei bem confusa agora.

Entramos na casa sem parar por nem um segundo, logo estavamos na sala da casa bonitinha.

- Marco, pode responder alguma das minhas perguntas?

- É só perguntar Sarinha.

- Onde estamos Marco?

- Numa casa na praia.

- Marco!

- Tabom eu aceito! Sou um mimado.-disse fazendo bico.

- Isso tudo é seu?

- Sim, ganhei de aniversario a uns dois anos.

- Nossa, as vezes a facilidade como você consegue as coisas me irrita.

- Ah nem tudo! Acha que foi facil te convencer que gostava de mim? Ein? Ein?

- Bobo, vai me mostrar a casa?

- Ô se vou! E já sabe onde quero te levar.

- Safado.-disse pondo os braços em volta do seu pescoço.

- Pervertida, eu me referi ao mar.-ele disse sorridente me fazendo rir.

- Você esta certinho demais hoje.-ele riu.

- Bom, ao tour!

  Ele sorriu e me puxou pela casa me mostrando cada cômodo.

  Ele nunca me falou sobre os pais, eu pensei que ele apenas tivesse uma casa bonita, não uma na praia. O que ele esta me escondendo? Sera que é sobre os pais? Ou apenas algo sobre ele?

Sera que os pais dele sao ricos? Poxa, já me sinto estranha.









EsqueceOnde histórias criam vida. Descubra agora