Esquece

Capitulo 11

  Paramos frente a uma grande casa. Seus muros eram gigantes e os portões brancos fechados, empediam que se visse como a casa era.

  Os muros possuiam arame farpado e não parecia facil de ser escalado.

- Vem, não precisa ter medo, não vou te morder!-ele diz abrindo o portão.

- Eu? Com medo de você me moder? Poupe-me.

Eu passei na sua frente e entrei pelos portões brancos e fechados.

Ele riu e logo estava atraz de mim me acompanhando.

Ele me provocava com olhares maliciosos e jestos inconfundiveis. Que carinha chato.-sorri comigo mesma.

A casa era linda, com a persistente cor branca, era uma casa bonita e mordena.

- Senta.-ele diz se jogando no sofá.

- Tudo bem, e o quer queria coversar?-pergunto me sentando no sofá.

- Eu?-ele diz se aproximando.

- Sim, disse que queria falar comigo. Você estava com um tom sério.

- Te assustei?-diz aproximando seu rosto do meu.

- Não, mais me preocupou.

Ele sorri e deixa um beijo molhado em meu pescoço.

- Se preocupa tanto assim comigo?-diz com um sorriso convencido.

- Não me preocupo.

- Ah, se preocupa sim.-diz beijando meu pescoço novamente, o afasto e vejo um olhar confuso vindo dele.-O que foi?

- Viemos conversar, qual é o assunto?

- Bom, você é minha namorada e não quero que fique andando com aquele ajudante de araque.-ele diz dando beijos envolventes em meu pescoço subindo aos meus labios.

- Espera, o que?-falo levantando e ficando a sua frente.

- Ele te olha torto, ele gosta de você e não quero que briguemos por um motivo tão idiota!

- Isso não é idiota, eu não vou abandonar minhas amizades só porque você quer!

- Mais Sarah, não vê? Ele vai acabar atrapalhando nossa relação.

- Que relação? Não somos nada.

- Que? Nada?

- Nada.

- Pensei que fossemos namorados!

- Só porque minha mãe disse isso não quer dizer que seja verdade!-cruzo os braços.

- Claro que é, mães sabem das coisas!

- Mais nisso ela errou. Não damos certo!

- Não? Vai dizer que não gosta disso.-diz abraçando minha cintura por traz e deixando um beijo em meu pescoço.-E disso.-diz ficando a minha frente e em seguida desliza sua mão por meu braço parando sobre minha perna, que ele, em seguida, levanta a altura da sua cintura.- E sei que adora isso!-diz e sela nossos lábios.

Por impulsso coloquei meus braços em volta do seu pescoço e senti ele me levantar, envolvi minhas pernas em sua cintura e logo sinto ele me deitar no sofá.

Sem parar o beijo ele desce sua boca roçando seus lábios no meu pescoço deixando um beijo ali, em seguida mais proximo ao decote da minha busa. O impesso.

- Marco.

- O que? Só quero te mostrar que temos uma relação!

- Uma relação confusa!

- Você é minha, minha namorada, minha amiga, minha vida, queira você ou não!

Ele volta a beijar meus lábios e eu o afasto sorrindo enquanto focava seus olhos castanho escuro.

- Eu...eu quero Marco, quero ser sua.

O que estou dizendo? Por que eu disse isso? Alguem me faz calar a boca! Preciso de uns tabefes bem dados! Ou uma frijideirada na cabeça!!!

Vejo-o sorrir, ele segura na barra da minha blusa a levantando mais novamente o impesso.

- Não desta forma.

- Ok, vamos com mais calma.

Sorri e ele sela nossos lábios, levo minhas mãos a sua nuca e sinto ele intensificar o beijo.

Depois de um filme e muitas gargalhadas vejo em meu celular que ja estava bem tarde. O vejo dormido tão meigo e acaricio seu rosto.

"Melhor não acorda-lo."

Deixo um beijo rapido em seus lábios e pego meu celular e a chave de casa.

- Ei, onde vai?-diz sonolento.

- Vou para casa.

- Dorme aqui.

- Melhor não.

- Fica.-diz me puxando e abraçando minha cintura. ele encosta sua cabeça em minha barriga. ele estava sentado no sofa e eu a sua frente em pé.

- Melhor eu ir logo, minha mãe esta aqui esqueceu?

- Esqueci, vou vestir uma camisa e dai te levo na casa da sogrinha!

- Ela não é sua sogra.

- É sim, não discuta comigo!-diz beijando o canto da minha boca.-Vou lá em cima espera aí.

Ele sobe as escadas rapidamente, sinto meu celular vibrar e vejo uma mensagem da minha mãe pedindo para que eu me apresse antes que fique muito tarde.

- Marco eu preciso ir logo!-grito olhando para a escada.

- Já desço.-ele grita do quarto.

Coloquei o celular no cós do short e as chaves no meu bolso. Saio da casa dele sorrindo.

Não sei o que esta acontecendo comigo. Meu lado rude parece estar diminuindo e o lado "cor-de-rosa", florindo mais ainda. Socorro não quero ficar rosaaaa!!!

Avistei a minha frente um grupo de rapazes. Me encomodo, parece que esqueço como se anda. E eles nao percebem o quanto são um encômodo.

Continuei andando em frente. Tentei não olhar para nenhum deles.

Passando por eles respirei aliviada, eles me olharam mais se mativeram em silêncio.

Um dos rapazes corre em minha direção e segura meu braço.

- Nossa que gata!-o cara diz assobiando. enquanto segurava em meu braço.

- O que disse?-ouço a voz de Marco que afasta o rapaz em um só empurrão.

- Disse que ela é uma gata, e bem gostosa aliáis!-diz e antes que Marco avance para cima do rapaz eu o empeço.

- Ele merece, mais não é preciso Marco!

- É sim, não adimito que falem assim de você!

- Vem vamos logo!

- Não, quero falar com você!-diz serio.-E você, se tocar nela ou dirijir um olhar que seja, estara ferrado!-diz e anda em direção a sua casa me puxando.

- A gente se vê delicia! Me chama quando o corno não tiver do lado!

- Tá, não consigo!-diz furioso e anda até o rapaz. Em um só soco o rapaz é derrubado e seus amigos aparecem para ajuda-lo enquanto riam.

Marco anda até mim e volta a me puxar em direção a sua casa.

vixi, la vem treta ....