Capitulo 9

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Estava olhando para o vazio quando o sinal tocou avisando que era o recreio.

Minha cabeça estava voando e não percebi que acabei ficando sozinha na sala.

- O que faz ai?

Meu olhar vai de encontro ao seu. Ele se aproxima e levanta meu rosto segurando em meu queixo.

- Esta perdida Sarinha?

- Não me chame no diminutivo e não, estou bem encontrada!-falo me levantando.

- Só desconcentrada.

- É.

Ele sorri e andamos juntos em direção a porta mais ele me empediu pondo os dois braços no batente da porta, cada um de um lado.

- Estamos sozinhos, sua sala não tem câmeras...

- Não, me deixa passar.

- Vai ser rapido!-ele diz fechando a porta.

- Não estou a fim de ser flagrada, me deixa passar Marco, isso não é lug...

Ele me empede selando nossos lábios e segurando em minha cintura. Ele me faz andar de costas e em seguida me levanta me sentando sobre a mesa do professor.

Sentia suas mãos em minhas coxas e levo as minhas mãos aos seus ombros.

- Marco..a professora que vai vir sempre entra antes dos alunos.

- Não se preocupa, ninguen vai ver!

Sinto ele levantar meu rosto segurando em meu queixo assim tendo fácil acesso ao meu pescoço.

Levo minhas mãos a sua nuca puxando um pouco do seu cabelo.

Esse babaca mexe comigo, me descontrola. Até me esqueci do plano de ser dificil.

- Esta trancada, pode pegar a chave por favor?.-ouço a voz da professora atraz da porta e empurro Marco.

Desço da mesa e ando até a minha carteira.

- Se ela me pegar aqui...

- Calma, vamos inventar uma desculpa qualquer!

Olhei para ele meio descrente em sua resposta. A porta se abre e a professora nos olha confusa.

- O fazem aqui sozinhos e trancados?

- Nos trancaram aqui.-Marco diz.

- Viu quem foi?

- Não, eu estava ajudando ela dai trancaram a porta.

- Tudo bem, vão logo antes que o recreio acabe! E você Sarah, esta tudo bem?

- Estou bem sim, obrigada.

Saimos rapidamente deixando a professora sozinha na sala de aula.

Continuei andando com o coração na mão, ele ri e eu o olho meio descrente por sua calma.

- Foi bom enquanto durou, quer tentar de novo? Minha sala esta aberta e...

- Nada disso!-falo sem deixa-lo completar. ele ri.

- Amo seu jeitinho.-ele diz e me faz corar.

- Sei.

Entro na biblioteca e ele me segue. Paro frente a uma estante de livros e percebo seu olhar focado em mim.

- O que foi?

- Quer mesmo saber?

- Se eu perguntei.

- Tudo bem.

Ele segura na minha mão e me puxa para o fundo da biblioteca. Ele segura em meu rosto e sela nossos lábios.

O afastei sem deixar que o beijo continuasse por mais tempo.

- Ficou maluco?-sussurrei.

- Maluco por você!-ele diz levantando meu rosto com sua mão

- Muito bonito, usando a biblioteca para namorar? Marco eu ja conversei com você!

- Não estamos namorando!-falo escondendo a vergonha.

A mulher deu as costas e foi embora, depois de muito sermão.

- Babaca.-falo olhando para Marco.

- Baixinha.

- Gigante.

- Linda.

- Idi..-eu o olho e reviro os olhos, volto a andar mais ele me para

- Onde minha sogrinha mora?

- Você tem namorada?

- Gosto de uma menina que se recusa a assumir que gosta de mim.

- E quem seria ela?

- Ela é baixinha, irritante, linda e mesmo sendo estressadinha e argunhosa, é meiga e gentil quando quer.

- Hum..não conheço ninguem assim, vou indo, até!-falo e ele sorri.

- Como assim até?-diz me segurando pela cintura e colando meu corpo ao seu.

- Até a saída, se for me levar.

- Mais mal nos falamos.

- Claro, você nem me deixa falar.

- É porque você fala demais e age pouco!-diz apertando minha cintura contra o seu corpo.

- Eu devia me sentir ofendida?-falo olhando em seus olhos, seu olhar estava em meus lábios e nossos rostos proximos.

- Não, devia apenas prometer que, a noite, iria mostrar que estou errado.-me provoca

Eu coloco minhas mãos em sua nuca e selo nossos labios. Nunca o beijei assim, sem ele pedir. Bom, praticamente ele mandou uma indireta.

Senti ele encostar suas costas na parede e descer suas mãos as parando sobre minha bunda.

Parei o beijo puxando seu lábio inferior com meus dentes.

- Isso é provocação!-ele diz me fazendo rir, afastei meu corpo do dele e sorri.

- Até.

- Até.-diz bobo.

Votei a andar sorrindo, agora ele aprende a não duvidar de uma garota.

Ouço o som do sinal e subo até minha sala de aula.

Me sento em meu lugar e sorrio como uma idiota.

"Espero não me arrepender..."

" Sera que estanos indo rapido demais?"-penso confusa










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