Capitulo 22

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  Sarah 

  Ja estava a noite, ja me sentindo melhor eu resolvi ir visitar minha irmã.

  Aquele idiota do Marco sempre me faz sorrir, me faz sentir-me tão bem.

  Ontem, ele foi embora depois de errolar muito, me senti tensa quando ele tirou minha blusa. Eu fiquei assustada com aquilo.

  Depois de fazer um lanche eu peguei minha bolsa de lado e sai.

  Falei com o bom porteiro que pediu para que eu desce um abraço em minha irmão por ele.

  É um senhor tão bom e gentil, um bom amigo.

  Andei olhando os carros e as pessoas na rua enquanto lembrava de Marco.

  Assumo que odiei quando ele teve aquele ataque de ciumes. Odiei quando ele agi como se eu fosse uma bonequinha indefesa e inoscente.

  Henrique é um babaca, desde que ele voltou tem me atormentado. Ele tenta me convencer a aceita-lo, mesmo eu recusando.

  Ouvi altas risadas e uma música alta, era um bar que sempre ficava lotado de adolescentes, uma bar universitario. Nossa, eu falei como uma velha.

  Ja estava escuro, via varias pessoas bebendo e se pegando pelos cantos.

  Passei reto, não gosto daquele lugar. Ao passar por ali vi Henrique. O ignorei.

- Ei Sarah!-ele diz correndo até mim e segura em meu braço.

- Henrique me solta!

- Te soltar? Temos o que conversar bebê.-diz me puxando para um espaço entre dois prédios, não diria um beco.

- O que vai fazer? me larga não temos o que conversar!-falo mais ele me coloca contra a parede.

- Sarinha, você não foi me visitar ontem a noite.-diz olhando para os meus lábios.

- Henrique! Me larga, você esta bebado!-falo zangada.

- Ei, calma leoa, te acalmo em um segundo.-diz deslizando sua mão pelo meu braço.

- Henrique me larga!-falo tentando chuta-lo mais a posição deixava impossivel.

- Não finja que não quer.-ele diz beijando meu pescoço.

  Marco 

  Estava indo em direção ao prédio de Sarah quando vi o bar universitario.

  Ja frequentei muito aquele lugar. Agora, a noite, fica cheio de gatinhas novatas, mais larguei essa vida.

  Entrei no prédio dela e vi o porteiro que me parou.

- Veio falar com Sarah?

- Sim, ela ta lá?

- Não, ela acabou de sair, disse que ia visitar a irmã. Não sei como não se encontraram.

- Ela foi por ali?-falo apontando em direção ao bar.

- Sim.

- Valeu.-falo e saio correndo.

  Corri em direção ao bar movimentado, sei que ali é um lugar perigoso e nunca alguem como ela passaria despercebida. Estava escuro, tenho medo que façam mal a ela.

  Vi alguem ser puxado para um espaço entre dois prédios e corri até lá torcendo para que Sarah estivesse bem, ja na casa de sua irmã.

  Me aproximei do tal espaço e ali a vi, um cara a prensava contra a parede e beijava o pescoço dela, foi o suficiente para me deixar furioso.

  Puxei o rapaz e o joguei no chão, pulei em cima dele e o bati, bati com toda a raiva que estava guardada em mim.

  Ele me dava alguns socos, mais por estar bêbado ele nao me machucava. Eu pelo contrario, o deixei sangrando.

  Dois rapazes me seguraram me tirando de cima do cara machucado.

- Me larga!-gritei furioso.

  Então vi que Sarah parecia em choque, ela estava assustada enquanto encarava o cara caido no chão.

  Por estar mais calmo os rapazes me soltaram, me aproximei de Sarah que me olhou assustada. A abracei.

- Marco.

- O que aconteceu?-falo olhando em seus olhos. Prometi que mudaria, entao nao me exaltarei.

- E-Eu tive medo.

  Acariciei seu rosto.

- Vamos voltar ao seu apartamento.-falo a puxando na direção do predio.

  Em silêncio e de cabeça baixa ela me obedeceu. Chegamos ao seu apartamento e eu abri a porta, entramos e eu a guiei até o sofá.

  Ela se sentou e eu me sentei ao seu lado.

- O que houve? Ele te fez algo?-falo tentando nao parecer muito preocupado.

- Henrique me puxou para lá, ele queria me forçar a...-diz mais para e vira o rosto.

- Ele te tocou? Te machucou?-falo acariciando seu rosto. Estava preocupado, zangado, mas ainda sim tentava me manter calmo.

- Você chegou antes, obrigada.-eu a puxo e a abraço.

- Te amo.

- Te amo.

  Olhei em seus braços e por todas as outras partes de seu corpo que estavam a mostra, eu procurava algum machucado que ela não queira me contar.

  Vi apenas os chupões em seu pescoço, fiquei furioso, devia ter matado aquele cara.

- Arg..eu devia ter empedido que ele te tocasse, eu devia ter vindo mais cedo, ter te ligado para saber onde você pretendia ir! eu..eu..-falo andando de um lado para o outro.

- Não aconteceu nada mais sério, não se culpe pelo erro daquele idiota.

- Você conhece ele?

- Sim, ele que me mandava aquelas mensagens.

- Outro motivo para ter batido bem mais nele!

- Isso não adiantaria.-ela toca meu rosto e beija o canto da minha boca.

- Eu amo você, não quero que se machuque.

- Eu sei.-ela diz desanimada, aquilo deve ter mexido bem com ela.

- Vem, vamos tirar o cheiro dele de você!-a puxo em direção ao banheiro.












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